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Divaldo Franco:
“A paz desalgema
e liberta”
O conhecido orador
iniciou no dia
11 de
dezembro em Salvador uma
série de eventos
pertinentes ao Movimento
Você e a Paz |
Vianna de Carvalho,
através das mãos
luminíferas de Divaldo
Franco, sentencia: Se
cada criatura
individualmente
resolver-se por
participar do glorioso
trabalho da paz, deve
investir-se de coragem e
de valor moral para
vencer a própria
impetuosidade,
aprendendo a conjugar
nos atos nobres do
cotidiano o amor e todos
os seus derivados,
iniciando a inadiável
tarefa de construir um
mundo melhor e mais
ditoso.
Em 11 de dezembro de
2015 foi iniciada a
etapa Salvador (BA) do
Movimento Você e a Paz
(fotos),
em sua 18ª edição. O
evento, mobilizador para
o grande momento a
ocorrer no dia 19 de
dezembro, na Praça dois
de Julho, na capital
baiana, foi realizado no
estacionamento do Solar
Boa Vista, Engenho Velho
de Brotas, às 20h.
Idealizado por Divaldo
Pereira Franco, o
Movimento, ao longo dos
seus dezessete anos, já
foi divulgado
pessoalmente para mais
de cem mil pessoas, no
Brasil e no Exterior.
Levando-se em conta a
divulgação pela mídia
eletrônica, esse número
alcançou mais de um
milhão de pessoas,
estimativamente. “A paz
desalgema e liberta”,
afirma o estimado
orador.
Com o palco montado, o
som instalado, e
cadeiras dispostas na
praça, as pessoas foram
chegando, animadas para
exteriorizarem o seu
sentimento de paz. O
barítono Maurício
Virgens, profissional da
música na Alemanha, foi
o responsável pelo
momento musical.
Sua performance
e sua voz encan- |
 |
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 |
taram os
presentes ao
interpretar
diversas
músicas. O
Movimento Você e
a Paz é
ecumênico e
apartidário,
haja vista que a
paz não é
patrimônio de
religiões,
filosofias,
governos, ou de
instituições
políticas ou
sociais. A paz é
uma conquista
individual,
alcançada pelo
desenvolvimento
de uma cultura
pacificadora
adotada por
tantos quantos
estejam voltados
e devotados ao
amor ao
semelhante, ao
próximo. |
Ruth Brasil Mesquita,
psicóloga, centrou sua
apresentação na educação
da criança, na
responsabilidade da mãe,
principalmente, para
educar e promover o
desenvolvimento
cognitivo de seus
filhos; e na necessidade
de famílias bem
estruturadas visando
construir uma sociedade
capaz de desenvolver e
adotar uma cultura da
paz.
Marcel Mariano,
profissional da área
jurídica, destacou o
esforço do Ministério
Público do Estado da
Bahia em analisar, sob a
ótica de diversos
profissionais, a
violência que grassa no
seio da sociedade, bem
como, a construção de
ações e comportamentos
que visem ao
desenvolvimento de uma
cultura de paz. A
educação foi apontada
como mecanismo para a
mudança de hábitos,
porém, somente alcançada
no longo prazo. Marcel
deixou um convite para
que cada um se torne uma
potência de paz,
trocando a agressividade
pela gentileza.
O idealizador do
Movimento Você e a Paz,
Divaldo Franco, narrou a
comovedora história de
Luba Gercak, polonesa,
presa no campo de
concentração nazista de
Bergen-Belsen, na
Alemanha. Em dezembro de
1944 diversos caminhões
chegaram ao campo de
concentração e
despejaram cinquenta e
quatro crianças. A mais
velha tinha 14 anos e
muitas eram bebês. Com
seu amor maternal, Luba
recolheu as crianças
para dentro do pavilhão
já superlotado de
mulheres famélicas.
Conseguiu o
consentimento do
comandante do campo, sem
antes ser agredida pelo
oficial, para cuidar
daquelas crianças. A
duras penas, manteve-as
com vida, com exceção de
duas. Quando em 15 de
abril de 1945 os aliados
libertaram os
prisioneiros, Luba
Gercak tinha sob seus
cuidados cinquenta e
duas crianças, todas de
origem holandesa. Luba é
o símbolo da coragem e
da paz, reconhecida
através de algumas
homenagens que lhe foram
prestadas.
Divaldo frisou que o mal
não pode prolongar-se na
Terra, e que cada
indivíduo deve tornar-se
pacífico e pacificador.
Os planos de Deus para
os homens são os do
exercício do amor, da
fraternidade, da
solidariedade, da paz. A
educação é o grande
veículo para retirar as
criaturas humanas da
violência, começando
pela educação das
crianças, desenvolvendo
uma cultura de paz. A
par da crise moral que
se abate sobre o
Planeta, destacou, o
Embaixador da Paz e da
Bondade, as ações da
justiça brasileira em
combater a corrupção.
Com ênfase, convidou as
criaturas a pensar na
paz no âmbito familiar,
social, conquistando a
própria paz, auxiliando
aos que se encontram
invisíveis aos olhos da
sociedade – o miserável,
que a grande maioria
ignora -, desenvolvendo
a solidariedade, a fazer
o bem, sendo gentil,
sociável, fraterno. Que
a sua religião seja o
amor, a gratidão a Deus!
Com sentida emoção, o
orador por excelência,
finalizou o belo ato
pela paz com o Poema da
Gratidão, de Amélia
Rodrigues. Seguindo o
exemplo de Divaldo, de
Ruth e de Marcel, todos
cantaram a música Paz
pela Paz, de Nando
Cordel, ficando o evento
encerrado com uma queima
de fogos de artifício.
Encontro da Série
Psicológica de Joanna de
Ângelis
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Na tarde de 12 de
dezembro de 2015, no
Centro Espírita Caminho
da Redenção, aconteceu
mais um encontro, o
segundo, de estudo das
obras da série
psicológica ditadas pela
Benfeitora Joanna de
Ângelis e psicografia de
Divaldo Franco.
Contribuindo para a
elevação do padrão
vibratório, o momento
musical envolvente
promoveu grande
harmonia. Os expositores
foram o casal Cláudio e
Iris Sinoti, com a
abertura a cargo de
Divaldo Franco. O tema
foi: Fatores de
Perturbação – Rotina e
Ansiedade, baseado na
obra O Homem Integral.
Divaldo expressou a sua
gratidão aos presentes
que lotaram o auditório
do Centro Espírita
Caminho da Redenção.
Além das pessoas
residentes em Salvador,
havia representantes de
outras cidades da Bahia,
de outros Estados e do
Exterior.
Cláudio Sinoti,
apresentando informações
sobre os últimos feitos
na área espacial,
destacou as explorações
científicas em Vênus e
Marte, entre outros, com
emprego de altas
tecnologias. Apesar
desse fantástico
conhecimento, o homem
ainda não desenvolveu a
consciência de si mesmo,
desconhecendo seus
fatores perturbadores.
Utilizando-se da obra
citada, Cláudio
discorreu sobre os
fatores que perturbam a
criatura humana, que
basicamente restringe as
suas ações em possuir,
dominar, gozar por
momentos,
constituindo-lhe a meta
a que se lança
desarvorado. A miséria
econômica e a
agressividade produzida
pelo abandono social
transformam as cidades
em palco para o crime e
todas as suas
consequências, como o
medo asfixiante, a
indiferença pela ordem,
pelos valores éticos.
Abordando um dos fatores
de perturbação, a
rotina, Cláudio
esclareceu que o que o
homem tem de pior é
fazer as coisas de forma
inconsciente, com
indiferença pelo outro.
Cláudio estimulou os
presentes a descobrirem
quais as suas rotinas
que não precisam mais
realizar. Nas palavras
de Joanna de Ângelis, na
obra citada, capítulo 1,
“A cisão da corrente do
pensamento cartesiano,
na dicotomia do corpo e
da alma, ensejam uma
radical mudança de
hábitos da sociedade,
dando surgimento a uma
série de conflitos que
irrompem na
personalidade humana e
conduzem a alienações
perturbadoras.”
Quando não se renova o
entusiasmo de viver, os
desafios para enfrentar
proposições novas, a
criatura perde o contato
com si mesma, absorvida
pela rotina,
classificada por Joanna
de Ângelis como uma
ferrugem na engrenagem
de preciosa maquinaria,
que corrói e arrebenta.
O homem é o resultado do
trabalho de bilhões de
anos de transformação
para viver experiências
e iniciativas
constantes, renovadoras.
Os sentimentos
entorpecidos aprisionam
as criaturas,
incapacitando-as para
cometimentos de elevação
espiritual, por se
encontrarem
indiferentes.
Os suportes morais e
espirituais contribuem
para a mudança de
rotina, abrindo espaços
mentais e emocionais
para o idealismo do amor
ao próximo, da
solidariedade, dos
serviços de
enobrecimento humano, é
a orientação segura da
Benfeitora, autora da
obra O Homem Integral.
