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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 453 - 21 de Fevereiro de 2016

RICARDO DI BERNARDI  
rhdb11@gmail.com
Florianópolis, SC (Brasil)   

 


Relações sexuais e Chakras


Como já é do conhecimento de todos os estudiosos do assunto, a energia sexual provém da nossa essência, do imo da nossa alma, mas se espraia na superfície do nosso organismo biológico atravessando todos os níveis intermediários do nosso ser.

Antes de tudo, recordemo-nos do conceito de “chakras”. Também conhecidos como “centros de força”, eles consistem em zonas de concentração de energia, cuja função principal seria a conexão entre níveis ou dimensões do nosso ser. Não são os chakras estruturas biológicas, portanto situam-se além do corpo físico. 

O Espírito André Luiz, através das psicografias de Chico Xavier, nos trouxe a nomenclatura “centros de força”, mas a designação dos mesmos como “chakras” é secular, conhecida dos hinduístas e talvez sejam eles os detentores mais antigos desses conhecimentos.   

Falemos, inicialmente, dos chakras situados entre o nosso corpo físico e nosso corpo espiritual (astral): são inúmeros “centros de força” efetuando a conexão entre esses dois corpos; esses chakras situam-se em uma dimensão intermediária entre o corpo físico e o corpo espiritual, dimensão denominada etérica, fazendo parte do chamado corpo etérico ou duplo etérico.

Além dos chakras do corpo etérico, há, em dimensão mais sutil, aprofundando em nosso ser, em nosso corpo astral, chakras efetuando nova ponte ou ligação, (astral-mental); esses chakras captam, continuamente, as impressões vivenciadas pelo corpo astral (corpo emocional) e as transmitem para o corpo mental e, em sentido oposto, estão captando os influxos poderosos, procedentes da mente, transmitindo-os para o corpo astral e isto determina, inclusive, modificação na anatomia do corpo astral. Por isso o Espírito tem a sua aparência astral como sendo reflexo do seu mental.

Ao desencarnarmos, isto é, retornarmos para a nossa origem extrafísica, não teremos mais o corpo biológico (jaz enterrado ou cremado), nem o corpo etérico, pois o mesmo só efetuava a ligação do biológico com o astral, portanto os chakras etéricos desaparecem com a morte física, mas os chakras do corpo astral continuam e existir, conectando o mental com o astral. A existência desses chakras no corpo astral possibilita – entre outras coisas – aos Espíritos na dimensão astral exercerem a mediunidade, captando pelos seus chakras (astrais) as energias e mensagens de outras dimensões bem mais elevadas.

Cada chakra tem uma função específica, são sete principais, porém há dezenas de outros secundários, até as centenas e milhares de diminutos pontos de concentração de energia.

As energias mais sutis e ligadas às esferas da intelectualidade e intuição são captadas e veiculadas pelos chakras superiores, ditos ascencionados, ou seja, correspondentes aos pontos mais altos do nosso corpo, como a cabeça, por exemplo: o chakra coronário situa-se no alto da cabeça e o chakra frontal na altura da testa.

As energias sexuais, como podem ser de níveis e frequências diversas, podem ser captadas por diversos chakras, mas costumam ser absorvidas e transmitidas principalmente pelos chakras situados na região do baixo abdômen.

A energia da própria Terra, denominada pelos orientais como “kundalini” ou fogo serpentino, é uma fonte de estímulo ao chakra genésico, sendo absorvida inicialmente por outro chakra (situado no corpo etérico) em local correspondente à região entre as coxas do nosso corpo, denominada de chakra fundamental ou chakra básico.

Como estamos encarnados, absorvemos e interagimos, constantemente, com diversas energias, todas elas necessárias para nossas estruturas físicas, etéricas, astrais e mentais.

As energias sexuais, como todas as demais, carecem sutilizar-se e, por isto, nos indivíduos mais evoluídos, o padrão vibratório das energias sexuais assume cores mais suaves, brilhantes e claras, o inverso sucedendo nos indivíduos mais grosseiros, nesses a energia sexual é mais densa, opaca, escura e seu chakra genésico vibra mais lentamente.

Nas relações sexuais, conforme os graus de envolvimento emocional, sentimental e mental do casal, ocorrem trocas da energia sexual em diversos níveis e diversos patamares de vibração. Se essa relação trata de um simples contato biológico, sem participação de emoções e sentimentos - algo do gênero comercial há, além da troca de fluidos corporais, no máximo, uma impregnação de energia vital (fluido vital) de uma aura em outra com frequente sucção de energia, podendo chegar a uma vampirização inconsciente.

Nas relações sexuais onde o envolvimento emocional é nítido entre ambos, ocorre um fluxo de energias astrais (corpo astral = corpo emocional), ou seja, um intercâmbio entre perispíritos e a dupla se alimenta eletromagneticamente, tanto no nível etérico como no campo astral. O fluxo bilateral estabelecido no ato sexual do casal fortalece a união e a cumplicidade energética, seus chakras etéricos e chakras astrais, assim, trocam experiências e, conforme o gênero de envolvimento emocional, transfundem forças de naturezas diversas um para o outro.

Nas relações sexuais, quando além da participação física e emocional (corpo, duplo etérico e corpo astral) passa a existir um relacionamento mais profundo, envolvendo sentimentos de amor e intercâmbio racional, além do entusiasmo biológico, estabelece-se um fluxo de luz entre o corpo mental de ambos e tal fenômeno cria um campo vibratório propício à absorção de energias espirituais superiores. 

O sexo, no Ser humano, não existe apenas com finalidade reprodutiva, mas pode se tornar, além de fonte de prazer, canal de absorção de energias espirituais para uma caminhada mais segura rumo à evolução, isto é, ao crescimento espiritual. O sexo é divino, cabe a nós compreendê-lo melhor.  


Ricardo Di Bernardii é médico homeopata.


 

 


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