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Divaldo Franco presente
na inauguração da
Associação Espírita
Francisco de Assis e do
Educandário Thales
Theisen
O fato registrou-se no
início de outubro na
cidade gaúcha de Santa
Cruz do Sul, onde o
conhecido orador voltou
a falar
Em tarde/noite memorável
foram inaugurados no dia
4 de outubro último a
Associação Espírita
Francisco de Assis e o
Educandário Thales
Theisen, localizados na
Rua Walmor Adolfo
Pocebon, 15, no Bairro
Faxinal, em Santa Cruz
do Sul (RS).
O público, que lotou o
amplo salão da
Associação Espírita,
pôde apreciar a
primorosa apresentação
musical levada a efeito
pela Camerata Filarmonia
sob a coordenação de
Sandra Mor. Suas
interpretações
provocaram calorosos
aplausos, tal foi a
beleza apresentada.
A mesa das autoridades
foi formada por Carlos
Junges, presidente da
Sociedade Espírita A
Caminho da Luz; Mirian
Ester Theisen, Diretora
do Educandário Thales
Theisen; Ênio Medeiros,
Presidente da Associação
Espírita Francisco de
Assis; e Divaldo Pereira
Franco, convidado de
honra e conferencista da
noite.
A Diretoria da Sociedade
Espírita A Caminho da
Luz parabenizou a
Associação Espírita
Francisco de Assis. O
Educandário Thales
Theisen acolhe,
atualmente, vinte
|
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Divaldo
entre
amigos
de Sta.
Cruz do
Sul |
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Associação
Espírita
Francisco
de Assis |
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Descerramento
da placa
inaugural |
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e cinco crianças
de três a seis
anos.
Divaldo Franco,
educador por
excelência,
utilizando-se da
conhecida
sentença “Toda
vez que se abre
uma escola,
fecha-se uma
penitenciária”,
de Victor Hugo,
e esta outra, de
Amélia
Rodrigues: “Educar
é salvar vidas,
construindo uma
sociedade
melhor”,
destacou a
importância da
educação na
construção de
uma humanidade
mais
responsável.
|
A incrível história de
Mary McLeod Bethune
Historiando os
acontecimentos que deram
origem, no século XIX,
ao Espiritismo, Divaldo
Franco apresentou os
fatos que despertaram a
atenção para os
fenômenos espirituais e
aqueles outros que
enalteciam o
materialismo dialético,
chegando à fenomenal
codificação da Doutrina
Espírita, discorrendo
sobre cada uma das obras
que a compõem e
salientando que a
Doutrina Espírita é
educadora.
Enaltecendo os eminentes
educadores Johann
Heinrich Pestalozzi
e Maria Montessori,
Divaldo Franco descreveu
a saga de sucesso de uma
mulher negra, filha de
escravos da Carolina do
Norte/EUA, que se chamou
Mary McLeod Bethune.
Vencendo todo o
preconceito e aceitando
as oportunidades que lhe
foram dadas, Mary Jane –
como era chamada na
infância – saiu do
analfabetismo para
tornar-se uma educadora
de reconhecido sucesso,
tendo educado mais de
dez milhões de negros e
fundado inúmeras
escolas, uma
universidade e uma
faculdade de medicina.
Mary Jane tornou-se, por
isso, um marco na
educação mundial.
Fazendo referências a
Thales Theissen,
Pestalozzi, Montessori,
Francisco de Assis e
Jesus, o maior Mestre em
Educação, o dedicado
conferencista apresentou
caminhos de sucesso e de
estímulo, pois que no
futuro a humanidade da
Terra estará liberta de
determinadas mazelas
sociais e de saúde.
Vivemos momentos de
transição. Hoje abre-se
uma escola para se
fechar mais adiante uma
penitenciária.
No final, com o Poema de
Gratidão, de Amélia
Rodrigues, Divaldo
encerrou sua
conferência, encantando
e cativando o público
que, em gratidão,
aplaudiu-o
calorosamente, de pé. Em
seguida, envolvidos
todos em dúlcidas
harmonias e esperanças,
as pessoas presentes
acompanharam, no hall, o
descerramento da placa
inaugural.
O minisseminário O
Amor como Solução
As atividades em Santa
Cruz do Sul prosseguiram
no dia 5 de outubro.
Logo que chegou ao
Centro de Eventos “InSide”,
para ministrar o
minisseminário O Amor
como Solução,
Divaldo Franco foi
entrevistado pela
RBSTV-Santa Cruz do Sul,
quando respondeu a
diversas perguntas sobre
a crise moral, guerras,
violência, as migrações
no Oriente/Europa, a
educação e o amor como
meta a ser conquistada
por cada indivíduo.
O minisseminário foi
promovido, em parceria,
pela Sociedade Espírita
A Caminho da Luz e a
Associação Espírita
Francisco de Assis, com
a colaboração de outras
instituições leigas.
Compuseram a mesa
diretiva Carlos Junges,
presidente da Sociedade
Espírita A Caminho da
Luz; Francisco Ferraz
Batista, da Assessoria
Jurídica da Federação
Espírita Brasileira;
Ênio Medeiros, da
Associação Espírita
Francisco de Assis; e o
conferencista Divaldo
Franco.
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Dados os componentes
neuronais de que se
reveste o cérebro
humano, e utilizando-se
de uma sentença do Dr.
