Morte – drama ou
libertação?
Consternados, os
amigos e
familiares
caminham em
silêncio por
entre as trilhas
que levam o
corpo de alguém
para a
sepultura. O
momento é de
gravidade,
apreensões,
lágrimas,
lamentos e em
muitos casos de
fé ou descrença
na continuidade
da vida para
aquele que se
despede do mundo
dos encarnados e
também para os
que ficam. Este
fato se repete
inúmeras vezes
em cada dia.
Sempre há o que
está retornando
à pátria
espiritual e, no
retorno, a
incerteza: o que
virá depois? Ao
longo dos
milênios, cada
civilização
tratou do tema
de acordo com
sua cultura.
Havia os que
acreditavam que
a morte era
simples
transposição
temporária de
planos de vida e
outros que não
acreditavam que
o morto pudesse
sobreviver após
o desenlace
físico. Na
atualidade ainda
encontramos
pessoas que não
acreditam na
possibilidade de
haver vida
depois da morte
física.
Este assunto é
assaz importante
e deve estar
sempre na pauta
dos nossos
estudos.
Transcendem
nossas
possibilidades
de uma avaliação
in loco,
daí as
dificuldades e
as várias
conclusões
acerca do tema.
Afinal: o que é
a morte – drama
ou libertação?
Se analisarmos
pelo ângulo da
filosofia
veremos que como
o sol se declina
a cada dia para
renascer no dia
seguinte,
brilhante e
majestoso,
podemos concluir
que à morte
sucede-se a vida
em graus cada
vez maiores de
esplendores.
Contudo, nem
todos acolhem a
filosofia como
recanto de
observações e
conhecimentos e
preferem mesmo
opinar sobre o
que vêm com os
olhos da matéria
o que, por
sinal, ainda
alcança poucas
frequências de
luz. Mas,
pensando bem:
seria muito
estranha uma
vida, muitas
vezes de dores e
sacrifícios,
acabar
tristemente numa
sepultura fria,
isolada e
dantesca que vai
corroendo pouco
a pouco aquele
corpo antes
atlético, belo e
pronto a servir
seu habitante
temporário. Daí
a pergunta: se
morremos mesmo
para sempre, de
que adiantou a
vida?
Os egípcios
mumificavam
grande parte dos
seus mortos e os
faraós levavam
fortunas para
suas tumbas.
Noutras
civilizações
queimar o corpo
era libertar a
alma para outros
aconchegos.
Outros enterram
seus mortos não
deitados e sim
em pé e outros
ainda que nem
enterravam seus
mortos. Outros,
mais teatrais,
contratavam
atores que
colocavam
máscaras dos
antepassados do
morto e vinham
recebê-lo, em
momentos
apoteóticos de
dramaturgia,
numa curva da
cidade ou da
vila e iam
juntos até o
cemitério.
Ideias,
ideologias,
crenças ou mesmo
abandonos.
Sabe-se que na
Idade Média
quando havia
fogueiras,
forcas ou outros
instrumentos de
tortura e morte,
nem sempre os
cadáveres eram
sepultados e se
decompunham nas
praças ou locais
escolhidos para
seus suplícios.
Assim, cada qual
tratou e trata
da morte física
de conformidade
com os seus
sistemas de
ideias, paixões
ou não.
O tema da
imortalidade
está sempre
presente na
nossa história
de humanos. O
fato é que, de
acordo com as
unções e
sepultamentos,
hoje buscados e
estudados pelos
arqueólogos,
somos levados a
entender que
sempre houve
quem acreditasse
e acredita na
vida após a
morte. Façamos,
então, a
seguinte
proposta: todos
acreditamos na
vida depois da
morte física,
daí o direito de
formularmos a
pergunta:
– Mas, o que
será depois?
– Inferno, céu
ou purgatório –
dirão alguns.
– Espaço
indefinido onde
as almas
aguardam o dia
do juízo final –
retrucarão
outros.
