Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
23)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que aconselha André
Luiz com respeito aos
funerais e velórios?
Nos
funerais, ele recomenda
que dispensemos
aparatos, pompas e
encenações, bem como o
uso de velas e coroas,
crepes e imagens. Quanto
aos velórios
propriamente ditos,
calar neles o anedotário
e a galhofa em torno da
pessoa desencarnada,
tanto quanto cochichos
impróprios ao pé do
corpo inerte. O
companheiro
recém-desencarnado pede,
sem palavras, a caridade
da prece ou do silêncio
que o ajudem a
refazer-se. (Conduta
Espírita, cap. 36.)
B. Como André Luiz se
refere a batizados e
casamentos?
Ele
entende que é preciso
banir dos Templos
Espíritas as cerimônias
que, em nome da
Doutrina, visem à
consagração de esponsais
ou nascimentos. O
Espiritismo não pode
olvidar a simplicidade
cristã que ele próprio
revive. (Conduta
Espírita, cap. 37.)
C. Que atitude deve ter
o espírita diante do
carnaval?
Afastamento, eis o que
André Luiz sugere, e não
apenas do carnaval, mas
de todas as festas
lamentáveis, inclusive
as que se destaquem
pelos excessos de gula,
desregramento ou
manifestações exteriores
espetaculares. A
verdadeira alegria, diz
ele, não foge da
temperança. (Conduta
Espírita, cap. 37.)
Texto para leitura
306.
Perante a
desencarnação –
Resignar-se ante a
desencarnação inesperada
do parente ou do amigo,
vendo nisso a
manifestação da Sábia
Vontade que nos comanda
os destinos. Maior
resignação, maior prova
de confiança e
entendimento.
(Conduta Espírita, cap.
36.)
307.
Dispensar aparatos,
pompas e encenações nos
funerais de pessoas
pelas quais se
responsabilize, abolir o
uso de velas e coroas,
crepes e imagens, e
conferir ao cadáver o
tempo preciso de
preparação para o
enterramento ou a
cremação. Nem todo
Espírito se desliga
prontamente do corpo.
(Conduta Espírita, cap.
36.)
308.
Emitir para os
companheiros
desencarnados, sem
exceção, pensamentos de
respeito, paz e carinho,
seja qual for a sua
condição. A caridade é
dever para todo clima.
(Conduta Espírita, cap.
36.)
309.
Proceder corretamente
nos velórios, calando
anedotário e galhofa em
torno da pessoa
desencarnada, tanto
quanto cochichos
impróprios ao pé do
corpo inerte. O
companheiro
recém-desencarnado pede,
sem palavras, a caridade
da prece ou do silêncio
que o ajudem a
refazer-se. (Conduta
Espírita, cap. 36.)
310.
Desterrar de si
quaisquer conversações
ociosas, tratos
comerciais ou
comentários impróprios
nos enterros a que
comparecer. A solenidade
mortuária é ato de
respeito e dignidade
humana. (Conduta
Espírita, cap. 36.)
311.
Transformar o culto da
saudade, comumente
expresso no oferecimento
de coroas e flores, em
donativos às
instituições
assistenciais, sem
espírito sectário,
fazendo o mesmo nas
comemorações e
homenagens a
desencarnados, sejam
elas pessoais ou gerais.
A saudade somente
constrói quando
associada ao labor do
bem. (Conduta
Espírita, cap. 36.)
312.
Ajuizar detidamente as
questões referentes a
testamentos, resoluções
e votos, antes da
desencarnação, para não
experimentar choques
prováveis, ante
inesperadas
incompreensões de
parentes e companheiros.
O corpo que morre não se
refaz. (Conduta
Espírita, cap. 36.)
313.
Aproveitar a
oportunidade do
sepultamento para orar,
ou discorrer sem
afetação, quando chamado
a isso, sobre a
imortalidade da alma e
sobre o valor da
existência humana. A
morte exprime realidade
quase totalmente
incompreendida na Terra.
(Conduta Espírita, cap.
36.)
314.
Jesus, conforme as
anotações de João,
declarou: “Em verdade,
em verdade vos digo que,
se alguém guardar a
minha palavra, nunca
verá a morte.” (João,
8:51.)
315.
Perante as fórmulas
sociais – Abolir o
uso dispensável do luto
e dos pêsames, por
motivo de funerais,
tanto quanto a
participação em
apadrinhamentos e
cerimônias ritualísticas
de qualquer natureza. O
espírita não se prende a
exterioridades.
(Conduta Espírita, cap.
37.)
316.
Nas visitas de
confraternizações,
suprimir protocolos ou
etiquetas pretensiosas.
A confiança pede clima
familiar. (Conduta
Espírita, cap. 37.)
317.
Banir dos Templos
Espíritas as cerimônias
que, em nome da
Doutrina, visem à
consagração de esponsais
ou nascimentos. O
Espiritismo não pode
olvidar a simplicidade
cristã que ele próprio
revive. (Conduta
Espírita, cap. 37.)
318.
Afastar-se de festas
lamentáveis, como
aquelas que assinalam a
passagem do carnaval,
inclusive as que se
destaquem pelos excessos
de gula, desregramento
ou manifestações
exteriores
espetaculares. A
verdadeira alegria não
foge da temperança.
(Conduta Espírita, cap.
37.)
319.
Estudar previamente e
com bastante critério as
apresentações de
pregadores ou médiuns,
bem como as homenagens a
companheiros e parentes
encarnados e
desencarnados, para não
incorrermos na exaltação
da vaidade e do orgulho
ou ferir a modéstia e a
humildade daqueles a
quem prezamos. A lisonja
é veneno em forma
verbal. (Conduta
Espírita, cap. 37.)
320.
Proscrever o uso de
distintivos e emblemas
no movimento
doutrinário. Excessiva
exterioridade,
afastamento da
simplicidade cristã.
(Conduta Espírita, cap.
37.)
321.
Dispensar sempre as
fórmulas sociais criadas
ou mantidas por
convencionalismos ou
tradições que estanquem
o progresso. Toda
complexidade atrasa o
relógio da evolução.
(Conduta Espírita, cap.
37.)
322.
Fechando o cap. 37,
André Luiz reproduziu
conhecida advertência
feita por Jesus e
registrada pelo apóstolo
Marcos: “O sábado foi
feito por causa do
homem, e não o homem por
causa do sábado.”
(Marcos, 2:27.) (Continua no próximo
número.)