É necessário, frisou o
expositor, uma renovação
incessante, alterando
hábitos. Finalizando, e
levando o público para
um nível alto de
emotividade, narrou a
saga da vietnamita Kim
Phuc, à época, uma
menina com cerca de 9
anos de idade que teve
seu corpo quase
totalmente queimado pelo
efeito das bombas de
Napalm. Despida de suas
vestes queimadas,
correndo em desespero,
sua fotografia percorreu
o mundo. Ela é um
exemplo de fé, de perdão
e amor a Deus.
Iris Sinoti apresentou
um belo trabalho sobre a
ansiedade, também com
base na obra O Homem
Integral e outras. A
ansiedade, disse, faz
parte da vida moderna. O
mal do Século, a
depressão, em múltiplos
casos, possui sua
geratriz na ansiedade. O
ansioso não vive o
momento presente, está
sempre vivendo na
expectativa do que possa
acontecer no futuro
imediato e mediato.
Ameaças de guerra, danos
ecológicos, violência
urbana são fatores
desencadeantes para a
ansiedade.
Geraldo José Ballone, no
livro Da Emoção à
Lesão, cap. 7,
afirma: Diz-se que a
simples participação da
pessoa na sociedade
contemporânea já é, por
si só, um requisito para
o surgimento da
ansiedade, de modo que
viver ansiosamente
passou a ser uma
condição do homem
moderno, ou um destino
comum e ao qual todos
estamos atrelados de
alguma maneira. Sendo a
ansiedade uma das
características mais
habituais da conduta
contemporânea, o homem
esquece-se de viver o
seu momento atual, o
mais importante.
A ansiedade nada mais é
do que a tensão entre o
agora e o depois. - Carl
Gustav Jung. Iris
discorreu sobre a
ansiedade normal,
necessária à
sobrevivência do ser
humano, sendo um
instrumento de adaptação
do indivíduo às
exigências da própria
vida. Um sentimento de
apreensão, uma sensação
de expectativa de algo a
acontecer, um estado de
alerta, a pressa de
concluir um trabalho que
ainda não começou, são
indicativos de
ansiedade. A ansiedade
pode produz uma
perturbação emocional.
O medo é o sentimento
inseparável da
ansiedade. Ela possui
manifestações e limites
naturais, perfeitamente
aceitáveis. Por exemplo,
quando se aguarda uma
notícia, uma resposta,
etc. A ansiedade tem a
função de alertar, de
advertir sobre a
necessidade de adaptação
iminente, capacitando a
pessoa para adotar
medidas eficientes de
enfrentamento a uma
situação qualquer.
Joanna de Ângelis afirma
em O Homem Integral:
Impulsionado à
competitividade inerente
à sobrevivência e
esmagado pelos fatores
constringentes de uma
sociedade eticamente
egoísta, predomina a
insegurança do mundo
emocional da criatura.
Sem um ideal e
pressionado pelo sistema
repetitivo, de fazer as
mesmas coisas,
comporta-se, a criatura,
de maneira semelhante
aos demais. Assumir a
condição de ser sempre
um triunfador, de obter
sempre o sucesso, de
estar sempre feliz, ser
um vencedor a qualquer
custo, o indivíduo perde
a identidade e a
individualidade,
esquecendo-se do ser que
é.
Quanto maior for a
autoestima e o nível do
autoamor, menor será o
grau de ansiedade do
indivíduo. A ansiedade
pode gerar efeitos
fisiológicos,
tornando-se patológicos,
gerando efeitos
psicológicos. O grande
desafio contemporâneo
para o homem é o seu
autodescobrimento,
ensina Joanna de
Ângelis, em O Homem
Integral. É dever de
cada um identificar a
sua realidade emocional,
as aspirações legítimas
e as reações diante das
ocorrências do
cotidiano. São valiosas
as lições do Cristo
sobre o amor ao próximo,
a solidariedade
fraternal, a compaixão.
O recurso da oração,
geradora de energias
otimistas e de fé,
proporciona equilíbrio e
paz, sentindo-se feliz.
É necessário que cada um
se conecte ao amor,
atento aos sentimentos
que experimenta,
confiando na grandeza da
vida, não desperdiçando
o nobre momento da atual
reencarnação. Se desejas
ser amado, ame! Assim,
Iris finalizou seu belo
trabalho conclamando ao
amor incondicional a si
mesmo e ao próximo, sem
perder as ricas
oportunidades de fazer o
bem, tornando-se em uma
criatura melhor,
solidária e fraterna.
Os Gigantes da Alma
À noite, às 20h, depois
de uma tarde abençoada
com temas
enriquecedores, Divaldo
Franco, conduzindo as
atividades normais para
as noites de sábado no
Centro Espírita Caminho
da Redenção, afirmou que
quando a criatura possui
guardada a paz de Jesus
dentro de si, nada a
perturbará.
Utilizando-se de
histórias com conteúdo
enobrecedores e
guardando cunho
humorístico, levando o
público ao riso farto e
expressivo, discorreu
sobre a estupidez
humana, a idiotia.
Expondo conceitos sobre
a ansiedade, o magistral
orador se apoiou nos
conceitos de Rollo May,
psicólogo
norte-americano, que
estuda e conceitua os
caracteres de transtorno
psicológico - o medo, a
solidão e a ansiedade;
em Emilio Mira y Lopes,
psicólogo, autor de
Os quatro Gigantes da
Alma – O medo, a
ira, o amor, o dever; e
nas informações
produzidas pela Dra.
Elisabeth Hartmann que
diz que a rotina é a
falta de amor. A
ansiedade, disse o
orador por excelência, é
um evento psicológico
natural.
Mantendo o público
sempre muito
bem-humorado, narrou
episódio em que se viu
fora do corpo,
produzindo boas risadas
em relação a comicidade
dos eventos que
presenciou neste curto
espaço de tempo. É
necessário não ter
ansiedade, tendo em
vista que o ansioso
perde o equilíbrio
emocional. A Dra.
Hartmann sugere quebrar
a rotina fazendo algo
diferente. Basta a cada
dia a sua aflição,
ensinou o Mestre de
Nazaré, devendo a
criatura considerar as
ocorrências como
naturais da vida.
Focalizando sua
exposição nos princípios
éticos e nos
ensinamentos de Jesus,
Divaldo foi enriquecendo
o seu público, ávido de
saber, com conteúdo de
fácil percepção. Jesus
superou a ética até
então conhecida e
formulada pelos
filósofos de todos os
tempos. Apresentando
exemplos de vivências de
Chico Xavier, Divaldo
disse que o culpado vê
culpas. Cada um deve
confiar e entregar-se a
Deus, com oração, com
bom serviço, estimulado
para não se deixar
abater pelos quatro
gigantes da alma. A
solidariedade, a
caridade e o amor ao
próximo são atitudes
enobrecedoras a serem
perseguidas por quem
deseja tornar a vida em
o evangelho de Jesus.
Finalizando, e estando o
público altamente
motivado e atento, o
Embaixador da Paz e da
Bondade exortou a que
cada um tenha uma
conduta pautada nos
ensinos de Jesus,
entregando-se as ações
do amor, exaltando-O na
ação do bem,
enriquecendo-se de
bênçãos, combatendo a
rotina e a ansiedade.
Como exemplo, apresentou
em breves palavras, a
conduta humilde e nobre
do Dr. Juliano Moreira,
baiano de Salvador,
psiquiatra negro,
nascido em 1872.
Movimento Você e a Paz –
Dique do Tororó
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No dia 13 de dezembro,
ao entardecer, o Dique
do Tororó, bucólico
recanto dos
Soteropolitanos,
engalanou-se para
receber mais uma etapa
do Movimento Você e a
Paz, em sua 18ª edição.
Presentes mais de três
mil pessoas, o evento
contou com a brilhante
participação do barítono
Maurício Virgens,
radicado na Alemanha,
que apresentou belas
interpretações,
encantando os presentes.
No palco estavam, entre
outros, Emílio Salomão
Pinto Resedá,
Desembargador do
Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia; e André
Luiz Peixinho,
Presidente da Federação
Espírita do Estado da
Bahia - FEEB; e os
oradores Ruth Brasil
Mesquita, Marcel Mariano
e Divaldo Franco.
O Movimento Você e a Paz
visa à construção da paz
interior, o desarmamento
interno e o
desenvolvimento do
potencial de amor em
cada criatura humana.
Antes das exposições foi
entoada a canção Paz
pela Paz, de Nando
Cordel, e a liberação de
centenas de balões
brancos, simbolizando a
paz se elevando nos
corações e mentes de
cada participante desse
magnífico evento.
Ruth Brasil Mesquita
relembrou o testemunho
do Apóstolo Paulo
declarando que não
delirava ao afirmar amar
e defender o Cristo e
seus ensinamentos,
reafirmando: Não deliro,
oh potentíssimo.
Indagando se seriam as
tragédias mundiais as
únicas realidades do
homem, a oradora
questionou, também, se
os seguidores do
Movimento Você e a Paz
estariam delirando,
apostando na paz? Assim,
apresentou vários
exemplos individuais de
sucesso na construção de
um mundo melhor, mais
humano, mais pacífico,
solidário, libertando as
pessoas da miséria
alimentar e social,
estimulando as mudanças
em prol de um mundo
pacífico.
Marcel Mariano, por sua
vez, relembrou os
últimos atentados
terroristas ocorridos em
Paris no mês de
novembro, a grandeza das
pessoas em não revidar o
ódio e a violência, mas
de amar aos que
disseminam atos insanos.
Com breve histórico,
relembrou as
perseguições aos
cristãos iniciadas no
ano 58 d.C. A mensagem
de amor do Cristo,
frisou, é de recuperação
dos que estão
enlouquecidos pelo mal,
produtores de atos
malignos. Convidou os
presentes a não se
deixarem abater ante a
violência, mas ter
atitudes pacíficas,
deixando de se manterem
aprisionados pelo medo,
a semearem a gentileza,
a ação pacificadora,
amando, construindo a
nova era.
André Luiz Peixinho
destacou que a mensagem
do Cristo é uma
exortação para a
construção de um futuro
de paz, de amor
incontinente. Todos os
cristãos possuem um
compromisso com Jesus, o
de transformar-se em uma
potência de paz,
desenvolvendo um estado
amoroso como lídimos
seguidores do Cristo.
João Araújo, do
cerimonial, prestou
encantadora homenagem
póstuma a Nilson de
Souza Pereira – Tio
Nilson, como era
carinhosamente tratado,
lembrando as suas ações
extremamente pacifista e
amorosa.
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Divaldo Pereira Franco,
o empreendedor do
Movimento Você e a Paz,
discorreu sobre a bela e
comovente história
vivida pela menina
indiana Ananda, narrada
no livro Muito Além
do Amor, por
Dominique Lapierre,
escritor francês,
filantropo. Dominique é
autor, também, de Esta
Noite a Liberdade,
destacando a vida de
Mohandas
Karamchand
Gandhi.
|
Ananda, uma
menina pária,
que vivia
garimpando
objetos que
pudessem ter
algum valor nos
corpos
incinerados no
Rio Ganges, na
cidade santa de
Benares,
contraiu lepra.
Expulsa de casa,
sobreviveu ao
ritual de tomar
o veneno
fornecido pela
família. Vagou.
Foi agenciada
para
prostituir-se.
Evadiu-se,
encontrou a
religiosa, Irmã
Bandona, uma das
irmãs da Ordem
de Madre Teresa
de Calcutá.
|
Tornando-se uma das
noviças da Ordem de
Madre Teresa de Calcutá,
e liberta da lepra,
Ananda foi trabalhar em
Nova Iorque/EUA
atendendo os portadores
de AIDS. Infectada por
um deles, através de uma
seringa com sangue,
Ananda não desenvolveu a
doença. Sua vida é uma
mensagem de paz,
demonstrando que cada um
pode ser um expoente de
paz.
O Movimento Você e a Paz
solicita que cada um
abrace o sentimento do
amor, tornando a vida
mais afável e generosa,
praticando todo o bem
possível. O amor é o
edificador da vida. Há
uma necessidade premente
de se amar. Destacou o
orador de escol que cada
um, motivado pela
história de Ananda,
decida-se a falar de
paz, a dar-se as mãos, a
ser solidário. É
necessário que cada qual
viva a imortalidade,
preparando-se desde
hoje, manejando as
ferramentas da paz, do
amor. Destacando o
convite de Jesus, que
chama os trabalhadores
para a sua vinha,
Divaldo convidou os
presentes a darem a sua
contribuição, sendo mais
amáveis no lar, na
sociedade, construindo
uma cultura de paz,
envolvendo a todos nas
vibrações do amor.
Mergulhados, todos, em
dúlcidas vibrações,
Divaldo Franco narrou o
Poema da Gratidão, de
Amélia Rodrigues. Em
uníssono, a canção Paz
pela Paz, de Nando
Cordel, foi entoada com
entusiasmo, alegria e
grande vibração. Após
efusiva salva de palmas,
muitos abraços e desejos
de paz, o público foi se
retirando do local
levando nos corações os
sentimentos elevados, e
nas mentes os projetos
de construção de um
mundo pacífico,
pacificando-se.
No Tribunal de Justiça
do Estado da Bahia
Divaldo Franco,
atendendo convite, e com
apoio do Desembargador
Emílio Salomão Pinto
Resedá, esteve
palestrando na sede do
Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia – TJBA
-, na manhã do dia 14 de
dezembro. O auditório
estava lotado por altos
Membros da Magistratura,
servidores do poder
judiciário e convidados
especiais. Recepcionado
pelo Desembargador
Salomão Resedá e outros
colegas da Corte de
Justiça, foi Divaldo
Franco levado pelo grupo
de anfitriões ao
Gabinete da
Desembargadora Dra.
Sílvia Zarif, que o
acolheu na ausência do
Presidente do TJBA,
Desembargador Eserval
Rocha, que não pôde
participar do evento.
Dentre os
Desembargadores
anfitriões, estava Dr.
Olegário Monção Caldas,
atual Corregedor Geral
de Justiça do TJBA.
Divaldo foi apresentado
aos presentes no
auditório do TJBA pelo
Dr. Salomão Resedá que
destacou dados da
extensa biografia do
expositor espírita.
Frisou, o magistrado,
que todos ali estavam
para ouvir não a prata
da casa, mas ouro
ocasional, ressaltando
que todos os que
trabalham em favor da
paz são bem-aventurados.
Marcel Mariano, atual
assessor da CIJ -
Coordenadoria da
Infância e Juventude,
órgão presidido pelo
Desembargador Salomão
Resedá, afirmou que
qualquer homenagem que
se possa prestar a
Divaldo Franco será
sempre pequena. Destacou
a presença do casal
Marcelo e Andréa, da
Flórida/EUA, e de
Demétrio Lisboa,
Presidente do Centro
Espírita Caminho da
Redenção.
Iniciando a sua
exposição, Divaldo
apresentou o pensamento
filosófico de Cícero que
dizia que: “A História é
a pedra de toque que
desgasta o erro e faz
brilhar a verdade.” Já
no Século XVII, o
filósofo Francis Bacon
escreveu que “Uma
filosofia superficial
leva a mente do homem
para o ateísmo, mas uma
filosofia profunda
conduz as mentes humanas
para a religião.” Os
homens, libertando-se da
noite medieval,
construíram uma
sociedade que se
desenvolveu no
conhecimento, dominando
várias ciências,
intelectualizando- |
 |
se, sem,
contudo, avançar
em mesma
velocidade no
desenvolvimento
moral.
|
Com base nisso,
ressaltou a necessidade
de se observar e
reflexionar a respeito
dos fatos históricos,
para melhor compreender
a realidade, buscando a
verdade. O século XVII
foi o período em que
houve a ruptura entre a
Ciência e a religião.
Thomas Hobbes, Pierre
Gassendi e John Locke,
eminentes representantes
do pensamento do seu
século, romperam com a
religião e resgataram o
atomismo grego, que,
antes, já era a teoria
adotada por Leucipo,
Lucrécio e Demócrito,
contrários ao idealismo
socrático. Destacou o
eminente orador, também,
os feitos de Nicolau
Copérnico, Galileu
Galilei, entre outros.
Viktor Frankl e Carl
Gustav Jung, ambos
psiquiatras, destacavam
que todos deveriam
encontrar e vivenciar um
sentido existencial
profundo. A ausência de
um sentido nobilitante
na vida produz um estado
de vazio existencial.
Esse sentido da vida é a
imortalidade.
O Embaixador da Paz e da
Bondade, Divaldo Franco
salientou os princípios
fundamentais do
conhecimento humano a
partir do Século XVII,
até chegar aos dias
atuais, onde o homem
tornou-se uma criatura
tecnológica, divagando
ligeiramente sobre a
história. Partindo da
história de Creso, o
último rei da Lídia, com
base nos relatos do
historiador grego
Heródoto de
Halicarnasso, Divaldo
apresentou vários fatos
que marcaram a
trajetória do homem e
suas ligações com os
fatos espirituais,
transcendentes.
Entre estes, os fatos
ocorridos com Apolônio
de Tiana, em Éfeso, em
16 Set 96; com o filho
de Dante Alighieri,
Jacopo, em 14 Mai 1231;
a visão do Papa Pio V,
em 05 Out 1571,
anunciando a vitória
sobre os Mouros, no
momento que acontecia,
na Batalha de Lepanto,
no Golfo de Corinto,
estando a mais de 600
milhas marítimas; a
visão de Emanuel
Swedenborg, sobre o
incêndio que devastava a
cidade de Estocolmo,
estando ele em
Gotemburgo, a mais de
508 quilômetros de
distância; os fatos
ocorridos com o Cardeal
Eugênio Pacelli, que
teve o seu Papado
anunciado, com
antecedência, pelo
Espírito Papa Pio X.
