A casa espírita
Em O Livro
dos Médiuns,
no capítulo
XXIX, item 335,
Allan Kardec, o
codificador do
Espiritismo, nos
ensina: “Nos
agregados pouco
numerosos, todos
se conhecem
melhor e há
melhor segurança
quanto à
eficácia dos
elementos que
para eles
entram. O
silêncio e
recolhimento são
mais fáceis e
tudo se passa
como em
família“.
Com esse
ensinamento
aprendemos como
deve ser o
relacionamento
entre os
espíritas em
seus núcleos de
estudo e
trabalho.
Grandes ou
pequenos grupos?
O que atende
melhor os
anseios de
crescimento e
desenvolvimento
das
potencialidades
do “ser”?
Segundo
aprendemos com
Kardec, a Casa
Espírita deve
servir de
refrigério para
a alma; deve ser
o local onde se
busca harmonia
espiritual com a
amizade,
cordialidade e
fraternidade
reinante entre
os seus
participantes.
Grupo Espírita
sem alegria
entre os que
dele fazem parte
é luz mortiça
que não ilumina
a mente e nem
conforta o
coração.
O Espiritismo
sendo, como é, o
Consolador
Prometido por
Jesus, no
cumprimento da
sua missão de
consolar, tem
que contar com a
boa organização
dos Centros
Espíritas que
não deve ser
somente a casa
de tijolos e
pedras, mas
muito mais do
que isso, deve
ser o local onde
se reúnem para
estudar,
aprender e
depois colocar
em prática o
amor fraterno
entre os seus
participantes.
Kardec aconselha
que as Casas
Espíritas sejam
formadas por
grupos pequenos
em vez de
grandes grupos
que, pela
presença de
maior público,
não seja
possível o
exercício da
afetividade,
pois, se não
houver amor e
respeito mútuos
como amigos e
irmãos,
desenvolve-se
ambiente de
frieza afetiva e
por isso de
menor valor à
individualidade,
conquanto possam
prestar
relevantes
serviços à
divulgação
doutrinária.
É chegado o
tempo de nós
espíritas
colocarmos em
prática a
vivência dos
conceitos
fraternos e
afetuosos que
marcam a
excelência da
doutrina
Espírita.
Já passamos pela
fase da
curiosidade
através dos
fenômenos
físicos, os
quais provaram a
existência da
alma após a
morte; pela fase
do estudo e do
conhecimento da
filosofia
espírita; pelas
lutas contra a
incompreensão
que estão sendo
superadas; agora
é chegada a hora
da prática do
que aprendemos,
pois Jesus nos
alertou para a
“luz do mundo” e
o “sal da terra”
em alusão à
vivência dos
postulados do
amor e da
fraternidade,
virtudes que
deverão envolver
a todos, pois,
sem que elas
sejam vividas,
não acontecerá a
transformação
moral da
humanidade e
conseguintemente
a preparação da
Terra para o
advento do
sonhado mundo de
regeneração que
aguardamos,
segundo
ensinamentos
superiores.
Os atuais
diretores das
Casas Espíritas
precisam se
conscientizar da
necessidade de
se atentar para
essa primordial
fase da missão
do Consolador
Prometido,
fazendo da Casa
Espírita o porto
seguro para os
sofredores, os
desesperados e
de todos os que
preconizam a
preparação do
Mundo melhor.
Fiquemos
atentos,
companheiros e
dirigentes
espíritas. Muito
amor e trabalho
– este é o lema
da atualidade,
que deve ser
vivenciado,
iniciando sua
prática pelas
Casas Espíritas.