"A ciência, diz Divaldo,
não é materialista"
O
conhecido orador falou
aos espíritas
de Madri,
às vésperas do
XXII
Congresso Espírita
Espanhol |
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Dezembro, no seu segundo
dia, recebeu o Semeador
de Estrelas, Divaldo
Franco, na Capital da
Espanha, Madri, a fim de
dar início aos trabalhos
preparatórios do XXII
Congresso Espírita
Espanhol. Divaldo ficou
hospedado no centro da
Capital, no Hotel Tryp
Gran Via, onde foi
recebido pelos amigos do
Centro Espírita Manuel y
Divaldo Reus.
No dia 3 de dezembro, às
17h30, Divaldo retomou o
trabalho de semear as
sementes da Boa Nova em
terras madrilenas,
concedendo uma
entrevista pormenorizada
para o portal
Divulgadores de
Mistério, de ampla
audiência na Espanha,
quando pôde explicar e
esclarecer conceitos
detalhados sobre as
questões relativas ao
conhecimento da Doutrina
Espírita.
Posteriormente, no Salão
Príncipe de Astúrias, do
Centro Asturiano de
Madri, cerca de cento e
setenta pessoas estavam
esperando fervorosamente
para poderem escutar as
palavras do Apóstolo do
Espiritismo. A
conferência, intitulada
Encontro com Divaldo,
iniciada às 19h, foi
organizada pelos amigos
da Associação de Estudos
Espíritas de Madri.
Nos momentos que
antecederam a
conferência, numerosos
presentes se acercaram
de Divaldo para
cumprimentá-lo, formando
uma grande fila à espera
de um autógrafo do
médium baiano em um de
seus livros
psicografados.
A atenção do público
estava focada
exclusivamente em
receber as informações
que o Embaixador da
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Paz no Mundo
tinha preparado
para oferecer.
Assim,
pontualmente às
19h, Divaldo
começou seu
discurso
oferecendo
detalhes sobre o
ir e vir das
correntes
materialistas e
espiritualistas
que têm permeado
a razão humana
ao longo de sua
história. |
A ciência não é
materialista; é neutra
Divaldo Franco
demonstrou que é um
equívoco acreditar que a
ciência é materialista.
Na verdade, a ciência é
neutra, e que o
materialismo foi adotado
apenas por alguns
cientistas. Da mesma
forma, hoje em dia, a
humanidade pode contar
com notáveis cientistas
espiritualistas como o
Dr. Eben Alexander III,
neurocirurgião da
Universidade de Harvard,
que publicou os
destacados livros O
Céu Existe e o
Mapa do Céu, em que
narra suas experiências
de quase morte – EQM.
Retrocedendo ao Século
XVII, Paulo de Tarso de
nossos dias convidou os
assistentes a uma viagem
no tempo para observar o
trabalho desenvolvido
pelos filósofos Thomas
Hobbes e John Locke, que
estabeleceram a divisão
entre a ciência e a
religião, a fim de
restaurar a teoria
atomista do materialismo
grego, apresentando,
também, os trabalhos e
as técnicas utilizadas
por Copérnico, Lorde
Bacon e Newton.
O aparecimento da
Enciclopédia no século
XVIII, e especialmente
com o surgimento da
Revolução Francesa, em
1789, levou à “expulsão
de Deus da sociedade”,
estabelecendo-se uma
segunda etapa do
materialismo profundo no
pensamento humano. No
entanto, o conquistador
Napoleão Bonaparte,
autocoroando-se na
Catedral de Notre Dame,
em Paris, em 2 de
dezembro de 1804, trouxe
de volta a figura de
Deus para a sociedade
francesa através da
assinatura da Concordata
com o Vaticano.
O século XIX foi
revolucionário
Divaldo Franco afirmou
que o século XIX foi
revolucionário, também,
porque em 3 de outubro
de 1804, na cidade de
Lyon/França, nascia
aquele que seria
conhecido por Allan
Kardec, codificador da
Doutrina Espírita,
abrindo as portas,
novamente, para a
Doutrina do Amor
ensinada e exemplificada
por Jesus.
O público foi
surpreendido com a
correlação de fatos e
dados fornecidos por
Divaldo para sustentar
todo o seu notável
discurso, quando ele
começou a finalizar o
seu discurso tocando os
corações dos presentes
contando a história
vivida pela família
Stanford da Califórnia,
nos Estados Unidos da
América, no século XX. É
a história da
transformação radical da
mãe de Leland, o filho
da família Stanford,
desencarnado muito
jovem, motivando que
todo o patrimônio da
família fosse doado aos
mais necessitados,
principalmente aos
órfãos, fundando,
também, a Universidade
Stanford, oferecendo,
assim, um exemplo de
amor, e especialmente de
autoamor, tão necessário
na sociedade atual, a
fim de poder amar ao
próximo e a Deus como a
si mesmo, como assinala
o Mestre da Galileia.
As emoções e o clímax
produziram no público um
nível de sentimentos
elevados, ensejando aos
participantes conceder a
Divaldo um demorado
aplauso como sinal de
simpatia e gratidão.
Desta forma foi
inaugurada a obra de
semeadura cristã por
território espanhol.
Texto: Xavier Llobet
Tradução: Paulo Salerno
Fotos: Manuel Sonyer
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