– Frigoríficos
que mantém as
almas em
hibernação até o
dia do seu
despertamento
por uma ordem da
divindade. Ainda
podem
argumentar; quem
sabe os da
ficção.
O fato é que
nenhuma dessas e
outras respostas
satisfazem
totalmente
àquele que fica
ou se prepara
conscientemente
para a
fatalidade da
morte ou
regresso.
– O que será
depois? Eis a
pergunta em
busca de uma
resposta
satisfatória.
Com relação ao
inferno, seria
estranho que
Deus o tivesse
criado ou
permitido ser
criado um local
de torturas
eternas.
Analisemos: Ele
nos cria
simples,
ignorantes de
tudo e ainda nos
oferece o
livre-arbítrio
através do qual
vamos
escolhendo,
desejando,
agindo e
vivendo. Podemos
errar e perder o
rumo dado que
ainda não
entendemos bem
Suas Leis
Divinas e
Universais. Pela
teoria da
unicidade das
existências,
será apenas uma
vida que varia
de um segundo a
muitas décadas e
depois a
fatalidade do
céu ou do
inferno? E o
purgatório? Foi
um arranjo para
que nele fossem
colocadas as
crianças que não
erraram e nem
acertaram porque
não tiveram
tempo nem
ocasiões de
praticar o bem
ou o mal. E há
os que acreditam
mesmo que as
almas ficam num
espaço qualquer
aguardando o dia
do juízo final
onde serão
separados os
bons dos maus,
numa partida
arbitrária,
sumária e sem
chances de
defesa daquele
que for
excluído. Ah,
este Deus foi
terrivelmente
criticado pelos
Iluministas que
quase o
afastaram do
nosso convívio,
dado às
inconsistências
teológicas.
Bem, vamos então
recorrer aos
conhecimentos
espíritas, pois
que eles
ultrapassam os
liames materiais
e alcançam
horizontes
espirituais.
Vejamos o que
nos diz Emmanuel
na questão 147
do livro O
Consolador –
“Desencarnar
(morrer) é mudar
de plano, como
alguém que se
transfere de uma
cidade para
outra, aí no
mundo, sem que o
fato lhe altere
as enfermidades
ou as virtudes
com a simples
modificação dos
aspectos
exteriores”.
Novo e profundo
pensamento para
nós encarnados,
pois que
desencarnar é
mudar o plano
sem que o fato
altere nossas
condições de
enfermos ou
virtuosos. Daí
que, após aquele
momento fatal,
levaremos o que
somos e
viveremos de
acordo com
nossas opções
daqui. Em outras
palavras: quase
nada muda.
Deixamos o corpo
físico e
permanecemos
como? Com o
perispírito que
é o envoltório
fluídico que
envolve o
Espírito e o
coloca em
condições de
sobreviver à
morte física.
Tudo então
começa a ter
sentido. Isto
porque quantos
relatos existem
de pessoas que
viram seus
mortos, tal qual
eram antes das
suas partidas
daqui. Foram
vistos, pois, na
forma
perispirítica
que acompanha o
Espírito,
guardando sua
forma de quando
estava
encarnado. Pode
parecer confuso,
mas não é;
nossos mortos
quase sempre
guardam os
mesmos aspectos,
aparências e
reações que
tinham quando
aqui estavam. O
ranzinza
continua
ranzinza. O
sábio continua
sábio. Os do bem
ou do mal,
continuam como
eram. Quem sou
agora,
provavelmente,
continuarei a
sê-lo depois que
desencarnar.
Já começa a
ganhar sentido,
contudo, como é
a saída e a
chegada deles ao
outro plano?
Será que ficam à
deriva ou lhes é
oferecido um
acolhimento? Os
relatos que nos
chegam de lá é
que muitos
parentes ou
amigos já
desencarnados os
recebem,
indicando-lhes
um caminho.
Existe na
literatura
espírita o
livro: Obreiros
da Vida Eterna,
do Espírito
André Luiz e
psicografado por
Francisco
Cândido Xavier.
