Apoio no lar
Com relação ao
suicídio
indireto,
conhecemos de
perto os
companheiros que
enveredam no
excesso de
drogas
psicoativas.
Não se acham
eles
circunscritos
aos resultados
do abuso de
substâncias
químicas
psicoalteradoras
que os
marginalizam em
sofrimentos
desnecessários.
Se atravessam as
barreiras da
desencarnação em
semelhante
desequilíbrio,
conservam no
corpo espiritual
os estigmas da
prática indébita
que os levou à
degeneração dos
seus próprios
centros de
força.
E podemos
afirmar que não
atingem o Mais
Além na condição
de trabalhadores
que alcançaram o
fim do dia,
agradecendo a
pausa de
descanso e sim
na posição de
trânsfugas de
sanatórios em
que lhes cabia
assistência mais
longa.
Alucinados e
dependentes das
drogas que não
souberam
respeitar,
demoram-se em
regimes de
reajuste e,
quando recobram
a própria
harmonia,
reconhecem-se
dilapidados por
si mesmos nos
mecanismos e
estruturas do
veículo
espiritual,
preparando-se
para
reencarnações
difíceis em que
o berço
terrestre lhes
servirá de cela
hospitalar.
Este é o quadro
que se nos
oferece hoje na
Terra quase como
sendo catástrofe
mundial nos dois
lados da vida
humana.
Todos sabemos
disso e todos
estamos
procurando os
melhores meios
de erradicar a
calamidade:
preceitos de
justiça que
controlem com
segurança o
fornecimento de
psicotrópicos;
apelos à
medicina para
que se lhes
dificulte a
indicação;
combate às
plantações de
vegetais
determinados,
quando estas
plantações lhes
facultam a
origem; ou
restrições
legais ao
fabrico de
semelhantes
agentes para que
se lhes reduzam
as facilidades
de acesso.
Entretanto,
lembramos ainda
um ingrediente
que pode e deve
ser chamado à
defesa geral
contra a
expansão do
hábito
pernicioso que
se vai
transformando
atualmente em
pandemia: o
Apoio no Lar aos
corações
fatigados ante
as provas e
desafios do
cotidiano.
A vivência da
compreensão
fraterna, que
assegura o
socorro
incansável da
tolerância
construtiva, é o
antídoto da
solidão e da
fuga através das
quais milhares
de criaturas
estão
encontrando o
processo
obsessivo e o
desequilíbrio, a
enfermidade e a
morte.
Através da
abnegação e da
renúncia, usa o
entendimento e a
bondade,
garantindo,
quanto possível,
a tranquilidade
e a segurança
dos seres que te
forem confiados
e estarás
vacinando o teu
próprio ambiente
contra as
manifestações de
quaisquer forças
negativas.
Não precisamos
conceituar aqui
os estragos e
arrasamentos de
natureza
psicológica,
decorrentes da
inconformação e
da violência nos
grupos sociais
ou domésticos a
que nos
vinculamos.
Serve e perdoa,
socorre e ajuda
sempre entre as
paredes do Lar,
sustentando o
equilíbrio dos
corações que se
te associam à
existência e, se
te interessas
realmente no
combate ao
suicídio e à
deserção,
reconhecerás os
prodígios que se
obtêm dos
pequenos
sacrifícios em
casa por bases
da terapêutica
do amor.
Do livro
Caminhos de
Volta, obra
mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier. |