Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
18)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que recomenda André
Luiz no tocante à
oração?
Primeiramente, ele
enfatiza a importância
da oração no início e no
fim das reuniões
doutrinárias, porque,
segundo ele, a prece
“entrelaça os
Espíritos”. Quanto à
forma, ele recomenda
que, quanto possível,
abandonemos as fórmulas
decoradas e a leitura
maquinal das “preces
prontas”. Existe, diz
André Luiz, diferença
fundamental entre orar e
declamar.
(Conduta Espírita, cap.
26.)
B. No tocante à
atividade profissional,
que devemos esperar dos
médiuns?
Lembra-nos André Luiz
que o exercício natural
da mediunidade não exime
o médium da obrigação de
viver profissão honesta
na sociedade a que
pertence. Não pode haver
assistência digna onde
não há dever dignamente
cumprido.
(Conduta Espírita, cap.
27.)
C. Existem ambientes em
que devemos calar-nos
acerca dos fatos e dos
princípios espíritas?
Sim. A recomendação de
André é muito clara:
conversar sobre
fenômenos mediúnicos e
princípios espíritas
apenas em ambientes
receptivos. Há terrenos
que ainda não estão
amanhados para a
semeadura. Seria pura
perda de tempo falar ali
sobre Espiritismo.
(Conduta Espírita, cap.
27.)
Texto para leitura
227. Perante a oração
– Proferir a prece
inicial e a prece final
nas reuniões
doutrinárias,
facilitando-se, dessa
forma, a ligação com os
Benfeitores da Vida
Maior. A prece entrelaça
os Espíritos. (Conduta
Espírita, cap. 26.)
228. Quanto possível,
abandonar as fórmulas
decoradas e a leitura
maquinal das “preces
prontas”, e viver
preferentemente as
expressões criadas de
improviso, em plena
emotividade, na
exaltação da própria fé.
Há diferença fundamental
entre orar e declamar.
(Conduta Espírita, cap.
26.)
229. Abster-se de
repetir em voz alta as
preces que são
proferidas por amigos
outros nas reuniões
doutrinárias. A oração,
acima de tudo, é
sentimento. (Conduta
Espírita, cap. 26.)
230. Prevenir-se contra
a afetação e o
exibicionismo ao
proferir essa ou aquela
prece, adotando concisão
e espontaneidade em
todas elas, para que não
se façam veículo de
intenções especiosas.
Fervor d’alma, luz na
prece. (Conduta
Espírita, cap. 26.)
231. Durante os
colóquios da fé,
recordar todos aqueles a
quem tenhamos melindrado
ou ferido, ainda mesmo
inconscientemente,
rogando-lhes, em
silêncio e a distância,
o necessário perdão de
nossas faltas. Os
resultados da oração,
quanto os resultados do
amor, são ilimitados.
(Conduta Espírita, cap.
26.)
232. Cancelar as
solicitações incessantes
de benefícios para si
mesmo, centralizando o
pensamento na
intercessão em favor dos
menos felizes. Quem ora
em favor dos outros,
ajuda a si próprio.
(Conduta Espírita, cap.
26.)
233. Controlar a
modulação da voz nas
preces públicas, para
fugir à teatralidade e à
convenção. O sentimento
é tudo. (Conduta
Espírita, cap. 26.)
234. Lembremo-nos sempre
da seguinte advertência
feita por Jesus: “Vigiai
e orai, para que não
entreis em tentação.”
(Mateus, 26:41.)
235. Perante a
mediunidade –
Reprimir qualquer
iniciativa tendente a
assinalar a mediunidade,
o médium ou os fatos
mediúnicos como
extraordinários ou
místicos. O intercâmbio
mediúnico é
acontecimento natural e
o médium é um ser humano
como qualquer outro.
(Conduta Espírita, cap.
27.)
236. Certificar-se de
que o exercício natural
da mediunidade não exime
o médium da obrigação de
viver profissão honesta
na sociedade a que
pertence. Não pode haver
assistência digna onde
não há dever dignamente
cumprido. (Conduta
Espírita, cap. 27.)
237. Precaver-se contra
as petições inadequadas
junto à mediunidade. Os
médiuns são companheiros
comuns que devem viver
normalmente as
experiências e as provas
que lhes cabem. (Conduta
Espírita, cap. 27.)
238. Por nenhuma razão
elogiar o medianeiro
pelos resultados obtidos
através dele,
lembrando-se de que é
sempre possível
agradecer sem lisonjear.
Para nós, todo o bem
puro e nobre procede de
Jesus-Cristo, nosso
Mestre e Senhor.
(Conduta Espírita, cap.
27.)
239. Ainda mesmo premido
por extensas
dificuldades, colocar o
exercício da mediunidade
acima dos eventos
efêmeros e limitados que
varrem constantemente os
panoramas sociais e
religiosos da Terra. A
mediunidade nunca será
talento para ser
enterrado no solo do
comodismo. (Conduta
Espírita, cap. 27.)
240. Conversar sobre
fenômenos mediúnicos e
princípios espíritas
apenas em ambientes
receptivos. Há terrenos
que ainda não estão
amanhados para a
semeadura. (Conduta
Espírita, cap. 27.)
241. Prosseguir sem
vacilações no consolo e
no esclarecimento das
almas, esquecendo
espinheiros e pedras do
vale humano, para
conquistar a luz da
imortalidade que fulgura
nos cimos da vida.
Desenvolver-se alguém
mediunicamente, a bem do
próximo, é ascender em
espiritualidade.
(Conduta Espírita, cap.
27.)
242. Fechando o capítulo
27, André Luiz
reproduziu a seguinte
revelação contida no
livro de Atos: “E nos
últimos dias acontecerá,
diz o Senhor, que do meu
espírito derramarei
sobre toda carne.”
(Atos, 2:17.)
(Continua no próximo
número.)