As observações de hoje dizem
respeito à pronúncia, uma
área de estudo da linguagem
que pertence ao campo da
prosódia.
Aqui estão sete casos em que
são comuns os erros de
pronúncia:
1) À, àquele, àquela.
Muitas pessoas parecem
ignorar que a crase é
fenômeno gráfico e que na
leitura não se deve fazer
ouvir os dois aa da crase.
Falemos então assim: Vou à
festa (e não: Vou aa festa).
Refiro-me àquela jovem (e
não: Refiro-me aaquela
jovem).
2) Tóxico.
Há quem pronuncie: tóchico.
Mas o correto é: tóc-cico.
3) Fluido.
No meio espírita é comum
ouvirmos fluído (flu-í-do).
Trata-se, porém, de palavra
dissílaba e, por isso,
pronunciada em duas emissões
de voz: flúi-do, a exemplo
de cuido, muito, ruivo.
4) Rubrica.
É comum ouvirmos: rúbrica. O
acento, porém, não existe
nessa palavra, que é
paroxítona e deve ser
pronunciada assim: ru-brí-ca.
5) Servo.
No Paraná é comum ouvirmos:
sêrvo. Mas o correto é:
servo (é), com o “e” aberto.
6) Subsídio.
Leia-se: sub-cídio. É um
erro pronunciar: sub-zídio.
7) Inexorável.
A pronúncia é: ine-zorável,
como aliás ocorre com o
verbo exorar, que significa
pedir com instância;
implorar ansiosamente;
invocar; suplicar
ansiosamente.