Bernie Siegel, conhecido
cancerologista, autor do
best-seller Amor,
Medicina e Milagres,
que escreve sobre a
relação entre o paciente
e o processo de cura e
como ele se manifesta ao
longo da vida, Divaldo
Franco abordou as
questões que
desencadeiam os
processos de melhora da
saúde ou cura de doenças
com a utilização,
também, da prática do
amor e do autoamor. Os
psiquiatras modernos
asseveram que quem ama
não adoece. A prática do
amor é, portanto, a
terapêutica ideal para
uma vida saudável.
A humanidade vive uma
crise, cuja raiz é de
ordem moral. A vida deve
possuir um sentido
ético/moral elevado,
dignificando o ser
humano. O homem vive no
afã de ser feliz
condicionando-se a
determinados fatores.
A meta da vida é o
estado de paz
Aludindo ao pensamento
de Mahatma Gandhi, líder
da independência da
Índia e da libertação
dos paquistaneses, que
asseverava: todo aquele
que lograr alcançar o
mais elevado nível de
amor será capaz de
neutralizar o ódio de
milhões de criaturas
humanas, destacou a
importância do amor na
vida do ser humano. A
meta da vida é o estado
de paz. Já Carl Gustav
Jung afirmava que a meta
da vida é alcançar o
estado numinoso.
A Doutrina Espírita
indica a necessidade do
autoconhecimento, e para
atingir esse desiderato
deve, o homem, proceder
diariamente a uma
minuciosa análise das
atividades, pensamentos
e sentimentos, conforme
Santo Agostinho propõe
em O Livro dos
Espíritos, com
vistas a conhecer-se a
si mesmo. O amor é a
grande solução para
todos s problemas
humanos.
Léo Buscaglia, emérito
professor de psicologia,
em Nova Iorque/EUA,
tornou-se pioneiro ao
introduzir o estudo do
amor, ensinando-o dentro
da universidade. Uma de
suas obras, intitulada
Amor, tornou-se
best-seller na década de
1970. Carl Gustav Jung
afirmava que o amor é
como Deus: ele está
sempre presente em todos
os lugares. João, o
Evangelista, dizia que
Deus é amor. É dever de
cada um desenvolver-se
intelectual e
moralmente. Nunca fazer
às ocultas o que não tem
coragem de fazer às
claras. Quando o homem
alcançar o autoamor, por
extensão amará o
próximo.
Apoiando-se nos
ensinamentos do Dr. John
B. Watson, psicólogo,
Divaldo afirmou que a
primeira emoção do ser
humano foi o medo; a
segunda a ira; e a
terceira emoção o amor.
Destas três emoções
básicas se derivam todas
as demais. Na atualidade
o homem está superando a
razão para alcançar a
intuição. Afirmam os
Espíritos Nobres que o
homem superará as
expiações, ascendendo ao
mundo de regeneração.
Importantes mudanças dos
códigos genéticos, do
DNA, estão sendo
processadas para que as
gerações futuras possam
ficar livres de
patologias como o
Parkinson e o Alzheimer,
entre outras.
É hora de tentar o amor
Já estão reencarnadas
multidões de crianças
geniais, como está
demonstrado em inúmeros
casos ao redor do
Planeta, em diversas
áreas do conhecimento,
das artes e ofícios,
como o jovem indiano
Akrit Jaswal, nascido em
1993.
Voltando a citar o Dr.
Bernie Siegel, o
conferencista disse que
o amor cura o câncer e
que se a pessoa se
autoamar poderá reverter
o câncer. Quando a
criatura humana se ama
torna-se capaz de
modificar suas células.
Albert Einstein, em
carta a sua filha,
afirma que o amor é a
quinta força do
Universo. Todos vivemos
em um mundo de ondas, de
vibrações de
pensamentos. As provas e
expiações são processos
necessários à evolução
do homem. Há necessidade
de o homem deixar de
reagir e passar a agir.
É importante que o ser
humano construa a
legítima amizade,
desenvolvendo o autoamor,
nutrindo bons
pensamentos. Cada um é o
que pensa, assim como
não deve valorizar o que
não possui valor, deve
enriquecer-se de amor,
nutrindo, igualmente, o
amor aos que não os
amam. Quem ama goza de
bem-estar, de saúde.
Amar é ser útil, é fazer
do amor a grande
solução. Enriquecendo o
momento e ampliando o
entendimento, Divaldo
Franco narrou um fato em
que a protagonista
empreendeu mudança
radical, abandonando uma
vida de devassidão para
tornar-se cidadã
honrada, mãe de dez
filhos adotivos em um
lar construído sob a
égide do amor.
A essa altura do
minisseminário, as
emoções já estavam à
flor da pele. A harmonia
e a paz permeavam o
ambiente. A atividade se
tornou terapêutica.
Quem ama não perdoa,
pois que não se ofende.
A própria vida é o amor.
Diante de qualquer
problema, ame. É hora de
tentar o amor, não é
importante se o outro
não corresponda, o
importante é amar.
Depois de dizer as
palavras acima
reproduzidas, Divaldo
declarou o Poema da
Gratidão, de Amélia
Rodrigues, encerrando
dessa forma o
minisseminário, sob
caloroso e forte
aplauso, com todos de
pé.
Nota do autor:
As fotos que ilustram
esta reportagem são de
Jorge Moehlecke.
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