Divaldo Franco discorreu
sobre o nascimento de
Jesus, o maior
personagem da História,
que veio para mudar a
estrutura moral da
Terra. Jesus é uma
figura extraordinária,
comparada a outros que
se destacaram no
pensamento filosófico e
do poder temporal. Foi o
único personagem da
História que estabeleceu
o Amor como diretriz
segura para o encontro
com a paz.
Destacando a publicação
de O Livro dos
Espíritos, em 18 de
abril de 1857, por Allan
Kardec, Divaldo
asseverou que o homem é
a mais bela escultura da
humanidade. Blaise
Pascal, filósofo e
matemático francês do
século XVII, também foi
analisado. Pascal
afirmava que a sociedade
deveria educar-se e
desenvolver-se em duas
bases fundamentais: o
“espírito de geometria”,
isto é, a lógica, a
razão; e o “espírito de
finesse”, a gentileza, a
amabilidade. O
equilíbrio entre ambos
ensejaria ser alcançado
o “espírito do coração”,
ou seja, o amor, a paz.
Nesse sentido, asseverou
Pascal, profeticamente,
que se a sociedade
optasse por desenvolver
apenas a vertente da
lógica, da razão, as
criaturas acabariam por
se entredevorar. A vida
possui um sentido ético,
um sentido psicológico,
destacou o nobre orador
e médium espírita.
Finalizando sua
conferência, Divaldo
apresentou dados sobre o
conhecimento científico
da atualidade, desde o
macro ao microcosmo,
sem, contudo, ter
logrado, o homem,
alcançar a paz, a
serenidade, o bem-estar.
Pelo contrário, está se
entredevorando. É de
lamentar, frisou, que
ainda a humanidade da
Terra se encontre
mergulhada na violência,
em patologias de toda
natureza. Com sua verve
característica, Divaldo
referiu-se ao ideário
pacifista de Gandhi, que
apregoava não haver um
caminho para a paz. A
paz é o caminho,
salientava Gandhi.
Nesta hora de violência
e de turbulência social,
todos devem se lembrar
do Mestre inolvidável. É
importantíssimo voltar à
história desse grande
homem, fascinante e
amoroso, que nas
bem-aventuranças
apresenta o poema mais
belo da vida. Sua
mensagem é de paz. É o
modelo a ser seguido.
Que nada perturbe o
sagrado dever do
exercício da
magistratura,
dirigindo-se à Corte de
Justiça. Agradecendo a
honra, sem a ter, com
que foi destacado,
Divaldo exteriorizou a
sua imensa gratidão pela
vida. Aplaudidíssimo,
foi procurado por
inúmeros presentes para
um cumprimento, um
aperto de mão, para
felicitações.
Marcelo Netto no
"Caminho da Redenção"
No dia 15 de dezembro, o
Centro Espírita Caminho
da Redenção, dentro de
sua programação normal,
recebeu Marcelo Netto,
líder e dirigente
espírita na Flórida/EUA,
onde desempenha suas
atividades profissionais
e espíritas. Após
expressiva prece
proferida por Divaldo
Franco, o anfitrião
ímpar, e estando
formando a mesa diretiva
com Demétrio Lisboa,
Presidente da
Instituição, Marcelo
Netto reflexionou sobre
o natal de Jesus,
destacando Sua grandeza,
sabedoria e amor aos
homens. Ele é o grande
cirurgião da intimidade
de cada um.
Sendo Jesus uma figura
incomparável, sua moral
evangélica é
inigualável, capaz de
colocar em funcionamento
os mecanismos para a
autoiluminação que se
encontram latentes na
intimidade de cada
criatura humana.
Destacou, Marcelo, a
importância de se
descobrir qual é o tipo
e a qualidade da relação
que cada um estabelece
com Jesus, para que, de
futuro, possa ser um com
Ele. Para se alcançar
essa descoberta é
necessário identificar a
qualidade de pensamentos
e sentimentos que nutre
e produz. Vive-se no
mundo que se constrói a
partir dos pensamentos,
dos sentimentos e das
ações.
Enaltecendo a
profundidade e a ação
benfazeja da caridade,
Marcelo narrou a
história de uma senhora
muito pobre, que na sua
pobreza, e já sendo mãe,
adotou várias crianças
abandonadas, cuidando-as
com desvelo, amor e
carinho, apesar de sua
condição paupérrima.
