Relações sexuais
e Chakras
Como já é do
conhecimento de
todos os
estudiosos do
assunto, a
energia sexual
provém da nossa
essência, do imo
da nossa alma,
mas se espraia
na superfície do
nosso organismo
biológico
atravessando
todos os níveis
intermediários
do nosso ser.
Antes de tudo,
recordemo-nos do
conceito de “chakras”.
Também
conhecidos como
“centros de
força”, eles
consistem em
zonas de
concentração de
energia, cuja
função principal
seria a conexão
entre níveis ou
dimensões do
nosso ser. Não
são os chakras
estruturas
biológicas,
portanto
situam-se além
do corpo
físico.
O Espírito André
Luiz, através
das psicografias
de Chico Xavier,
nos trouxe a
nomenclatura
“centros de
força”, mas a
designação dos
mesmos como
“chakras” é
secular,
conhecida dos
hinduístas e
talvez sejam
eles os
detentores mais
antigos desses
conhecimentos.
Falemos,
inicialmente,
dos chakras
situados entre o
nosso corpo
físico e nosso
corpo espiritual
(astral): são
inúmeros
“centros de
força” efetuando
a conexão entre
esses dois
corpos; esses
chakras
situam-se em uma
dimensão
intermediária
entre o corpo
físico e o corpo
espiritual,
dimensão
denominada
etérica, fazendo
parte do chamado
corpo etérico ou
duplo etérico.
Além dos chakras
do corpo
etérico, há, em
dimensão mais
sutil,
aprofundando em
nosso ser, em
nosso corpo
astral, chakras
efetuando nova
ponte ou
ligação,
(astral-mental);
esses chakras
captam,
continuamente,
as impressões
vivenciadas pelo
corpo astral
(corpo
emocional) e as
transmitem para
o corpo mental
e, em sentido
oposto, estão
captando os
influxos
poderosos,
procedentes da
mente,
transmitindo-os
para o corpo
astral e isto
determina,
inclusive,
modificação na
anatomia do
corpo astral.
Por isso o
Espírito tem a
sua aparência
astral como
sendo reflexo do
seu mental.
Ao
desencarnarmos,
isto é,
retornarmos para
a nossa origem
extrafísica, não
teremos mais o
corpo biológico
(jaz enterrado
ou cremado), nem
o corpo etérico,
pois o mesmo só
efetuava a
ligação do
biológico com o
astral, portanto
os chakras
etéricos
desaparecem com
a morte física,
mas os chakras
do corpo astral
continuam e
existir,
conectando o
mental com o
astral. A
existência
desses chakras
no corpo astral
possibilita –
entre outras
coisas – aos
Espíritos na
dimensão astral
exercerem a
mediunidade,
captando pelos
seus chakras
(astrais) as
energias e
mensagens de
outras dimensões
bem mais
elevadas.
Cada chakra tem
uma função
específica, são
sete principais,
porém há dezenas
de outros
secundários, até
as centenas e
milhares de
diminutos pontos
de concentração
de energia.
As energias mais
sutis e ligadas
às esferas da
intelectualidade
e intuição são
captadas e
veiculadas pelos
chakras
superiores,
ditos
ascencionados,
ou seja,
correspondentes
aos pontos mais
altos do nosso
corpo, como a
cabeça, por
exemplo: o
chakra coronário
situa-se no alto
da cabeça e o
chakra frontal
na altura da
testa.
As energias
sexuais, como
podem ser de
níveis e
frequências
diversas, podem
ser captadas por
diversos chakras,
mas costumam ser
absorvidas e
transmitidas
principalmente
pelos chakras
situados na
região do baixo
abdômen.
A energia da
própria Terra,
denominada pelos
orientais como
“kundalini” ou
fogo serpentino,
é uma fonte de
estímulo ao
chakra genésico,
sendo absorvida
inicialmente por
outro chakra
(situado no
corpo etérico)
em local
correspondente à
região entre as
coxas do nosso
corpo,
denominada de
chakra
fundamental ou
chakra básico.
Como estamos
encarnados,
absorvemos e
interagimos,
constantemente,
com diversas
energias, todas
elas necessárias
para nossas
estruturas
físicas,
etéricas,
astrais e
mentais.
As energias
sexuais, como
todas as demais,
carecem
sutilizar-se e,
por isto, nos
indivíduos mais
evoluídos, o
padrão
vibratório das
energias sexuais
assume cores
mais suaves,
brilhantes e
claras, o
inverso
sucedendo nos
indivíduos mais
grosseiros,
nesses a energia
sexual é mais
densa, opaca,
escura e seu
chakra genésico
vibra mais
lentamente.
Nas relações
sexuais,
conforme os
graus de
envolvimento
emocional,
sentimental e
mental do casal,
ocorrem trocas
da energia
sexual em
diversos níveis
e diversos
patamares de
vibração. Se
essa relação
trata de um
simples contato
biológico, sem
participação de
emoções e
sentimentos -
algo do gênero
comercial há,
além da troca de
fluidos
corporais, no
máximo, uma
impregnação de
energia vital
(fluido vital)
de uma aura em
outra com
frequente sucção
de energia,
podendo chegar a
uma vampirização
inconsciente.
Nas relações
sexuais onde o
envolvimento
emocional é
nítido entre
ambos, ocorre um
fluxo de
energias astrais
(corpo astral =
corpo
emocional), ou
seja, um
intercâmbio
entre
perispíritos e a
dupla se
alimenta
eletromagneticamente,
tanto no nível
etérico como no
campo astral. O
fluxo bilateral
estabelecido no
ato sexual do
casal fortalece
a união e a
cumplicidade
energética, seus
chakras etéricos
e chakras
astrais, assim,
trocam
experiências e,
conforme o
gênero de
envolvimento
emocional,
transfundem
forças de
naturezas
diversas um para
o outro.
Nas relações
sexuais, quando
além da
participação
física e
emocional
(corpo, duplo
etérico e corpo
astral) passa a
existir um
relacionamento
mais profundo,
envolvendo
sentimentos de
amor e
intercâmbio
racional, além
do entusiasmo
biológico,
estabelece-se um
fluxo de luz
entre o corpo
mental de ambos
e tal fenômeno
cria um campo
vibratório
propício à
absorção de
energias
espirituais
superiores.
O sexo, no Ser
humano, não
existe apenas
com finalidade
reprodutiva, mas
pode se tornar,
além de fonte de
prazer, canal de
absorção de
energias
espirituais para
uma caminhada
mais segura rumo
à evolução, isto
é, ao
crescimento
espiritual. O
sexo é divino,
cabe a nós
compreendê-lo
melhor.
Ricardo Di
Bernardii é
médico
homeopata.