Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
22)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Com relação ao corpo,
que nos recomenda André
Luiz?
Lembrando-nos que o
corpo é o primeiro
empréstimo que recebemos
na volta à carne, André
Luiz pede que cultivemos
a higiene pessoal,
sustentando o
instrumento físico qual
se ele fosse viver
eternamente. E adverte
que nos precatemos
contra tóxicos,
narcóticos, alcoólicos e
o uso demasiado de
drogas que viciem a
composição fisiológica
natural do organismo.
“Existem venenos, diz
ele, que agem gota a
gota.” (Conduta
Espírita, cap. 34.)
B. Como André Luiz
define o sexo?
O
sexo é uma fonte de
bênçãos renovadoras do
corpo e da alma; é a
sede de energias
superiores que o Criador
concede à criatura para
equilibrar-lhe as
atividades. Temos, por
conseguinte, o dever de
resguardá-la contra os
desvios suscetíveis de
corrompê-la. (Conduta
Espírita, cap. 34.)
C. Como devemos
considerar e enfrentar a
enfermidade?
A
enfermidade pode ser
considerada por
termômetro da fé. É
preciso, pois,
aproveitá-la como
período de lições,
sobretudo como tempo de
aplicação dos valores
alusivos à convicção
religiosa. Todo
sofrimento orgânico é
uma prova espiritual,
que não devemos recear,
mas aceitar e
compreender com
desassombro e
conformação. “A doença
pertinaz leva à
purificação mais
profunda”, assevera
André Luiz. (Conduta
Espírita, cap. 35.)
Texto para leitura
290.
Perante o corpo –
Cultivar a higiene
pessoal, sustentando o
instrumento físico qual
se ele fosse viver
eternamente,
preservando-se, assim,
contra o suicídio
indireto. O corpo é o
primeiro empréstimo
recebido pelo Espírito
trazido à carne.
(Conduta Espírita, cap.
34.)
291.
Precatar-se contra
tóxicos, narcóticos,
alcoólicos, e contra o
uso demasiado de drogas
que viciem a composição
fisiológica natural do
organismo. Existem
venenos que agem gota a
gota. (Conduta
Espírita, cap. 34.)
292.
Conduzir-se de modo a
não exceder-se em
atitudes superiores à
própria resistência, nem
confiar-se a
intempestivas
manifestações
emocionais, que criam
calamitosas depressões.
O abuso das energias
corpóreas também provoca
suicídio lento.
(Conduta Espírita, cap.
34.)
293.
Distinguir no sexo a
sede de energias
superiores que o Criador
concede à criatura para
equilibrar-lhe as
atividades, sentindo-se
no dever de resguardá-la
contra os desvios
suscetíveis de
corrompê-la. O sexo é
uma fonte de bênçãos
renovadoras do corpo e
da alma. (Conduta
Espírita, cap. 34.)
294.
Fugir de alimentar-se em
excesso e evitar a
ingestão sistemática de
condimentos e
excitantes, buscando
tomar as refeições com
calma e serenidade.
Grande número de
criaturas humanas deixa
prematuramente o Plano
Terrestre pelos erros do
estômago. (Conduta
Espírita, cap. 34.)
295.
Sempre que lhe seja
possível, respirar o ar
livre, tomar banhos de
água pura e receber o
sol farto, vestindo-se
com decência e limpeza,
sem, contudo, prender-se
à adoração do próprio
corpo. Critério e
moderação garantem o
equilíbrio e o
bem-estar. (Conduta
Espírita, cap. 34.)
296.
Por motivo algum,
desprezar o vaso
corpóreo de que dispõe,
por mais torturado que
ele seja. Na Terra, cada
Espírito recebe o corpo
de que precisa.
297.
Recomendou Paulo ao povo
de Corinto: “Glorificai,
pois, a Deus no vosso
corpo, e no vosso
espírito, os quais
pertencem a Deus”. —
Paulo. (I Coríntios,
6:20.)
298.
Perante a enfermidade
– Sustentar inalteráveis
a fé e a confiança, sem
temor, queixa ou
revolta, sempre que
enfermidades conhecidas
ou inesperadas lhe
visitem o corpo ou lhe
assediem o lar. Cada
prova tem uma razão de
ser. (Conduta
Espírita, cap. 35.)
299.
Com o necessário
discernimento, abster-se
do uso exagerado de
medicamentos capazes de
intoxicar a vida
orgânica. Para o serviço
da cura, todo
medicamento exige
dosagem. (Conduta
Espírita, cap. 35.)
300.
Desfazer ideias de temor
ante as moléstias
contagiosas ou
mutilantes, usando a
disciplina mental e os
recursos da prece. A
força poderosa do
pensamento tanto elabora
quanto extingue muitos
distúrbios orgânicos e
psíquicos. (Conduta
Espírita, cap. 35.)
301.
Sabendo que todo
sofrimento orgânico é
uma prova espiritual,
dentro das leis cármicas,
jamais recear a dor, mas
aceitá-la e
compreendê-la com
desassombro e
conformação. A
intensidade do
sofrimento varia segundo
a confiança na Lei
Divina. (Conduta
Espírita, cap. 35.)
302.
Aceitar o auxílio dos
missionários e obreiros
da medicina terrena, não
exigindo proteção e
responsabilidade
exclusivas dos médicos
desencarnados. A Eterna
Sabedoria tudo dispõe em
nosso proveito.
(Conduta Espírita, cap.
35.)
303.
Afirmar-se mentalmente
em segurança, acima das
enfermidades insidiosas
que lhe possam assaltar
o organismo, repelindo
os pensamentos e as
palavras de desespero ou
cansaço, na fortaleza de
sua fé. A doença
pertinaz leva à
purificação mais
profunda. (Conduta
Espírita, cap. 35.)
304.
Aproveitar a moléstia
como período de lições,
sobretudo como tempo de
aplicação dos valores
alusivos à convicção
religiosa. A enfermidade
pode ser considerada por
termômetro da fé.
(Conduta Espírita, cap.
35.)
305.
Fechando o cap. 35,
André Luiz reproduziu
conhecido convite
formulado por Jesus e
registrado pelo apóstolo
Mateus: “Vinde a mim,
todos os que estais
cansados e oprimidos, e
eu vos aliviarei”.
(Mateus, 11:28.) (Continua no próximo
número.)