Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
27)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que conduta deve ter
o espírita perante a
arte?
Primeiro, deve colaborar
na cristianização da
arte, sempre que se lhe
apresentar ocasião.
Segundo André Luiz, a
arte deve ser o Belo
criando o Bom. Com
relação às composições
artísticas, deve
preferir as de feitura
espírita integral,
preservando-se a pureza
doutrinária. “A arte
enobrecida estende o
poder do amor”, afirma o
autor desta obra.
(Conduta Espírita, cap.
44.)
B. Nas reuniões festivas
realizadas no meio
espírita, qual deve ser
a recomendação primeira?
Examinar com
antecedência as
apresentações
artísticas, dosando-as e
localizando-as segundo
as condições das
assembleias a que se
destinem. A apresentação
artística é como o
ensinamento: deve
observar condições e
lugar. (Conduta
Espírita, cap. 44.)
C. Que parâmetros nos
permitem reconhecer o
verdadeiro espírita?
A
resposta a esta pergunta
foi-nos dada por Allan
Kardec em um conhecido
texto constante d´O
Evangelho segundo o
Espiritismo:
“Reconhece-se o
verdadeiro espírita pela
sua transformação moral
e pelos esforços que
emprega para domar suas
inclinações infelizes”.
(Conduta Espírita,
cap. 45.)
Texto para leitura
367.
Perante a arte –
Colaborar na
cristianização da arte,
sempre que se lhe
apresentar ocasião. A
arte deve ser o Belo
criando o Bom.
(Conduta Espírita, cap.
44.)
368.
Repelir, sem crítica
azeda, as expressões
artísticas torturadas
que exaltem a
animalidade ou a
extravagância. O
trabalho artístico que
trai a Natureza nega a
si próprio. (Conduta
Espírita, cap. 44.)
369.
Burilar incansavelmente
as obras artísticas de
qualquer gênero.
Melhoria buscada,
perfeição entrevista.
(Conduta Espírita, cap.
44.)
370.
Preferir as composições
artísticas de feitura
espírita integral,
preservando-se a pureza
doutrinária. A arte
enobrecida estende o
poder do amor.
(Conduta Espírita, cap.
44.)
371.
Examinar com
antecedência as
apresentações artísticas
para as reuniões
festivas nos arraiais
espíritas, dosando-as e
localizando-as segundo
as condições das
assembleias a que se
destinem. A apresentação
artística é como o
ensinamento: deve
observar condições e
lugar. (Conduta
Espírita, cap. 44.)
372.
Paulo escreveu aos
Filipenses: “E a paz de
Deus, que excede todo
entendimento, guardará
os vossos corações e os
vossos sentimentos em
Cristo Jesus”. (Filipenses,
4:7.)
373.
Perante a Codificação
Kardequiana –
Recordemos
constantemente os
ensinos insubstituíveis
e sempre momentosos que
iluminam as páginas da
Codificação Kardequiana,
de onde extraímos alguns
breves tópicos.
(Conduta Espírita, cap.
45.)
374.
Eis os tópicos
selecionados por André
Luiz:
“Assim como o Cristo
disse: ‘Não vim destruir
a lei, porém,
cumpri-la’, também o
Espiritismo diz: ‘Não
venho destruir a lei
cristã, mas dar-lhe
execução’. Nada ensina
em contrário ao que
ensinou o Cristo; mas
desenvolve, completa e
explica, em termos
claros e para toda a
gente, o que foi dito
apenas sob forma
alegórica.” (O
Evangelho segundo o
Espiritismo)
“Espíritas! Amai-vos,
este o primeiro
ensinamento;
instruí-vos, este o
segundo. No Cristianismo
se encontram todas as
verdades; são de origem
humana os erros que nele
se enraizaram.” (O
Evangelho segundo o
Espiritismo)
“Os
Espíritos superiores
usam constantemente de
linguagem digna, nobre,
repassada da mais alta
moralidade, escoimada de
qualquer paixão
inferior; a mais pura
sabedoria lhes
transparece dos
conselhos, que objetivam
sempre o nosso
melhoramento e o bem da
Humanidade.” (O Livro
dos Espíritos)
“O
homem não conhece os
atos que praticou em
suas existências
pretéritas, mas pode
sempre saber qual o
gênero das faltas de que
se tornou culpado e qual
o cunho predominante do
seu caráter. Bastará
então julgar do que foi,
não pelo que é, sim
pelas suas tendências.”
(O Livro dos
Espíritos)
“A
lei de Deus é a mesma
para todos; porém, o mal
depende principalmente
da vontade que se tenha
de o praticar. O bem é
sempre o bem e o mal
sempre o mal, qualquer
que seja a posição do
homem. Diferença só há
quanto ao grau de
responsabilidade.” (O
Livro dos Espíritos)
“Reconhece-se o
verdadeiro espírita pela
sua transformação moral
e pelos esforços que
emprega para domar suas
inclinações infelizes.”
(O Evangelho segundo
o Espiritismo)
“Não
podendo amar a Deus sem
praticar a caridade para
com o próximo, todos os
deveres do homem se
resumem nesta máxima:
Fora da caridade não há
salvação.” (O
Evangelho segundo o
Espiritismo)
375.
Fechando o cap. 45,
André Luiz reproduziu a
seguinte advertência
feita por Paulo de Tarso
a Timóteo: “Medita estas
coisas; ocupa-te nelas
para que o teu
aproveitamento seja
manifesto a todos”.
(I Timóteo, 4:15.)
(Continua no próximo
número.)