Muitos foram os
emissários que
Deus enviou à
Terra, em todos
os tempos, para
fazer avançar os
homens, com seus
exemplos de amor
e sabedoria.
Para citar, de
forma bem
sumária, alguns
dos mais
significativos,
que deram sua
vida à causa do
progresso do
mundo, falaremos
de:
Moisés, hebreu,
1500 a.C.,
fundador do
judaísmo. É
considerado
autor dos cinco
primeiros livros
da Bíblia,
conhecidos como
Pentateuco
(Gênesis, Êxodo,
onde se
encontram os dez
mandamentos,
Levítico,
Números,
Deuteronômio,
onde os dez
mandamentos são
repetidos. Esses
cinco livros
constituem o
Torá judaico.
Além do
Pentateuco,
constam da
Bíblia livros
escritos por
vários profetas,
tais como Josué,
Samuel, Isaías,
Ezequiel, Daniel
e outros. O
Cristianismo e o
Islamismo também
aceitam a Bíblia
(antigo
testamento),
integral ou
parcialmente.
Lao-tsé, chinês,
530 a.C.,
fundador do
taoísmo. As
tradições e
éticas taoístas
pregam a
serenidade, a
moderação dos
desejos, a
simplicidade, a
contemplação da
natureza e o que
chamam de “Três
tesouros”:
compaixão,
moderação e
humildade.
Sidarta Gautama
(Buda), 520
a.C., criador da
filosofia
budista. Nascido
em Nepal, divisa
com a Índia, não
desejava
converter
ninguém, mas
iluminar as
pessoas com seus
ensinamentos,
frutos da sua
própria
experiência. O
principal
objetivo do
budismo é ajudar
cada um a se
libertar do
sofrimento,
buscando a
felicidade
desapegando-se
da matéria.
Jan Huss,
precursor do
protestantismo
Confúcio,
chinês, 510
a.C., fez surgir
a filosofia a
que se deu o
nome de
confucionismo.
Entre as
preocupações
deste pensador
estavam a moral,
a política, a
pedagogia e a
religião. Para
Confúcio, o
objetivo não era
a salvação, mas
a sabedoria e o
autoconhecimento.
Sócrates, grego,
440 a.C. Nada
deixou escrito,
combateu as
crenças
tradicionais e
colocou a
verdadeira
virtude acima da
hipocrisia e da
ilusão dos
formalismos, ou
seja, combateu
os preconceitos
religiosos.
Defendeu a
unicidade de
Deus, a
imortalidade da
alma e a
existência da
vida futura.
Maomé, saudita,
570 d.C.,
fundador do
islamismo. O
livro sagrado
dos muçulmanos é
o Alcorão,
composto de 114
capítulos
(suras). O Islã
conta hoje com
mais de um
bilhão de
adeptos. Prega a
onipotência de
Deus (Alá) e a
necessidade da
bondade,
generosidade e
justiça nas
relações entre
os seres
humanos.
Francisco de
Assis, Itália,
1182. Dedicou-se
aos pobres,
procurou imitar
a vida do
Cristo, vivendo
com extrema
simplicidade.
Fazia pregações
cristãs
itinerantes, ao
invés de se
isolar em
mosteiros.
Jan Huss,
sacerdote
tcheco, nascido
em 1369, foi
precursor da
reforma
protestante. Não
aceitava a
supremacia papal
e dizia que o
Cristo e não
Pedro era o
chefe da Igreja,
e o Evangelho a
única Lei. Foi
queimado em
fogueira por
decisão do Santo
Ofício, o
tribunal da
Inquisição. Mais
tarde Jan Huss
reencarnaria
como Allan
Kardec.
Os princípios
defendidos pelo
Espiritismo
Martinho Lutero,
alemão, nascido
em 1483, era
monge
agostiniano,
professor de
teologia, e foi
a figura central
da reforma
protestante.
Combateu os
dogmas
católicos.
Allan Kardec,
1804, pedagogo e
educador
francês. Sob
orientação de
Espíritos
superiores,
organizou o
Espiritismo,
cuja doutrina é
composta
fundamentalmente
de cinco obras:
O Livro dos
Espíritos, O
Livro dos
Médiuns, O
Evangelho
segundo o
Espiritismo, O
Céu e o Inferno
e A Gênese.
O Espiritismo
defende a
anterioridade e
imortalidade da
alma, a
reencarnação, a
comunicabilidade
com os
Espíritos, a
pluralidade dos
mundos
habitados. Allan
Kardec usou
metodologia
científica para
estudar os
fenômenos
chamados
mediúnicos e
adotou o
critério da
universalidade
para a coleta e
formação dos
princípios que
compõem a
doutrina
espírita.
