Agenda Cristã
André Luiz
(Parte
4)
Continuamos nesta edição
o
estudo sequencial do
livro Agenda Cristã,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelo
médium Francisco Cândido
Xavier em 1947 e
publicada pela
Federação Espírita
Brasileira em 1948.
Questões preliminares
A. André Luiz pede,
realmente, que oremos
pelos irmãos que jamais
encontram tempo para
serem úteis ao próximo?
Sim. E não só por esses
irmãos, mas por outros
em semelhante situação
de inutilidade, até
mesmo por aqueles que só
enxergam o mal, jamais o
bem, nas diferentes
circunstâncias da vida.
(Agenda Cristã, cap.
7.)
B. Por que essas pessoas
devem ser auxiliadas?
Segundo André Luiz, tais
irmãos são doentes
graves que necessitam do
Amparo Silencioso; esse,
o motivo. (Agenda
Cristã, cap. 7.)
C. Há pessoas que
reconhecem a grandeza
das verdades divinas,
mas jamais se empenham
em cultivá-las. Como
André Luiz as
classifica?
Como irmãos em perigo.
Vários são os casos
arrolados por ele, que
considera também em
perigo os que adiam
indefinidamente para
amanhã o serviço da
compreensão e do amor ao
próximo. (Agenda
Cristã, cap. 8.)
Texto para leitura
62. Solicitação
fraterna – Ajude com
sua oração a todos os
irmãos que jamais
encontram tempo ou
recursos para serem
úteis a alguém; que se
declaram afrontados pela
ingratidão, em toda a
parte; que trajam os
olhos de luto para
enxergarem o mal, em
todas as situações.
(Agenda Cristã, cap. 7.)
63. Não se esqueça
também de ajudar os que
contemplam mil castelos
nas nuvens, mas que não
acendem nem uma vela no
chão; os que somente
cooperam na torre de
marfim do personalismo,
sem lhe descerem os
degraus para colaborar
com os outros; os que se
acreditam emissários
especiais e credores dos
benefícios de exceção.
(Agenda Cristã, cap.
7.)
64. Indulgência e amparo
igualmente aos que
devoram precioso tempo
dos ouvintes, falando
exclusivamente de si;
aos que desistem de
continuar aprendendo na
luta humana; aos que
exibem o realejo da
desculpa para todas as
faltas; aos que
sustentam a vocação de
orquídeas no salão do
mundo; aos que se julgam
centros compulsórios das
atenções gerais e, por
fim, aos que fazem o
culto sistemático à
enfermidade e ao
obstáculo. (Agenda
Cristã, cap. 7.)
65. Todos esses irmãos
são doentes graves que
necessitam do Amparo
Silencioso. (Agenda
Cristã, cap. 7.)
66. Irmãos em perigo
– Os que pretendem
transformar o próximo,
de um dia para outro, a
golpes verbais.
(Agenda Cristã, cap. 8.)
67. Os que descobrem
pareceres inteligentes
e bons conselhos para
todas as pessoas,
distraídos dos problemas
que lhes são próprios.
(Agenda Cristã, cap.
8.)
68. Os que colocam a
mente em outro mundo,
de maneira absoluta, sem
atender aos deveres do
mundo em que respiram.
(Agenda Cristã, cap.
8.)
69. Os que permanecem
incessantemente
preocupados em se
defenderem. (Agenda
Cristã, cap. 8.)
70. Os que fazem dez
projetos maravilhosos
por dia sem concretizar
nenhum deles em dez
anos. (Agenda Cristã,
cap. 8.)
71. Os que reconhecem a
grandeza das verdades
divinas, mas que jamais
dispõem de tempo para
cultivá-las, em favor da
própria iluminação.
(Agenda Cristã, cap. 8.)
72. Igualmente em perigo
se encontram os que
adiam indefinidamente
para amanhã o serviço
da compreensão e do amor
ao próximo. (Agenda
Cristã, cap. 8.)
73. Os que se sentem
senhores exclusivos de
todos os trabalhos no
campo da caridade, sem
distribuir oportunidades
de serviço aos outros.
(Agenda Cristã, cap.
8.)
74. Os que declaram
perdoar a ofensa, mas
que nunca conseguem
esquecer o mal.
(Agenda Cristã, cap. 8.)
75. Os que encontram
ensejo de se entediarem
da vida. (Agenda
Cristã, cap. 8.)
(Continua no próximo
número.)