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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 442 - 29 de Novembro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 19) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo baseia-se na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. O que o Espiritismo nos fala sobre a vida?

Segundo os ensinamentos espíritas, a vida é o resultado de todos esses movimentos que se entrecruzam sob mil ondulações, combinando mil variedades de forças e de coisas, desde o diamante adormecido no seio da mina, à planta que se eleva sôfrega para a luz, aos répteis que rastejam, aos pássaros que voam, aos animais e aos homens. E ela não se limita ao que existe na Terra. Todos esses movimentos, todas essas ondulações se exercem também nas alturas, nos espaços, nos céus do Universo inteiro. Por toda a parte está a vida, e até na própria morte ela se manifesta, porque a morte não é mais que um movimento de renovação, de transformismo para a perfeição. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.) 

B. Que agente é indispensável à vida tal qual a conhecemos?  

O princípio vital. Na Terra, a vida decorre da união do princípio vital à matéria organizada. Sem esse agente a matéria não pode viver, desagrega-se e, pela transformação, reúne-se em outros corpos. É o fluido vital que dá a todas as partes do organismo a atividade que estabelece as funções. Quando o fluido vital se torna insuficiente para a manutenção do organismo, vem a moléstia e depois a morte. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.) 

C. É verdade que o fluido vital pode ser transmitido de uma pessoa a outra? 

Sim. O fluido vital pode ser transmitido de um a outro indivíduo, e, em certos casos, reanimar um organismo, prestes a desaparecer. É por meio dele que se operam geralmente as curas dos enfermos. Ele é o elemento reparador e vivificador dos corpos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.) 

Texto para leitura 

310. Sondando os espaços, alguns astrônomos acharam, na distribuição dos corpos celestes, lacunas não justificadas e em desacordo com as leis do conjunto; suspeitaram que essas lacunas deviam ser preenchidas por globos que lhes escapavam às vistas. Por outro lado, observaram os efeitos cuja causa lhes era desconhecida, e disseram: "Ali deve haver um mundo, pois essa lacuna não pode existir, estes efeitos devem ter uma justa causa." Julgando, então, a causa pelo efeito, puderam calcular os elementos, e, mais tarde, os fatos vieram justificar as suas previsões. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVII – A escada de Jacó - Evolução gradativa.)

311. Apliquemos este raciocínio a outra ordem de ideias. Observando-se a série dos diversos seres, vê-se que eles formam uma cadeia sem solução de continuidade, desde o mais insignificante animal até ao homem mais inteligente. Mas entre o homem e Deus, que é o alfa e o ômega de todas as coisas, que imensa lacuna se verifica! (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVII – A escada de Jacó - Evolução gradativa.)

312. Será racional supor que no homem se acabam os elos dessa cadeia; e crer que ele possa transpor sem transição a lacuna que o separa do infinito? A razão nos diz que entre o homem e Deus devem existir outros elos, assim como essa razão revelou aos astrônomos que entre os mundos conhecidos outros deveriam existir, desconhecidos. Qual a filosofia que haja preenchido essa lacuna? (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVII – A escada de Jacó - Evolução gradativa.)

313. O Espiritismo no-la mostra povoada pelos seres das diversas ordens do mundo invisível, e esses seres não são outras senão os Espíritos dos homens chegados a diferentes graus da escala que conduz à perfeição; então tudo se liga, tudo se encadeia, desde o alfa até o ômega. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVII – A escada de Jacó - Evolução gradativa.)

314. À evolução na Terra segue a evolução nos espaços, prosseguindo indefinidamente, sempre crescente em sabedoria, poder e virtudes para o gozo da verdadeira felicidade na Vida Eterna. Foi assim o Sonho de Jacó, reclinado sobre a Pedra de Betel, quando em viagem para casa de seu tio Labão. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVII – A escada de Jacó - Evolução gradativa.)

315. O que é a vida? O que é a morte? A vida é o resultado de todos esses movimentos que se entrecruzam sob mil ondulações, combinando mil variedades de forças e de coisas, desde o diamante adormecido no seio da mina, à planta que se eleva sôfrega para a luz, aos répteis que rastejam, aos pássaros que voam, aos animais, aos homens, crescidos na Terra, onde a luz e o calor os atrai; onde o magnetismo os liga sob o dinamismo das forças ativas da Física e da Química, onde permanecem sujeitos a uma Vontade Toda Poderosa. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

316. A vida não se limita, porém, ao que existe na Terra, acessível aos estreitos sentidos humanos e aos nossos mais aperfeiçoados instrumentos. Todos esses movimentos, todas essas ondulações se exercem também nas alturas, nos espaços, nos céus do Universo inteiro. Por toda a parte está a vida, e até na própria morte ela se manifesta, porque a morte não é mais que um movimento de renovação, de transformismo para a perfeição. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

317. A vida não é só o que se percebe na Terra, o que se revela pelo microscópio; não é só o que se mostra na atmosfera; não é tudo o que enche os mares, e povoa os ares cem germens invisíveis; não é só o que se apresenta no solo sob miríades de espécies, vegetais e animais, não é só a raça humana com suas quedas e ascensões. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

318. A vida é a permanência eterna dos Espíritos modelando todas as formas de existências planetárias e siderais, de posse da força e da matéria para a execução dos planos divinos. A Vida está em toda a parte; no Cosmos, ela é a expansão da Vontade de Deus, é a ação poderosa do Criador Supremo. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

319. Na Terra, como princípio de ciência, a vida é a união do princípio vital à matéria organizada. Sem esse agente a matéria não pode viver, desagrega-se e, pela transformação, reúne-se em outros corpos, que dão a vida aos seres em geral ou que lhe servem de instrumentos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

320. O princípio vital está sempre de acordo com as espécies que animaliza; ele tem a sua fonte no fluido universal e se constitui no laço que une o corpo ao Espírito. O esgotamento, ou a cessação do fluido vital, no homem, ocasiona o que chamamos morte, ou seja, a separação do Espírito do corpo. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

321. É o fluido vital que dá a todas as partes do organismo a atividade que estabelece as funções. Quando o fluido vital se torna insuficiente para a manutenção do organismo, vem a moléstia e a morte. Mas esse fluido pode ser transmitido de um a outro indivíduo, e, em certos casos, reanimar um organismo, prestes a desaparecer. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.)

322. É por meio do fluido vital que se operam geralmente as curas dos enfermos; ele é o elemento reparador e vivificador dos corpos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XXXVIII – A vida e a morte.) (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita