Conflitos
psicológicos
Tão fácil julgar
os conflitos
sentimentais que
surjam nos
outros!
Habitualmente, a
opinião pública
na Terra quase
que até agora,
em assuntos de
sexo, se
restringia a
entender e
aprovar os que
se davam ao
casamento e a
estranhar ou
reprovar os que
se mantinham em
celibato.
A evolução, no
entanto,
descortinou as
ciências
psicológicas da
atualidade e as
ciências
psicológicas
empreenderam o
estudo das
complexidades da
alma, quase a
lhe operarem o
desnudamento.
E os problemas
do sexo vão
sobrando em
escala
crescente.
Casados e
solteiros,
jovens e
adultos, quando
em lutas
emocionais
apresentam
distúrbios
afetivos e
impulsos
ambivalentes,
insatisfação e
carência de
ordem
sentimental,
dificuldades
através de
condições
inversivas e
fenômenos
diversos da
bissexualidade.
Sempre valiosa a
contribuição da
psicologia em
socorro de
quantos se
identificam no
mundo em
situação
paranormal, nos
domínios do
afeto,
particularmente
quando ensina
aos pacientes a
conquista da
autoaceitação.
Entretanto, sem
os princípios
reencarnacionistas,
definindo a
posição de cada
espírito segundo
as leis de causa
e efeito,
qualquer tipo de
assistência às
vítimas de
desajustes
psicológicos
resultará
incompleto.
Nesse sentido é
preciso recordar
que todas as
lesões afetivas
que tenhamos
imposto a alguém
repercutem sobre
nós, criando
lesões
consequentes e
análogas em
nosso campo
espiritual:
- esse terá
traumatizado
almas queridas
com os assaltos
da ingratidão e
se corporificou
de novo no plano
terrestre
suportando os
chamados
desequilíbrios
congênitos;
- aquele
provavelmente
haverá
precipitado
corações
sensíveis em
despenhadeiros
do sentimento e
renasceu
carregando
frustrações
sexuais
irreversíveis
para todo o
curso da própria
existência;
- outro
perseguiu
criaturas irmãs
do sexo oposto,
mergulhando-as
em desespero e
delinquência e
terá voltado à
Terra em
condições
inversivas;
- outros terão
solicitado a
própria
internação em
celas
morfológicas de
formação
contrária aos
seus impulsos
mais íntimos, de
modo a se
isolarem
transitoriamente
para o
desempenho de
tarefas
determinadas e
nem sempre
toleram as
provas e empeços
da própria
escolha;
- e outros
muitos ainda,
que impuseram
suicídios e
crimes, traições
e deserções a
pessoas que lhes
hipotecavam
integral
confiança,
retornam à
experiência
física sofrendo
tribulações
complexas que
variam conforme
o grau da culpa
com que
dilapidaram a
harmonia de si
mesmos.
Diante dos
nossos irmãos de
humanidade em
problemas
sexuais,
saibamos
administrar-lhes
amor e
esclarecimento
ao invés de
menosprezo ou
condenação.
Normalidade
física não quer
dizer no mundo
que os nossos
débitos das
existências
passadas fiquem
extintos.
Em razão disso,
muitas vezes, é
possível que
amanhã estejamos
rogando amparo
justamente
àqueles aos
quais hoje
estendamos
auxílio.
Encerrando os
nossos
apontamentos,
lembremo-nos de
que Allan Kardec
formulou a
questão número
202, em O
Livro dos
Espíritos,
indagando da
Espiritualidade
Superior quanto
à preferência
dos amigos
desencarnados,
ante o
renascimento no
mundo, a
perguntar para
que setor da
vida humana mais
se inclinavam:
se para o campo
de trabalho do
homem ou da
mulher.
E os mentores da
Codificação
Kardequiana
responderam
convincentes: -
Isso, na
essência, não
lhes importa.
Vale, sim, para
eles, acima de
tudo, a prova
que lhes compete
experimentar.
Do livro Na
Era do Espírito,
mensagem
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier. |