Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
19)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que diz André Luiz
com respeito à aplicação
de passes?
Ele nos pede que
lembremos que na
aplicação de passes não
se faz necessária a
gesticulação violenta,
nem a respiração
ofegante ou o bocejo de
contínuo. A transmissão
do passe, assevera André
Luiz, dispensa qualquer
recurso espetacular.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
B. Que pensar das
pessoas que pedem passes
todos os dias?
Elas devem ser
esclarecidas quanto à
inconveniência da
petição de passes todos
os dias, sem necessidade
real, evitando assim que
esse gênero de auxílio
se transforme em mania.
“É falta de caridade
abusar da bondade
alheia”, afirma André
Luiz.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
C. O que é realmente
importante nas
manifestações
fenomênicas?
Diz André Luiz que na
mediunidade o fenômeno
constitui o envoltório
externo que reveste o
fruto do ensinamento. É
preciso, pois,
descentralizar a atenção
das manifestações
fenomênicas havidas em
reuniões de que
participemos, para
deter-nos no sentido
moral dos fatos e das
lições.
(Conduta Espírita, cap.
29.)
Texto para leitura
243. Perante o passe
– Quando aplicar passes
e demais métodos da
terapêutica espiritual,
fugir à indagação sobre
resultados e jamais
temer a exaustão das
forças magnéticas. O bem
ajuda sem perguntar.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
244. Lembrar-se de que
na aplicação de passes
não se faz precisa a
gesticulação violenta, a
respiração ofegante ou
bocejo de contínuo, e de
que nem sempre há
necessidade de toque
direto no paciente. A
transmissão do passe
dispensa qualquer
recurso espetacular.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
245. Esclarecer os
companheiros quanto à
inconveniência da
petição de passes todos
os dias, sem necessidade
real, para que esse
gênero de auxílio não se
transforme em mania. É
falta de caridade abusar
da bondade alheia.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
246. Proibir ruídos
quaisquer, baforadas de
fumo, vapores
alcoólicos, tanto quanto
ajuntamento de gente ou
a presença de pessoas
irreverentes e
sarcásticas nos recintos
para assistência e
tratamento espiritual.
De ambiente poluído,
nada de bom se pode
esperar. (Conduta
Espírita, cap. 28.)
247. Interromper as
manifestações mediúnicas
no horário de
transmissões do passe
curativo. Disciplina é
alma da eficiência.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
248. Interditar, sempre
que necessário, a
presença de enfermos
portadores de moléstias
contagiosas nas sessões
de assistência em grupo,
situando-os em regime de
separação para o socorro
previsto. A fé não
exclui a previdência.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
249. Quando oportuno,
adicionar o sopro
curativo aos serviços do
passe magnético, bem
como o uso da água
fluidificada, do
autopasse, ou da emissão
de força socorrista, a
distância, através da
oração. O Bem Eterno é
bênção de Deus à
disposição de todos.
(Conduta Espírita, cap.
28.)
250. Do Evangelho
segundo Marcos, André
reproduziu o seguinte
trecho: “E rogava-lhe
muito, dizendo: — Minha
filha está moribunda;
rogo-te que venhas e lhe
imponhas as mãos para
que sare, e viva.”
(Marcos, 5:23.)
251. Perante o
fenômeno – No
desenvolvimento das
tarefas doutrinárias,
colocar o fenômeno
mediúnico em sua
verdadeira posição de
coadjuvante natural da
convicção,
considerando-o, porém,
dispensável, na
construção moral a que
nos propomos. A Doutrina
Espírita é luz
inalterável. (Conduta
Espírita, cap. 29.)
252. Conduzir as
possibilidades de
divulgação do
Espiritismo, em qualquer
setor, no trabalho da
evangelização,
conferindo-lhe
preferência sobre a ação
fenomenológica. Ante os
imperativos da
responsabilidade moral,
todo fenômeno é
secundário. (Conduta
Espírita, cap. 29.)
253. Atingir outros
estados de compreensão
das verdades que nos
enriquecem a fé,
acatando as aspirações
dos metapsiquistas, dos
parapsicólogos e dos
estudiosos acadêmicos em
geral, sem, contudo,
comprometer-se,
demasiado, com os
empreendimentos que lhes
digam respeito. Viver
segundo o Evangelho —
eis a nossa necessidade
fundamental. (Conduta
Espírita, cap. 29.)
254. Jamais partilhar de
assembleias espíritas
visando unicamente a
sucesso espetacular. As
manifestações mediúnicas
não são a base essencial
do Espiritismo. (Conduta
Espírita, cap. 29.)
255. Descentralizar a
atenção das
manifestações
fenomênicas havidas em
reuniões de que
participe, para deter-se
no sentido moral dos
fatos e das lições. Na
mediunidade, o fenômeno
constitui o envoltório
externo que reveste o
fruto do ensinamento.
(Conduta Espírita, cap.
29.)
256. Fechando o cap. 29,
André Luiz transcreveu
esta advertência de
Paulo: “Irmãos, não
sejais meninos no
entendimento...” —
Paulo. (Coríntios,
14:20.)
(Continua no próximo
número.)