A
autoridade de
Jesus
– “Diga-nos,
que autoridade o
Senhor tem, para
fazer estas
coisas? Quem lhe
deu esta
autoridade?”
(Lucas, 20: 2).
Sabia o Senhor
onde a vaidade
dos homens
queria chegar.
Faziam-lhe
perguntas, não
exatamente para
aprenderem as
coisas Divinas,
mas para o
pegarem em
falta.
Sabendo disto,
respondeu-lhes
Jesus, com outra
pergunta que os
fez pensar:– “Também
eu vos farei uma
pergunta:
dizei-me, pois:
o batismo de
João era do céu
ou dos homens?”
Eles avaliavam
entre si,
dizendo: se
dissermos do
céu, ele dirá:
porque não
crestes nele? Se
dissermos dos
homens, todo o
povo nos
apedrejará, pois
estão
persuadidos de
ser João um
profeta. E
responderam não
saber de onde.
Disse-lhes
Jesus: –Nem
eu vos digo com
que autoridade
faço estas
coisas.
Tomemos por base
este
ensinamento. Nem
tudo o que vem
dos homens veio
para ficar, mas
tudo o que é de
Deus, por certo,
ficará nos
corações
daqueles que se
dispuserem a
aceitar suas
verdades
eternas.
A autoridade
assim descrita é
conquista
espiritual e não
material. Sem
esta conquista,
a autoridade não
passa, muitas
vezes, de
imposição. A
autoridade
decorrente da
moral elevada é
facilmente
sentida e
acatada, por vir
revestida de
amor. Por este
motivo Jesus era
seguido pela
multidão. O
diálogo entre
ele e os que o
seguiam era mais
de Espírito a
Espírito. Jesus
liderava,
naturalmente,
porque não
havia, na sua
personalidade, segundas
intenções, e por
isso era aceito
de coração
aberto.
O que dele
irradiava,
tranquilizava a
muitos.
Compreendiam
espontaneamente
que a verdade
estava com ele e
que ele estava a
serviço da causa
maior.
Sentiam-no muito
mais com o
coração do que
com a razão.
Seus
ensinamentos
mitigavam-lhes a
sede espiritual
e muitos o
aceitaram. Era a
luz sem sombras;
era o maior sem
exigências; era
o exemplo sem
solicitações;
era o perdão sem
amarguras.
Mestre de todos
os mestres,
convida-nos
ainda hoje a
conquistar essa
autoridade
natural.
Ensina-nos com o
seu Evangelho a
trilhar o
caminho da
doação de nós
mesmos.
Ao dizer que nos
amemos, pede-nos
que deixemos de
lado nosso
personalismo e
aprendamos a
compreender e a
desculpar a
todos os nossos
irmãos, a
socorrer sem
condicionalizar.
Fazendo assim,
seremos também
um dia
reconhecidos
pela autoridade
que emana do
amor. Do nosso
amor.