Naquela obra
encontramos
vários
apontamentos
sobre o momento
do desencarne e
a chegada deles
ao mundo
espiritual. Na
desencarnação
são desligados
laços fluídicos
que ligam o
Espírito ao
corpo físico.
Este é um
trabalho feito
por técnicos da
espiritualidade
e dentro de um
mecanismo onde o
amor e o
conhecimento do
assunto imperam.
Aqui
necessitamos de
uma reflexão
mais apurada:
Emmanuel nos
indica que
chegaremos lá
com nossas
enfermidades ou
virtudes. Daí
que os caminhos
seguintes
certamente nos
levarão aos
locais que aqui
escolhemos como
padrão de vida.
Se doentes,
encontraremos
clínicas e
tratamentos, se
virtuosos
encontraremos
templos,
educandários e
trabalho, mas e
se ainda optamos
pelas maldades,
sevícias e
vícios dos quais
não desejamos
nos libertar?
Vamos então nos
recorrer da
mentora Zenóbia,
numa conversa
com André Luiz e
exposta no livro
já citado
Obreiros da Vida
Eterna. Está no
capítulo IX e
ela diz assim:
“A compaixão,
filha do Amor,
desejará
estender sempre
o braço que
salva, mas a
justiça, filha
da Lei, não
prescinde da
ação que
retifica”.
Momento maior de
pararmos para
tentar entender.
Há sim o amor
que acolhe,
contudo ele
seguirá as bases
da Lei da
Justiça
instituída por
Deus e às quais
todos estamos
subjugados.
Acolhimento e
Justiça, eis a
verdade.
Continuando seus
apontamentos,
Zenóbia diz:
“Haverá recursos
da misericórdia
para as
situações mais
deploráveis”.
Muito bom
sabermos disto.
Há sempre a
palavra, a ação
e o
encaminhamento
mesmo para
aqueles que
muito erraram,
contudo, diz-nos
ainda Zenóbia:
“A ordem legal
do Universo
cumprir-se-á,
invariavelmente”.
Isto também é
lógico. Pois os
que lutam para
se organizarem
nos parâmetros
do bem
certamente que
terão
acolhimento
diferenciado
daqueles que
nada fazem ou
fizeram por suas
melhoras morais
e espirituais. O
Universo é nossa
grande casa. A
casa paterna. E
em assim sendo,
é regulado por
Leis sábias e
justas. “Em
virtude, pois,
da realidade, é
justo que cada
filho de Deus
assuma
responsabilidades
e tome
resoluções por
si mesmo”,
conclui Zenóbia.
André Luiz
escreveu em
seguida: “O
esclarecimento
era lógico e
reconfortador”.
Aqueles que
detêm outras
teses sobre este
assunto devem
sempre
apresentá-la de
acordo com a
dialética
Heiguiana.
Contudo, que
sejam elas
consistentes e
não remontem
sempre aos
efeitos pelos
efeitos e sim à
causa primeira,
devendo-se ainda
evitar os
famigerados “achismos”,
nada
científicos.
Dentro do que
defendemos, a
questão 274 de O
Livro dos
Espíritos não
nos deixa
dúvidas sobre a
sugestão
proposta neste
artigo. Vejamos:
– As diferentes
ordens de
Espíritos
estabelecem
entre elas uma
hierarquia de
poderes; e há
entre eles
subordinação e
autoridade?
Pergunta Allan
Kardec.
– Sim. Muito
grande. Os
Espíritos têm,
uns sobre os
outros, a
autoridade
relativa à sua
superioridade. E
a exercem por
meio de uma
ascendência
moral
irresistível –
Respondem os
Espíritos. Esta
questão está
colocada no item
que trata das
Relações de
Além-Túmulo e
faz parte do
Capítulo VI de O
Livro dos
Espíritos – Vida
Espírita.
Há os que julgam
erroneamente que
as classes
sociais aqui
estabelecidas
ditam as regras
das posições que
ocuparemos no
mundo
espiritual. Há
mesmo os que
ainda compram
lugares no céu!
Ledo engano.
Jesus nos
afirmou que a
cada um será
dado de acordo
com suas obras.
Isto deixa claro
que as ordens
sociais são
estabelecidas
aqui, mas que
seguem padrões
diferentes em
nossas relações
com os Espíritos
quando formos
para lá. Como
eles nos
indicam, o que
vai contar serão
as virtudes e
moralidades para
uns e vícios,
maldades,
ignorância
contumaz etc.
para outros.
Isto nos faz
pensar sobre
como estamos
conduzindo
nossas vidas,
sabedores que
somos que a
morte física não
marca conosco o
dia e a hora.
Isto está
explícito na
questão 275 de O
Livro dos
Espíritos:
– O poder e a
consideração de
que um homem
goza na Terra
dão-lhe alguma
supremacia no
mundo dos
Espíritos?
– Não; pois os
pequenos serão
elevados e os
grandes
rebaixados. Leia
os salmos –
Respondem os
Espíritos. Na
questão 276
somos informados
de que aquele
que foi grande
na Terra e se
encontra
inferior entre
os Espíritos
sente muita
humilhação,
sobretudo se era
orgulhoso e
invejoso.
Com este volume
de informações
cabe a cada um
de nós buscar
entender que não
há milagres após
a morte do corpo
físico.
Continuaremos da
mesma forma que
somos aqui, com
agravantes,
atenuantes ou
acessos
extraordinários
a planos
superiores. Tudo
de conformidade
com nossas
opões, méritos
ou deméritos.
Cada caso
tratado
separadamente. O
Espírito que
luta aqui por
domar suas más
inclinações
continuará
fazendo o mesmo
e aqueles que
insistem numa
vida de
discórdia com as
Leis de Amor
estabelecidas
por Deus, ou que
brincam com a
vida como se ela
lhes fosse um
jogo infantil,
certamente terão
surpresas bem
desagradáveis.
Diz-nos André
Luiz que a dor
que encontram é
inenarrável e
Allan Kardec
indica o
arrependimento,
a expiação e a
reparação como
saídas
definitivas das
plataformas da
dor, criada
pelos seres e de
conformidade com
suas opções
errôneas de
vida. Errôneas
porque
contrárias às
Leis de Deus.
Imaginemos agora
os suicidas.
Fugitivos das
expiações ou
provas, além de
sofrimentos
atrozes, terão
que retornar e
recomeçar em
situações mais
difíceis ainda
em relação às
que se
encontravam
quando
preferiram a
autoexterminação.
Ninguém morre.
Eis a máxima.
Eis a pesquisa
já levada a
efeito em
laboratórios da
ciência e que
deve ser buscada
antes de
qualquer ação
infeliz da
exterminação do
corpo que lhe
serve de
tabernáculo
divino em ações
diretas ou
indiretas, porque
os vícios também
podem matar!
Recorrendo ainda
ao livro
Obreiros da Vida
Eterna,
encontramos
relatos de
planos
inferiores onde
habitam
Espíritos
perversos que
aprisionam seus
antigos
verdugos. Isto
nos faz pensar
muito em como
tratamos aqueles
que estão sob
nossa batuta.
Muitas vezes
abusamos do
poder
prejudicando a
um ou a muitos.
De acordo com o
grau de evolução
daquele ou
daqueles que
foram
prejudicados,
podem querer
acertar as
contas conosco
quando nos
encontrarem
depois da vida
no corpo físico.
Assassinados,
vezes sem conta,
aguardam seus
assassinos para
um acerto de
contas. Claro
que há os que
são mais
evoluídos e
perdoam. Mas,
nem sempre assim
acontece. E
ainda aí há a
justiça. Sabemos
de relatos de
antigos escravos
que aprisionam
até hoje seus
ex-senhores e
capatazes. Ora,
quem vibra nas
dimensões do
amor, receberá
como recompensa
o amor e quem
vibra nas
dimensões do
ódio receberá
igualmente o
ódio. O que tira
do outro o
direito de uma
vida digna, a
sua também será
atingida; se
deseja para si o
sol e para o
outro a treva, o
retorno também
será de igual
monta. Vejam:
nada de
milagres. Mas,
há acolhimentos
para aqueles que
desejam se
recuperar. Os
Espíritos da luz
resgatam essas
almas levando-as
a postos de
socorro e
refazimento e
preparam-lhes
uma nova
encarnação.
