Um leitor pergunta-nos:
Quando uma pessoa
desencarna, ela nos ajuda
aqui na Terra se o
solicitarmos a ela? Se
orarmos, rezarmos para ela,
ela receberá nossas preces
no lugar onde esteja? Há um
prazo, após ela partir, para
se estabilizar no além? Que
obras tratam do assunto?
Segundo aprendemos no
Espiritismo, nossos entes
queridos que se encontram no
plano espiritual podem, sim,
ajudar-nos, e o fazem de boa
vontade.
É evidente que sua ajuda
dependerá de suas próprias
condições evolutivas, mas a
experiência demonstra que,
não tendo condições de agir
por conta própria, eles
recorrem muitas vezes ao
auxílio de outros Espíritos,
os chamados Benfeitores
Espirituais.
Quanto às orações que
fazemos, elas chegam sim ao
seu destino, como podemos
conferir nas obras de
inúmeros autores.
Não existe um prazo
determinado para que uma
pessoa, no seu retorno ao
plano espiritual, esteja
perfeitamente reintegrada ao
meio em que passou a viver.
O fato depende
fundamentalmente do seu grau
evolutivo.
A perturbação que se segue à
morte pode
perdurar por tempo
indeterminado, variando de
algumas horas a alguns anos,
de conformidade com o estado
evolutivo do Espírito. Breve
no caso das almas elevadas,
pode ser longa e penosa no
caso das almas culpadas.
Para aqueles que já na
existência corpórea se
identificaram com o estado
que os aguardava, menos
longa ela é, porque
compreendem imediatamente a
posição em que se encontram.
Várias são os livros que
tratam do assunto, mas nos
fixaremos aqui em três
deles.
Em O Livro
dos Espíritos,
de Allan Kardec, o tema é
objeto das questões 149 a
165, que nos informam que a
perturbação post mortem é um
fato natural em todos nós e
varia de acordo com o grau
de elevação moral do
desencarnante.
No seu livro A Crise da
Morte, Ernesto Bozzano,
depois de examinar 18 casos
cientificamente documentados
sobre as fases da morte,
enumerou em 12 pontos suas
conclusões. Eis algumas
delas: a) todos os
desencarnados afirmaram
terem ignorado, durante
algum tempo, que estavam
mortos; b) quase todos eles
disseram haver passado,
depois da morte, por uma
fase mais ou menos longa de
"sono reparador"; c) todos
eles informaram que os
Espíritos dos mortos
gravitam fatal e
automaticamente para uma
esfera espiritual que lhes
convém, por virtude da "lei
de afinidade".
Léon Denis, no livro
Depois da Morte, explica
que a separação entre
a alma e o corpo é seguida
por um período de
perturbação que é breve para
os Espíritos justos e bons,
que logo se separam com
todos os esplendores da vida
celeste, mas muito longo,
durando às vezes anos
inteiros, para os Espíritos
culpados, impregnados de
fluidos grosseiros.
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