A limpeza do
planeta
Nunca se viu
tanta morte,
tanta tragédia,
como agora. É
preciso ser
muito fatalista
para não ver que
tudo isso tem a
sua razão de
ser; que nada
acontece por
acaso; que
ninguém morre
por um simples
capricho do
destino.
Não somos
escravos de um
destino traçado,
como se fôssemos
robôs
programados e
programáveis.
Nascemos com uma
programação de
vida, que
podemos cumprir,
ou nos
desviarmos dela.
Estamos num
planeta de
expiação e
provas,
marchando para
mundo de
regeneração. Por
isso a
intensidade das
tragédias
cotidianas, que
acontecem
conforme os
débitos de cada
um.
No poema
Piedade,
Castro Alves,
através da
psicografia de
Jorge Rizzini,
diz,
referindo-se ao
nosso planeta:
“Nele vivem
moços, velhos,
Que não leem os
Evangelhos,
Nem se recordam
de vós!
E, numa contínua
guerra,
Fizeram da pobre
Terra
Sombrio mundo
feroz!”
Nós que
plantamos a boa
semente,
continuemos
nessa luta. Tudo
o que fizermos
de bom será uma
contribuição
importante para
a implantação do
bem, do amor ao
próximo, da
fraternidade.
Como Espíritos
eternos em
evolução, somos
hoje melhores do
que o fomos
ontem.
Consequentemente,
seremos, amanhã,
melhores do que
o somos hoje.
Que maravilha
voltarmos em
próximas
encarnações a
esta mesma
Terra,
conscientes de
que o trabalho
desenvolvido
hoje contribuiu
para a melhoria
do planeta!
Por outro lado,
muitos dos que
hoje disseminam
a violência,
dificilmente
terão a
oportunidade de
voltar ao
planeta onde só
barbarizaram, só
cometeram
atrocidades, só
destruíram.
Levará algum
tempo para que
haja o
saneamento total
desses
Espíritos, na
Terra. Tudo
dependerá da
ação do próprio
homem que,
considere-se,
acontece mais
lentamente, no
campo moral.
Avante,
Espírita,
avante, que vós
sois o sal da
Terra! –
conclamamos,
fazendo nossas
as palavras do
poeta citado, em
outro poema – Na
Era Espacial –
recebido pelo
mesmo médium. É
preciso
aproveitar bem o
nosso tempo, na
realização desse
bom trabalho. É
preciso
aproveitar bem
os momentos em
que,
preguiçosamente,
achamos que não
temos nada para
fazer.
O estadista
britânico
Winston
Churchill dizia
que existem três
tipos de
pessoas: as que
se preocupam com
a morte, as que
trabalham até
morrer e as que
se aborrecem até
a morte. A nós,
interessa fazer
parte do segundo
grupo, onde as
pessoas nunca
esmorecem e
passam a vida a
desenvolver um
trabalho
edificante, que
as leva a obter
os mais altos
dividendos
espirituais.
Ninguém se
transforma do
dia para a
noite, só porque
passou desta
vida para a
outra.
Trabalhador
aqui,
trabalhador lá;
preguiçoso aqui,
preguiçoso lá.
Chegados ao
mundo espiritual
teremos a
oportunidade de
avaliar os
nossos
conceitos, nosso
modo de vida, e
até de nos
refazermos e
assumirmos novas
atitudes.
Alguns procedem
dessa forma;
outros persistem
no erro,
estagiando
penosamente de
encarnação em
encarnação, até
alcançarem o
nível de
conscientização
desejado.
Erramos e
acertamos
conforme o uso
de nosso
livre-arbítrio.
Importante é que
escolhamos
sempre os bons
caminhos - a
porta estreita
que nos leva à
conscientização
do amor.