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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 440 - 15 de Novembro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 

 

Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 21)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. As forças naturais podem contribuir para a cura de determinadas doenças?

Sim. André Luiz sugere que as apliquemos como auxiliares terapêuticos, reportando-se de modo especial ao magnetismo puro do campo e das praias, ao ar livre e às águas medicinais. Toda a farmacopeia – lembra-nos André Luiz – vem dos reservatórios da Natureza. (Conduta Espírita, cap. 32.)

B. Perante os animais, que conduta adotar?

Devemos abster-nos de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo. Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce. (Conduta Espírita, cap. 33.)

C. Os recursos espirituais podem ser utilizados no socorro aos animais doentes?

Sim. Para socorrê-los, devemos usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplicamos a nosso próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos. (Conduta Espírita, cap. 33.)

Texto para leitura

274. Perante a Natureza – De alma agradecida e serena, devemos abençoar a Natureza que nos acalenta, protegendo, quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respiramos. A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível. (Conduta Espírita, cap. 32.)

275. Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo. Campo ajudado, pão garantido. (Conduta Espírita, cap. 32.)

276. Cooperar espontaneamente na ampliação de pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e o reflorestamento. A vida vegetal é moldura protetora da vida humana. (Conduta Espírita, cap. 32.)

277. Prevenir-se contra a destruição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das árvores generosas e o explosivo na pesca. O respeito à Criação constitui simples dever. (Conduta Espírita, cap. 32.)

278. Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentação de ordem geral, movimentando a irrigação e a adubagem na preservação que lhes é necessária. O auxílio ao vegetal exprime gratidão naquele que lhe recebe os serviços. (Conduta Espírita, cap. 32.)

279. Eximir-se de reter improdutivamente qualquer extensão de terra sem cultivo ou sem aplicação para fins elevados. O desprezo deliberado pelos recursos do solo significa malversação dos favores do Pai. (Conduta Espírita, cap. 32.)

280. Aplicar as forças naturais como auxiliares terapêuticos na cura das variadas doenças, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as águas medicinais. Toda a farmacopeia(1) vem dos reservatórios da Natureza. (Conduta Espírita, cap. 32.)

281. Furtar-se de mercadejar criminosamente com os recursos da Natureza encontrados nas faixas de terra pelas quais se responsabilize. O mordomo será sempre chamado a contas. (Conduta Espírita, cap. 32.)

282. Em carta aos Coríntios, Paulo lembrou: “Pois somos cooperadores de Deus”. (I Coríntios, 3:9.)

283. Perante os animais – Abster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo. Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce. (Conduta Espírita, cap. 33.)

284. No contacto com os animais a que devote estima, governar os impulsos de proteção e carinho, a fim de não cair em excessos obcecantes, a pretexto de amá-los. Toda paixão cega a alma. (Conduta Espírita, cap. 33.)

285. Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, não agindo com exigências descabidas para a satisfação de caprichos alimentares nem com requintes condenáveis em pesquisas laboratoriais, restringindo-se tão somente às necessidades naturais da vida e aos impositivos justos do bem. O uso edifica, o abuso destrói. (Conduta Espírita, cap. 33.)

286. Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar mais ampla assistência. A gratidão também expressa justiça. (Conduta Espírita, cap. 33.)

287. No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos. (Conduta Espírita, cap. 33.)

288. Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão. Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade perante a lei. (Conduta Espírita, cap. 33.)

289. Fechando o cap. 33, André Luiz consignou esta célebre advertência de Paulo: “Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade”. (I Coríntios, 16:14.) (Continua no próximo número.)
 

(1) Farmacopeia: coleção ou repositório de receitas de medicamentos básicos ou gerais.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita