Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
21)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. As forças naturais
podem contribuir para a
cura de determinadas
doenças?
Sim.
André Luiz sugere que as
apliquemos como
auxiliares terapêuticos,
reportando-se de modo
especial ao magnetismo
puro do campo e das
praias, ao ar livre e às
águas medicinais. Toda a
farmacopeia – lembra-nos
André Luiz – vem dos
reservatórios da
Natureza.
(Conduta Espírita, cap.
32.)
B. Perante os animais,
que conduta adotar?
Devemos abster-nos de
perseguir e aprisionar,
maltratar ou sacrificar
animais domésticos ou
selvagens, aves e
peixes, a título de
recreação, em excursões
periódicas aos campos,
lagos e rios, ou em
competições obstinadas e
sanguinolentas do
desportismo. Há
divertimentos que são
verdadeiros delitos sob
disfarce.
(Conduta Espírita, cap.
33.)
C. Os recursos
espirituais podem ser
utilizados no socorro
aos animais doentes?
Sim.
Para socorrê-los,
devemos usar os recursos
terapêuticos possíveis,
sem desprezar mesmo
aqueles de natureza
mediúnica que aplicamos
a nosso próprio favor. A
luz do bem deve fulgir
em todos os planos.
(Conduta Espírita, cap.
33.)
Texto para leitura
274.
Perante a Natureza
– De alma agradecida e
serena, devemos abençoar
a Natureza que nos
acalenta, protegendo,
quanto possível, todos
os seres e todas as
coisas na região em que
respiramos. A Natureza
consubstancia o
santuário em que a
sabedoria de Deus se
torna visível. (Conduta
Espírita, cap. 32.)
275.
Preservar a pureza das
fontes e a fertilidade
do solo. Campo ajudado,
pão garantido. (Conduta
Espírita, cap. 32.)
276.
Cooperar espontaneamente
na ampliação de pomares,
tanto quanto auxiliar a
arborização e o
reflorestamento. A vida
vegetal é moldura
protetora da vida
humana. (Conduta
Espírita, cap. 32.)
277.
Prevenir-se contra a
destruição e o
esbanjamento das
riquezas da terra em
explorações abusivas,
quais sejam a queima dos
campos, o abate
desordenado das árvores
generosas e o explosivo
na pesca. O respeito à
Criação constitui
simples dever. (Conduta
Espírita, cap. 32.)
278.
Utilizar o tesouro das
plantas e das flores na
ornamentação de ordem
geral, movimentando a
irrigação e a adubagem
na preservação que lhes
é necessária. O auxílio
ao vegetal exprime
gratidão naquele que lhe
recebe os serviços.
(Conduta Espírita, cap.
32.)
279.
Eximir-se de reter
improdutivamente
qualquer extensão de
terra sem cultivo ou sem
aplicação para fins
elevados. O desprezo
deliberado pelos
recursos do solo
significa malversação
dos favores do Pai.
(Conduta Espírita, cap.
32.)
280.
Aplicar as forças
naturais como auxiliares
terapêuticos na cura das
variadas doenças,
principalmente o
magnetismo puro do campo
e das praias, o ar livre
e as águas medicinais.
Toda a farmacopeia(1)
vem dos reservatórios da
Natureza. (Conduta
Espírita, cap. 32.)
281.
Furtar-se de mercadejar
criminosamente com os
recursos da Natureza
encontrados nas faixas
de terra pelas quais se
responsabilize. O
mordomo será sempre
chamado a contas.
(Conduta Espírita, cap.
32.)
282.
Em carta aos Coríntios,
Paulo lembrou: “Pois
somos cooperadores de
Deus”. (I Coríntios,
3:9.)
283.
Perante os animais
– Abster-se de perseguir
e aprisionar, maltratar
ou sacrificar animais
domésticos ou selvagens,
aves e peixes, a título
de recreação, em
excursões periódicas aos
campos, lagos e rios, ou
em competições
obstinadas e
sanguinolentas do
desportismo. Há
divertimentos que são
verdadeiros delitos sob
disfarce. (Conduta
Espírita, cap. 33.)
284.
No contacto com os
animais a que devote
estima, governar os
impulsos de proteção e
carinho, a fim de não
cair em excessos
obcecantes, a pretexto
de amá-los. Toda paixão
cega a alma. (Conduta
Espírita, cap. 33.)
285.
Esquivar-se de qualquer
tirania sobre a vida
animal, não agindo com
exigências descabidas
para a satisfação de
caprichos alimentares
nem com requintes
condenáveis em pesquisas
laboratoriais,
restringindo-se tão
somente às necessidades
naturais da vida e aos
impositivos justos do
bem. O uso edifica, o
abuso destrói. (Conduta
Espírita, cap. 33.)
286.
Opor-se ao trabalho
excessivo dos animais,
sem lhes administrar
mais ampla assistência.
A gratidão também
expressa justiça.
(Conduta Espírita, cap.
33.)
287.
No socorro aos animais
doentes, usar os
recursos terapêuticos
possíveis, sem desprezar
mesmo aqueles de
natureza mediúnica que
aplique a seu próprio
favor. A luz do bem deve
fulgir em todos os
planos. (Conduta
Espírita, cap. 33.)
288.
Apoiar, quanto possível,
os movimentos e as
organizações de proteção
aos animais, através de
atos de generosidade
cristã e humana
compreensão. Os seres da
retaguarda evolutiva
alinham-se conosco em
posição de necessidade
perante a lei. (Conduta
Espírita, cap. 33.)
289.
Fechando o cap. 33,
André Luiz consignou
esta célebre advertência
de Paulo: “Todas as
vossas coisas sejam
feitas com caridade”. (I
Coríntios, 16:14.) (Continua no próximo
número.)
(1)
Farmacopeia: coleção ou
repositório de receitas
de medicamentos básicos
ou gerais.