Extinção do mal
Bezerra de
Menezes
Na didática de
Deus, o mal não
é recebido com a
ênfase que
caracteriza
muita gente na
Terra, quando se
propõe a
combatê-lo. Por
isso, a
condenação não
entra em linha
de conta nas
manifestações da
Misericórdia
Divina.
Nada de
anátemas,
gritos, baldões
ou pragas.
A
Lei de Deus
determina, em
qualquer parte,
seja o mal
destruído não
pela violência,
mas pela força
pacífica e
edificante do
bem.
A
propósito,
meditemos.
O
Senhor corrige:
-
A ignorância com
a instrução;
-
O ódio com o
amor;
-
A necessidade
com o socorro;
-
O desequilíbrio
com o reajuste;
-
A ferida com o
bálsamo;
-
A dor com o
sedativo;
-
A doença com o
remédio;
-
A sombra com a
luz;
-
A fome com o
alimento;
-
O fogo com a
água;
-
A ofensa com o
perdão;
-
O desânimo com a
esperança;
-
A maldição com a
bênção.
Somente nós as
criaturas
humanas, por
vezes,
acreditamos que
um golpe seja
capaz de sanar
outro golpe.
Simples ilusão.
O
mal não suprime
o mal.
Em razão disso,
Jesus nos
recomenda amar
os inimigos e
nos adverte de
que a única
energia
suscetível de
remover o mal e
extingui-lo é e
será sempre a
força suprema do
bem.
Do livro
Brilhe vossa luz,
obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.