A escolha é nossa
Temos o direito de
atingir a perfeição(1),
mas temos o dever de
aceitar o melhor
caminho.
O melhor caminho para
nós, quase sempre, se
apresenta recheado de
amarguras e
dificuldades...
Lá no fundo de nossos
corações, todos nós
queremos encontrar a
real felicidade, porém,
muitos de nós ainda
definimos tal estado
mediante as sensações
físicas, pura e
simplesmente...
Devemos, portanto,
definir felicidade e
escolher a melhor forma
de atingi-la. Se estamos
num mundo transitório,
onde estamos sujeitos
aos mais delicados
reveses, seria
incoerente acreditarmos
que a verdadeira
felicidade fosse
encontrada em sua
plenitude durante esta
jornada...
Concordamos, portanto,
que a verdadeira
felicidade não se
encontra neste mundo
físico, mas sim no
espiritual, a verdadeira
vida. Vida em plenitude,
na leveza, na ampliação
dos sentidos – não
apenas físicos – e na
liberdade plena da
consciência que nos
sinaliza o melhor
caminho.
Se concordamos até aqui,
por que então esta busca
incessante pela
aquisição desenfreada de
bens, territórios,
poderes e status? A
resposta é única: o
orgulho ainda enraizado
em nossas almas é o
nosso maior empecilho à
verdadeira evolução.
Combatamos dia a dia
este mal ainda presente
em todos nós. Mesmo sem
percebermos, ele ainda
está lá, latente e
pronto para aflorar.
Depende única e
exclusivamente do nosso
controle mental o seu
afastamento.
Afastando-o, estaremos
mais livres para servir,
ao invés de ser servido.
Chegamos à conclusão,
portanto, de que, no
fundo, o primeiro passo
para ascendermos ao
processo evolutivo de
forma mais ampla e
eficaz é controlar
nossos pensamentos. É a
partir deles que brotam
as palavras e ações, que
podem construir
edifícios da caridade ou
cavernas de sombras...
A escolha é nossa.
Fiquemos com Deus...
(1)
Enquanto permanecem nos
mundos transitórios, os
Espíritos progridem?
“Certamente. Os que vão
a tais mundos levam o
objetivo de se
instruírem e de poderem
mais facilmente obter
permissão para passar a
outros lugares melhores
e chegar à perfeição que
os eleitos atingem.”
(Livro dos Espíritos, A.
Kardec, questão 235.)