Culto individual
do Evangelho
Nem sempre
encontrarás a
colaboração
precisa ao Culto
do Evangelho no
templo familiar.
Por vezes, será
necessário
esperar o
amadurecimento
dos companheiros
que se mostram
semelhantes à
folhagem viçosa
nas robustas
frondes da vida,
incapazes de
perceber a
glória da
frutificação no
futuro.
Ainda assim,
procura a
intimidade do
Mestre e,
sozinho embora,
sintoniza-te com
Ele, através da
Leitura Divina.
Realmente, por
agora, és parte
integrante do
grupo
consanguíneo,
mas, no fundo,
és o irmão da
Humanidade
inteira, com
obrigações de
seguir para a
frente.
Todos somos
peregrinos da
eternidade, em
trânsito para a
Vida Superior.
Cada situação no
círculo das
formas, em que
experimentamos e
somos
experimentados,
é simples
posição
provisória.
Lembra-te de que
o dia será a
inevitável arena
do testemunho e,
ao longo das
horas,
encontrarás mil
alvitres
diferentes.
É a cólera
pretendendo
insinuar-se
através do teu
campo emotivo.
É a dor que
tentará
subtrair-te o
ânimo.
É a ventania das
provas, buscando
apagar-te a fé
vacilante e
humilde.
É o verbo
desvairado que
te visitará nas
bocas alheias,
concitando-te a
esquecer as
melhores
conquistas
espirituais.
É a revolta que
projetará fel
sobre a tua
esperança.
É a insubmissão
do próprio “eu”
que te criará
dificuldades
inúmeras.
É a vaidade que
te repetirá
velhas fantasias
acerca de tua
superioridade
inexistente.
É o orgulho que
te apartará da
fraternidade
legítima.
É a preguiça que
te fará
acreditar no
poder da
enfermidade
sobre a saúde e
do desalento
improdutivo
sobre a alegria
edificante
É a maldade que
te inclinará a
palavra ao
julgamento
leviano ou
apressado, no
intuito de
arrojar-te às
trevas.
Recorda
semelhantes
inimigos que nos
desafiam
constantemente,
na luta sem
quartel da
evolução e do
aperfeiçoamento,
e, no culto
individual da
Boa Nova, grava
em ti mesmo as
observações do
Mestre Divino,
anotando-lhe os
conselhos e
avisos e tomando
as armas da
compreensão e do
bem para lutar
dignamente, cada
dia, na
abençoada
conquista do
futuro
glorificado e
sem fim.
Do livro
Instrumentos do
Tempo, obra
mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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