Conduta Espírita
André Luiz
(Parte
28 e final)
Concluímos nesta edição
o
estudo sequencial do
livro Conduta
Espírita, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Waldo Vieira e
publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que nos recomenda
André Luiz com respeito
às discussões estéreis?
Ele
nos pede que as
evitemos, prevenindo
assim a criação de
embaraços que
prejudiquem o
desenvolvimento sadio da
obra doutrinária. “O
espírito da verdadeira
fraternidade funde todas
as divergências”, afirma
André Luiz. (Conduta
Espírita, cap. 46.)
B. O espírita tem
deveres também fora do
lar?
Sim.
É importante, segundo
André Luiz, não
restringir a prática
doutrinária
exclusivamente ao lar,
buscando contribuir, de
igual modo, na seara
espírita de expressão
social, auxiliando ainda
a criação e a manutenção
de núcleos doutrinários,
inclusive no ambiente
rural. Todos estamos
juntos nos débitos
coletivos. (Conduta
Espírita, cap. 46.)
C. Há quem tenha
definido Jesus como um
revolucionário terreno.
Que diz André Luiz a
respeito disso?
Ele
não pensa assim e diz
que não devemos
interpretar o Eterno
Amigo por vulgar
revolucionário terreno.
“Reconheçamo-lo como a
Luz do Mundo”, propõe
André Luiz. (Conduta
Espírita, cap. 47.)
Texto para leitura
376.
Perante a própria
Doutrina – Apagar as
discussões estéreis,
esquivando-se à criação
de embaraços que
prejudiquem o
desenvolvimento sadio da
obra doutrinária. O
espírito da verdadeira
fraternidade funde todas
as divergências.
(Conduta Espírita, cap.
46.)
377.
Não restringir a prática
doutrinária
exclusivamente ao lar,
buscando contribuir, de
igual modo, na seara
espírita de expressão
social, auxiliando ainda
a criação e a manutenção
de núcleos doutrinários
no ambiente rural. Todos
estamos juntos nos
débitos coletivos.
(Conduta Espírita, cap.
46.)
378.
Orar por aqueles que não
souberem ou não puderem
respeitar a santidade
dos postulados
espíritas, furtando-se
de apreciar-lhes a
conduta menos feliz,
para não favorecer a
incursão da sombra. O
comentário em torno do
mal, ainda e sempre, é o
mal a multiplicar-se.
(Conduta Espírita, cap.
46.)
379.
Desapegar-se da crença
cega, exercitando o
raciocínio nos
princípios doutrinários,
para não estagnar-se nas
trevas do fanatismo.
Discernimento não é
simples adorno.
(Conduta Espírita, cap.
46.)
380.
Antes de criticar as
instituições espíritas
que julgue deficientes,
contribuir, em pessoa,
para que se ergam a
nível mais elevado. Quem
ajuda, aprecia com mais
segurança. (Conduta
Espírita, cap. 46.)
381.
Auxiliar as organizações
espiritualistas ou as
correntes filosóficas
que ainda não recebem
orientação genuinamente
espírita, compreendendo,
porém, que a sua tarefa
pessoal já está definida
nas edificações da
Doutrina que abraça. O
fruto não amadurece
antes do tempo.
(Conduta Espírita, cap.
46.)
382.
Recordar a realidade de
que o Espiritismo não
tem chefes humanos e de
que nenhum dos seareiros
do seu campo de
multiformes atividades é
imprescindível no
cenário de suas
realizações. Cristo,
nosso Divino Orientador,
não vive ausente.
(Conduta Espírita, cap.
46.)
383.
Jesus um dia perguntou a
quem o ouvia: “Que
fazeis de especial?”
(Mateus, 5:47.)
384.
Perante Jesus –
Em todos os instantes,
reconhecer-se na
presença invisível de
Jesus, que nos ampara
nas obras do Bem Eterno.
Aceitou-nos o Cristo de
Deus desde os primórdios
da Terra. (Conduta
Espírita, cap. 47.)
385.
Nos menores
cometimentos,
identificar a Vontade
Superior, promovendo em
toda parte a segurança e
a felicidade das
criaturas. Cada coração
humano é uma peça de luz
potencial e Jesus é o
Sublime Artífice.
(Conduta Espírita, cap.
47.)
386.
Lembrar-se de que o
Senhor trabalha por nós
sem descanso. Repouso
indébito, deserção do
dever. (Conduta
Espírita, cap. 47.)
387.
Sem exclusão de hora ou
local, precaver-se
contra o reproche e a
irreverência para com a
Divina Orientação. O
acatamento é prece
silenciosa. (Conduta
Espírita, cap. 47.)
388.
Negar-se a interpretar o
Eterno Amigo por vulgar
revolucionário terreno.
Reconheçamo-lo como a
Luz do Mundo.
(Conduta Espírita, cap.
47.)
389.
Renunciar às
comemorações natalinas
que traduzam excessos de
qualquer ordem,
preferindo a alegria da
ajuda fraterna aos
irmãos menos felizes,
como louvor ideal ao
Sublime Natalício. Os
verdadeiros amigos do
Cristo reverenciam-no em
Espírito. (Conduta
Espírita, cap. 47.)
390.
Identificar a posição
que lhe cabe em relação
a Jesus, o Emissário de
Deus, evitando
confrontos inaceitáveis.
O homem que exige seja o
Cristo igual a ele,
pretende, vaidosamente,
nivelar-se com o Cristo.
(Conduta Espírita, cap.
47.)
391.
Em todas as
circunstâncias, eleger,
no Senhor Jesus, o
Mestre invariável de
cada dia. Somos o
rebanho, Jesus é o
Divino Pastor.
(Conduta Espírita, cap.
47.)
392.
Fechando o capítulo 47,
o último desta obra,
André Luiz reproduziu
este conselho dado por
Paulo de Tarso aos
colossenses: “E tudo
quanto fizerdes, fazei-o
de todo o coração, como
ao Senhor, e não aos
homens”. (Colossenses,
3:23.)
Fim