Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
26)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. O ensino religioso
deve ter lugar na escola
pública?
Não.
André Luiz recomenda que
devemos pugnar pela
laicidade absoluta do
ensino mantido
oficialmente,
esclarecendo os
estudantes, sejam
crianças ou jovens,
sempre que necessário,
quanto à conveniência de
se absterem das aulas e
solenidades de ensino
religioso nos institutos
de instrução que
veiculem noções
religiosas contrárias à
Doutrina do Espiritismo.
O lar e o templo são as
escolas da fé.
(Conduta Espírita, cap.
42.)
B. Que importância
devemos dar à educação
dos pequeninos?
Segundo André, é preciso
dedicar atenção
constante à melhoria dos
processos pedagógicos,
no sentido de oferecer
aos pequeninos viajores
recém-chegados da
Espiritualidade a
rememoração necessária
daquilo que aprenderam e
dos compromissos que
assumiram antes do
processo reencarnatório.
A educação com Jesus
deve sobrepor-se aos
interesses de sociedades
e núcleos, cabendo-nos
imprimir maior relevo às
obras de evangelização,
no preparo essencial do
futuro. A educação da
alma é a alma da
educação. (Conduta
Espírita, cap. 42.)
C. Qual deve ser a
conduta do espírita
perante a ciência?
Colaborar com as
iniciativas que
enobreçam as pesquisas e
os estudos da
inteligência sem
propósitos destrutivos –
esse é o nosso dever,
visto que toda ciência
que objetiva o progresso
humano vem do Socorro
Celestial. (Conduta
Espírita, cap. 43.)
Texto para leitura
353.
Perante a instrução
– Em todas as
circunstâncias,
lembrar-se de que o
Espiritismo expressa,
antes de tudo, obra de
educação, integrando a
alma humana nos padrões
do Divino Mestre.
Cultura atendida,
progresso mais fácil.
(Conduta Espírita, cap.
42.)
354.
Solidarizar-se com os
empreendimentos que
visem à alfabetização de
crianças, jovens e
adultos. O alfabeto é o
primeiro degrau de
ascensão à cultura.
(Conduta Espírita, cap.
42.)
355.
Pugnar pela laicidade
absoluta do ensino
mantido oficialmente,
esclarecendo os
estudantes, sejam
crianças ou jovens,
sempre que necessário,
quanto à conveniência de
se absterem,
cordialmente, quando
possível, das aulas e
solenidades de ensino
religioso nos institutos
de instrução que
veiculem noções
religiosas contrárias à
Doutrina do Espiritismo.
O lar e o templo são as
escolas da fé.
(Conduta Espírita, cap.
42.)
356.
Aperfeiçoar os métodos
de ministração do ensino
doutrinário à mente
infantil, buscando nesse
particular os recursos
didáticos suscetíveis de
reafirmarem a seriedade
e o critério seguro de
aproveitamento na
elaboração de programas.
Na academia do
Evangelho, todos somos
alunos. (Conduta
Espírita, cap. 42.)
357.
Renovar as matérias
tratadas nos programas
de evangelização,
segundo orientações
atualizadas. O
Espiritismo progride
sempre. (Conduta
Espírita, cap. 42.)
358.
Dedicar atenção
constante à melhoria dos
processos pedagógicos,
no sentido de oferecer
aos pequeninos viajores
recém-chegados da
Espiritualidade a
rememoração necessária
daquilo que aprenderam e
dos compromissos que
assumiram antes do
processo reencarnatório.
Quem aprende pode
ensinar e quem ensina
aperfeiçoa o
aprendizado. (Conduta
Espírita, cap. 42.)
359.
Dispor o problema da
educação com Jesus,
acima dos interesses de
sociedades e núcleos,
unificando, sempre que
possível, os trabalhos
esparsos, imprimindo
maior relevo às obras de
evangelização, no
preparo essencial do
futuro. A educação da
alma é a alma da
educação. (Conduta
Espírita, cap. 42.)
360.
Ensinar foi uma das
recomendações
expressamente feitas por
Jesus aos seus
discípulos: “Portanto,
ide e ensinai...” —
Jesus. (Mateus,
28:19.)
361.
Perante a ciência
– Colaborar com as
iniciativas que
enobreçam as pesquisas e
os estudos da
inteligência sem
propósitos destrutivos.
Toda ciência que
objetiva o progresso
humano vem do Socorro
Celestial. (Conduta
Espírita, cap. 43.)
362.
Exaltar a contribuição
inestimável da medicina
terrestre em sua marcha
progressiva para a
suprema redenção da
saúde humana. O médico,
consciente ou
inconscientemente, está
ligado ao Divino Médico.
(Conduta Espírita, cap.
43.)
363.
Sopitar quaisquer
impulsos inamistosos
para com os
representantes da
ciência, sobre temas
doutrinários ou
problemas assistenciais.
Na prestação de serviço,
temos o exemplo
renovador. (Conduta
Espírita, cap. 43.)
364.
Quando chamado a
responsabilidades no
setor científico,
superar limitações e
preconceitos, sem perder
a simplicidade e a
modéstia. Não há
sabedoria real sem
humildade vivida.
(Conduta Espírita, cap.
43.)
365.
Desaprovar os
procedimentos que,
embora rotulados de
científicos, venham de
encontro aos
ensinamentos espíritas.
À ciência humana
sobrepõe-se a Ciência
Divina. (Conduta
Espírita, cap. 43.)
366.
Fechando o cap. 43,
André Luiz reproduziu
esta frase de Paulo de
Tarso que compõe a 1ª
Epístola aos Coríntios:
“A ciência incha, mas o
amor edifica.”
(I Coríntios, 8:1.)
(Continua no próximo
número.)