Estando sua prole com
fome, e nada tendo para
oferta-lhes, saiu a
procura de alimentos.
Encontrou-os na forma de
uma oferenda a entidades
desencarnadas depositada
em uma encruzilhada.
Reverente, recolheu o
frango e a farofa,
levou-os para a casa,
limpou, retirando
algumas formigas,
preparando uma bela
refeição às esfaimadas
crianças.
Muitos anos se passaram.
De evangélica, tornou-se
espírita. Em uma reunião
no centro espírita em
que exercia a sua
mediunidade, teve a
oportunidade de receber
o reconhecimento e a
gratidão daquelas
entidades a quem era
dirigida a oferenda de
então. Essas entidades
entenderam o verdadeiro
sentido da caridade e o
de utilidade daquela
oferenda. Assim, o
expositor ressaltou as
influenciações
espirituais que impactam
mutuamente a encarnados
e desencarnados.
Analisando partes do
Sermão da Montanha, o
inspirado orador
destacou que o mesmo é
um código de ética
seguro, é uma proposta
de mansuetude, de
pacificação, de
brandura. É uma proposta
terapêutica. A
humanidade aspira por
paz, contribua,
portanto, com a paz,
sendo pacífico, como
ensinou o Mestre
Galileu. O reinou de
Deus é obra divina,
erguido e estabelecido
no coração dos homens.
Destacando a força da
fé, da caridade e do
amor ao próximo, Marcelo
Netto narrou a história
onde os protagonistas
foram César Soares dos
Reis e um presidiário do
complexo penitenciário
do Bangu, no Rio de
Janeiro, ocorrida em
dezembro de 1973, em
data próxima ao natal.
Havia um grupo de
espíritas, entre os
quais se encontrava
César dos Reis, que
visitava
sistematicamente e
levava o Evangelho de
Jesus aos encarcerados e
atormentados de
espírito.
Naquela ocasião o
expositor seria César.
Não lhe ocorria um tema
que lhe parecesse
adequado a apresentar na
visitação. Na véspera
surgiu-lhe a ideia de
falar sobre as Bodas de
Canaã. Sugestão
estranha, pensava. Como
falar aos prisioneiros
sobre uma festa de
casamento? Não lhe
parecia lógico. Contudo,
persistindo a sugestão,
na data aprazada, falou
à massa carcerária,
seguindo a inspiração.
Finalizando o tema,
César dos Reis enfatizou
que todos os que desejam
aceitar a proposta de
Jesus, necessitam
transformar a sua
intimidade. De água para
vinho, como fez Jesus na
narrativa evangélica. No
recinto da palestra, um
prisioneiro taciturno,
que sempre se sentava no
fundo do salão, absorvia
os ensinamentos. Naquele
dia ele esperou a saída
dos demais e dirigiu-se
ao expositor,
agarrou-lhe os braços,
sob a vigilância dos
guardas, e indagou,
olhando profundamente
nos olhos de César Reis:
Você acredita em tudo
isso que disse? A
resposta foi sim,
acompanhada de uma
orientação: transforme a
tua vida da água para o
vinho! O prisioneiro era
Ribamar de Jesus.
Passados trinta anos,
César dos Reis foi
proferir uma palestra em
um modestíssimo centro
espírita localizado em
área de alta pobreza.
Ali reconheceram-se.
Ribamar falou-lhe sobre
a sua vida na prisão e
fora dela, na fome e na
miséria que enfrentou,
recordando as palavras
que ouvira de César,
orientando-lhe a mudar o
sentido da sua vida.
Ribamar de Jesus, agora,
era espírita, estando
desempenhando a função
de Presidente daquele
centro. Havia feito a
sua transformação.
Quem é esse homem que se
chama Jesus, o
pacificador por
excelência? Ele é o
Pastor de um só rebanho.
Jesus quer a união, a
concórdia, a
solidariedade, o amor
mútuo. Enquanto uma alma
chorar, Jesus não
repousará. Jesus é o
grande motivador das
mudanças íntimas de cada
criatura humana. Marcelo
Netto fazendo vibrar as
mais íntimas fibras do
coração, sensibilizou o
público que lhe
assistia, sorvendo-lhe
os ensinamentos. Marcelo
conseguiu diminuir a
abissal distância
psicológica que existe
entre o coração e a
razão. Com gratidão, o
público reconhecido,
aplaudiu-o
vibrantemente.
Nota do autor:
As fotos que ilustram
esta reportagem são de
Jorge Moehlecke.
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