Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
20)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Para termos um sono
tranquilo, qual a
recomendação de André
Luiz?
Devemos prepará-lo por
meio da consciência
pacificada nas boas
obras, acendendo a luz
da oração, antes de nos
entregarmos ao repouso
normal. A inércia do
corpo – lembra-nos André
Luiz – não é calma para
o Espírito aprisionado à
tensão.
(Conduta Espírita, cap.
30.)
B. A respeito dos
sonhos, que atitude
tomar?
É
preciso encará-los com
naturalidade, sem nos
preocuparmos
aflitivamente com
quaisquer fatos ou
ideias que se reportem a
eles. Há mais sonhos em
vigília que no sono
natural. Existem
naturalmente diversos
tipos de sonhos, mas a
grande maioria deles se
originam de reflexos
psicológicos ou de
transformações relativas
ao próprio campo
orgânico.
(Conduta Espírita, cap.
30.)
C. Chamados a depor nos
tribunais humanos, como
devemos pautar-nos?
Em
harmonia com os
princípios evangélicos,
compreendendo, porém,
que os irmãos incursos
em teor elevado de
delinquência necessitam,
muitas vezes, de justa
segregação para
tratamento moral, do
mesmo modo que os
enfermos graves
requisitam
hospitalização para o
devido tratamento.
Diante das Leis Divinas,
somos juízes de nós
mesmos.
(Conduta Espírita, cap.
31.)
Texto para leitura
257.
Perante os sonhos
– Encarar com
naturalidade os sonhos
que possam surgir
durante o descanso
físico, sem preocupar-se
aflitivamente com
quaisquer fatos ou
ideias que se reportem a
eles. Há mais sonhos em
vigília que no sono
natural. (Conduta
Espírita, cap. 30.)
258.
Extrair sempre os
objetivos edificantes
desse ou daquele painel
entrevisto em sonho. Em
tudo há sempre uma
lição. (Conduta
Espírita, cap. 30.)
259.
Repudiar as
interpretações
supersticiosas que
pretendam correlacionar
os sonhos com jogos de
azar e acontecimentos
mundanos, gastando
preciosos recursos e
oportunidades da
existência em
preocupação viciosa e
fútil. Objetivos
elevados, tempo
aproveitado. (Conduta
Espírita, cap. 30.)
260.
Acautelar-se quanto às
comunicações inter
vivos, no sonho vulgar,
pois, conquanto o
fenômeno seja real, a
sua autenticidade é
bastante rara. O
Espírito encarnado é
tanto mais livre no
corpo denso, quanto mais
escravo se mostre aos
deveres que a vida lhe
preceitua. (Conduta
Espírita, cap. 30.)
261.
Não se prender
demasiadamente aos
sonhos de que recorde ou
às narrativas oníricas
de que se faça ouvinte,
para não descer ao
terreno baldio da
extravagância. A lógica
e o bom senso devem
presidir a todo
raciocínio. (Conduta
Espírita, cap. 30.)
262.
Preparar um sono
tranquilo pela
consciência pacificada
nas boas obras,
acendendo a luz da
oração, antes de
entregar-se ao repouso
normal. A inércia do
corpo não é calma para o
Espírito aprisionado à
tensão. (Conduta
Espírita, cap. 30.)
263.
Admitir os diversos
tipos de sonhos,
sabendo, porém, que a
grande maioria deles se
originam de reflexos
psicológicos ou de
transformações relativas
ao próprio campo
orgânico. O Espírito
encarnado e o corpo que
o serve respiram em
regime de reciprocidade
no reino das vibrações.
(Conduta Espírita, cap.
30.)
264.
Paulo recomendou a
Timóteo: “E rejeita as
questões loucas...” (II
Timóteo, 2:23.)
265.
Perante a pátria
– Ser útil e reconhecido
à Nação que o afaga por
filho, cumprindo
rigorosamente os deveres
que lhe tocam na vida de
cidadão. Somos devedores
insolventes do berço que
nos acolhe. (Conduta
Espírita, cap. 31.)
266.
No desdobramento das
tarefas doutrinárias, e
salvaguardando os
patrimônios morais da
Doutrina, somente
recorrer aos tribunais
humanos em casos
prementes e
especialíssimos.
Prestigiando embora a
justiça do mundo, não
podemos esquecer a
incorruptibilidade da
Justiça Divina. (Conduta
Espírita, cap. 31.)
267.
Situar sempre os
privilégios individuais
aquém das reivindicações
coletivas, em todos os
setores. Ergue-se a
felicidade imperecível
de todos, do pedestal da
renúncia de cada um.
(Conduta Espírita, cap.
31.)
268.
Cooperar com os poderes
constituídos e as
organizações oficiais,
empenhando-se
desinteressadamente na
melhoria das condições
da máquina
governamental, no âmbito
dos próprios recursos.
Um ato simples de ajuda
pessoal fala mais alto
que toda crítica.
(Conduta Espírita, cap.
31.)
269.
Quando chamado a depor
nos tribunais terrestres
de julgamento, pautar-se
em harmonia com os
princípios evangélicos,
compreendendo, porém,
que os irmãos incursos
em teor elevado de
delinquência necessitam,
muitas vezes, de justa
segregação para
tratamento moral, quanto
os enfermos graves
requisitam
hospitalização para o
devido tratamento.
Diante das Leis Divinas,
somos juízes de nós
mesmos. (Conduta
Espírita, cap. 31.)
270.
Nunca adiar o
cumprimento de
obrigações para com o
Estado, referendando os
elevados princípios que
ele esposa, buscando a
quitação com o serviço
militar, mesmo quando
chamado a integrar as
forças ativas da guerra.
Os percalços da vida
surgem para cada
Espírito segundo as
exigências dos próprios
débitos. (Conduta
Espírita, cap. 31.)
271.
Expressar o patriotismo,
acima de tudo, em
serviço desinteressado e
constante ao povo e ao
solo em que nasceu. A
Pátria é o ar e o pão, o
templo e a escola, o lar
e o seio de Mãe.
(Conduta Espírita, cap.
31.)
272.
Substancializar a
contribuição pessoal ao
Estado, através da
execução rigorosa das
obrigações que lhe cabem
na esfera comum. O
genuíno amor à Pátria,
longe de ser demagogia,
é serviço proveitoso e
incessante. (Conduta
Espírita, cap. 31.)
273.
Fechando o cap. 31,
André Luiz reproduziu a
conhecida advertência
feita por Jesus: “Dai a
César o que é de César,
e a Deus o que é de
Deus.” (Lucas, 20:25.)
(Continua no próximo
número.)