De todos os
emissários de
Deus citados,
somente Sócrates
e Allan Kardec
propuseram nos
seus estudos a
imortalidade da
alma e a
existência
dinâmica da vida
futura. Os
demais deixaram
orientações
gerais sobre o
comportamento
humano, as
relações
sociais, o
desenvolvimento
das virtudes que
elevam a alma, a
busca da
felicidade, do
bem-estar
espiritual etc.
No mundo
contemporâneo
podemos citar
alguns
Espíritos,
dentre tantos
que também
contribuíram
para o progresso
moral da
humanidade:
Gandhi, Tereza
de Calcutá,
Martin Luther
king, Nelson
Mandela, Chico
Xavier.
Espíritos
maduros,
adiantados,
cujos exemplos
de caridade,
fraternidade e
humanismo
ganharam o
mundo.
Ninguém foi
maior que Jesus
de Nazaré
Deus jamais
deixou a
humanidade
sozinha. De
tempos em
tempos, de
acordo com o seu
avanço, são
enviados
instrutores para
fazê-la
progredir ainda
mais.
De todos esses
missionários, de
maior ou menor
relevo, e outros
tantos que
reencarnaram na
Terra para
civilizar,
humanizar e
espiritualizar
os homens,
ninguém foi
maior que Jesus
de Nazaré,
nascido no ano I
da nossa era.
Esse Espírito de
escol, tido como
o mais sábio e
amoroso já
reencarnado
entre os homens,
a quem chamava
de irmãos,
deixou em sua
luminosa
passagem a mais
pura doutrina
moral que tem
transformado e
transformará
plenamente a
humanidade.
Sem deixar
escrita uma só
palavra, sua
vida entre nós
foi tão
marcantemente
assinalada pelos
exemplos, que
suas ideias e
pensamentos
vigorosos,
totalmente
afinados com
Deus, mesmo
sofrendo severas
e prolongadas
perseguições,
ainda guardam a
força e a
verdade que
consolam os
aflitos, levam a
crer os
incrédulos e
confundem os
soberbos e
orgulhosos, até
o dia em que
estes últimos
venham também a
crer e confiar.
O Cristianismo
autêntico,
recentemente
restaurado pelo
Espiritismo, é a
maior mensagem
de amor já
ouvida no mundo.
Sua verdade vem
dos fundamentos
das Leis de
Deus. Sua força
vem da
exemplificação
viva do que
Jesus pregava.
Jesus não
desiste de nós
Jesus foi o
coordenador da
criação do nosso
mundo. Em
perfeita
comunhão com
Deus, é quem dá
a última palavra
sobre os
assuntos
relativos à
nossa
humanidade.
E dizer que esse
Espírito modelo,
todo amor,
esteve entre
nós!...
Preocupou-se com
os nossos
destinos, deu
sua vida física
numa experiência
marcante que
atravessou os
séculos e que
ainda nos
confunde a
compreensão.
Para a
humanidade, mais
importante que
qualquer dos
seus chamados
milagres foi ele
ter-nos deixado
o seu Evangelho,
que contém a
Vontade do
Pai.
Por tudo isso e
por tudo o que
ainda não
compreendemos
muito bem, nós
poderíamos
atendê-lo mais,
esforçando-nos
em aproveitar
melhor os seus
conselhos.
Mas Jesus não
desiste de nós.
Prossegue
atuando a nosso
benefício e,
mesmo ainda
incompreendido,
continua nos
convidando a
aceitar o pedaço
do pão
espiritual que
nutrirá nosso
Espírito para a
vida
eterna.
Lembrando o
capítulo 12,
versículos 46 a
50, do Evangelho
de Mateus, que
possamos, com o
nosso esforço, a
nossa vontade, a
nossa
transformação
moral, ser
considerados por
Jesus como
membros da sua
família
espiritual.
Nota do Autor:
Alguns dados
referentes à
primeira parte
deste texto
foram colhidos
em vários sites
na internet. O
rápido esboço
pretendeu dar
uma ideia
genérica sobre
múltiplas
doutrinas e
escolas do
pensamento
disponibilizadas
ao ser humano
pela Providência
Divina para o
seu crescimento
como Espírito
imortal, sendo a
doutrina cristã
genuína a mais
completa
expressão dos
desígnios de
Deus junto à
humanidade.