Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
24)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que nos propõe André
Luiz com relação ao
passado e ao futuro?
Segundo ele, é
importante fugir de
chorar o passado,
esforçando-nos por
reparar toda ação menos
correta. O passado é a
raiz do presente, mas o
presente é a raiz do
futuro. Quanto ao
porvir, devemos afastar
as aflições descabidas,
executando honestamente
os deveres que o mundo
nos designa no minuto
que passa. O “amanhã”
germinará das sementes
do “hoje”. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
B. No tocante às
resoluções do bem, que
diz André Luiz?
Quanto possível, plasmar
as resoluções do bem no
momento em que surjam,
uma vez que,
posteriormente, o campo
da experiência pode
modificar-se
inteiramente. Ajuda
menos quem tarde serve.
E mais: mesmo que
estejamos assoberbados
de realizações e
tarefas, jamais
descuremos o bem que
possamos fazer em favor
dos outros. Quando
procuramos o bem, o
próprio bem nos ensina a
encontrar o “tempo de
auxiliar”. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
C. Como devemos encarar
as decepções da vida?
Devemos aceitar, tanto
nas maiores quanto nas
menores decepções da
vida, por mais estranhas
ou desconcertantes que
sejam, a manifestação
dos Desígnios Superiores
atuando em favor do
aprimoramento
espiritual. Deus não
erra. Em face disso,
convém resguardar-nos no
abrigo da prece em todos
os transes aflitivos da
existência. “As
provações gravitam na
esfera da Justiça
Divina”, assevera André
Luiz. (Conduta
Espírita, cap. 39.)
Texto para leitura
323.
Perante o tempo –
Em nenhuma condição,
malbaratar o tempo com
polêmicas e conversações
estéreis, ocupações
fantasistas e demasiado
divertimento.
Desperdiçar tempo é
esbanjar patrimônio
divino. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
324.
Autodisciplinar-se em
todos os cometimentos a
que se proponha,
revestindo-se do
necessário
discernimento. “Fazer
muito” nem sempre traduz
“fazer bem”. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
325.
Fugir de chorar o
passado, esforçando-se
por reparar toda ação
menos correta. O passado
é a raiz do presente,
mas o presente é a raiz
do futuro. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
326.
Afastar aflições
descabidas com
referência ao porvir,
executando honestamente
os deveres que o mundo
lhe designa no minuto
que passa. O “amanhã”
germinará das sementes
do “hoje”. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
327.
Quanto possível, plasmar
as resoluções do bem no
momento em que surjam,
uma vez que,
posteriormente, o campo
da experiência pode
modificar-se
inteiramente. Ajuda
menos, quem tarde serve.
(Conduta Espírita, cap.
38.)
328.
Ainda que assoberbado de
realizações e tarefas,
jamais descurar o bem
que possa fazer em favor
dos outros. Quando
procuramos o bem, o
próprio bem nos ensina a
encontrar o “tempo de
auxiliar”. (Conduta
Espírita, cap. 38.)
329.
Jesus alertou seus
discípulos com a
seguinte advertência que
é sempre bom ter em
mente: “Ainda não é
chegado o meu tempo, mas
o vosso tempo sempre
está pronto.” (João,
7:6.)
330.
Perante os fatos
momentosos – Em
tempo algum empolgar-se
por emoções desordenadas
ante ocorrências que
apaixonem a opinião
pública, como, por
exemplo, delitos,
catástrofes, epidemias,
fenômenos geológicos e
outros quaisquer.
Acalmar-se é acalmar os
outros. (Conduta
Espírita, cap. 39.)
331.
Nas conversações e nos
comentários acerca de
notícias terrificantes,
abster-se de
sensacionalismo. A
caridade emudece o verbo
em desvario. (Conduta
Espírita, cap. 39.)
332.
Guardar atitude
ponderada, em face de
acontecimentos
considerados
escandalosos, justapondo
a influência do bem ao
assédio do mal. A
palavra cruel aumenta a
força do crime.
(Conduta Espírita, cap.
39.)
333.
Resguardar-se no abrigo
da prece em todos os
transes aflitivos da
existência. As provações
gravitam na esfera da
Justiça Divina.
(Conduta Espírita, cap.
39.)
334.
Aceitar nas maiores como
nas menores decepções da
vida humana, por mais
estranhas ou
desconcertantes que
sejam, a manifestação
dos Desígnios Superiores
atuando em favor do
aprimoramento
espiritual. Deus não
erra. (Conduta
Espírita, cap. 39.)
335.
Ainda mesmo com
sacrifício, entre
acidentes inesperados
que lhe firam as
esperanças, jamais
desistir da construção
do bem que lhe cumpre
realizar. Cada Espírito
possui conta própria na
Justiça Perfeita.
(Conduta Espírita, cap.
39.)
336.
Fechando o cap. 39,
André Luiz reproduziu a
seguinte recomendação
feita por Paulo aos
Tessalonicenses: “Vede
que ninguém dê a outrem
mal por mal, mas segui
sempre o bem, tanto uns
para com os outros, como
para com todos.” Paulo.
(I Tessalonicenses,
5:15.) (Continua no próximo
número.)