Certamente que
os ricos
avarentos ou
verdugos ou
enganadores de
agora retornarão
na condição de
proletários,
muitas vezes em
situações
altamente
desconfortáveis,
a fim de
aprenderem a
lição da
fraternidade e
do Amor
Universal. Isto
porque somos
todos filhos de
Deus, portanto,
filhos da luz,
cuja única
diferença entre
nós é sentir-se
ou não nesta
condição. Os que
tentam enganar
recolherão
cestos de
decepções. Jesus
nos disse: “Entretanto,
não os temais!
Nada há
escondido que
não venha a ser
revelado, nem
oculto que não
venha a se
tornar
conhecido.
O que vos digo
na escuridão,
dizei-o à luz do
dia; e o que se
vos diz ao
ouvido,
proclamai-o do
alto dos
telhados”.
Leiamos Mateus
10, versículo
26.
Jerônimo, mentor
espiritual
também citado
por André Luiz
no livro
Obreiros da Vida
Eterna, nos diz,
no capítulo XI:
“A criatura
pressupõe no
amparo de Deus o
protecionismo do
sátrapa
terrestre.
Espera
perpetuidade de
favores
materialísticos,
injustificável
destaque entre
os menos
felizes,
dominação e
louvor
permanentes. O
subsídio
terrestre
traduz-se por
benditas
oportunidades de
trabalho e
renovação”.
Mais adiante
ele conclui: “O
que quase sempre
parece
sofrimento e
tentação,
constitui
bem-aventurança
transformando
situações para o
bem e para a
felicidade
eterna”.
É bom começarmos
a estudar e
pensar
seriamente o
Espiritismo.
Nele
encontraremos
fontes
torrenciais de
informações
tanto para
nossas estadias
aqui no corpo
físico quanto
fora dele. Há o
acolhimento após
o desenlace
físico, mas a
partir daí cada
qual seguirá o
caminho que
melhor lhe
aprouver. Por
isso
necessitamos
estudar e
trabalhar no
bem. Os tempos
antigos onde a
ignorância sobre
os planos
espirituais
pairava sobre a
cabeça de todos
já são passados
e o que eram
suposições
passam agora a
ser estudos
sérios,
racionais e
lógicos. Deus
não criou filhos
para a morte e
sim para a vida
imortal.
Entender e tomar
posse dessa
imortalidade é
individual e
imprescindível,
cabendo a cada
qual realizar
tal feito. O bom
é engrossarmos
as fileiras dos
trabalhadores de
Jesus,
governador
espiritual da
Terra, e, a
partir Dele e do
Seu Evangelho,
estabelecermos
um roteiro
seguro para que
não sejamos
surpreendidos
com o que virá
depois. E o que
virá depois deve
estar em
consonância com
a paz, a
felicidade e a
alegria que
todos desejamos.
A morte física
será, então,
drama ou
libertação?
Dependerá, pois,
daquele que a
vivencia. Isto
será sempre
assunto de cada
filho para com
Deus, seu Pai.
Huberto Rohden,
filósofo
brasileiro e já
desencarnado,
nos adverte em
seu livro:
Sabedoria das
Parábolas: “O
ego humano é
essencialmente
centrífugo,
separatista,
dispersivo,
anticósmico”.
Mais à frente
ele dirá sobre a
dimensão da
egoidade
hipertrofiada.
Então é tempo de
juntar em nós o
que Deus plantou
em nossos
corações.
Amemo-nos, eis a
grande tarefa a
partir do
autocontrole que
nos levará ao
autoconhecimento
e ambos nos
conduzirão a
buscas e
vivências que
visem aos planos
superiores da
Criação, a
partir das
nossas
consciências
ampliadas.