Divaldo Franco: “É
necessário amar, amar
até doer”
Antes de falar na
abertura da XVIII
Conferência Estadual
Espírita,
Divaldo Franco
falou a um público
numeroso em três
importantes cidades do
Interior do Paraná
As atividades
doutrinárias,
espirituais e
administrativas que são
desenvolvidas por
Divaldo Franco, o
Embaixador da Paz e da
Bondade no Mundo,
requerem do abnegado
divulgador da mensagem
cristã uma dedicação e
uma disposição física e
emocional muito grande.
A amplitude da
abnegação, a superação
de limites e a atenção
incondicional ao próximo
fazem de Divaldo Franco
uma pessoa ímpar,
difícil de ser
aquilatada em todos os
pormenores de sua
existência como ser
humano, como médium,
orador espírita e pelas
obras assistenciais.
Maringá – 1º de março de
2016
Depois de um profícuo
trabalho realizado em
Natal (RN), nos dias 27
e 28 de fevereiro, o
incansável orador
proferiu grande
conferência em Maringá
(PR), no dia 1º de
março, cidade aonde
chegou por volta das 17
horas. Essa atividade
fez parte da programação
da XVIII Conferência
Estadual Espírita que
promove palestras, com
convidados especiais,
pelo interior do Paraná.
O evento foi realizado
às 20 horas no
Excellence Centro de
Eventos, na Av. Virgílio
Manília, 250, Jardim
Ouro Cola, perante um
público estimado em
2.500 pessoas.
Com a presença
de diversas
lideranças
espíritas da
região de
Maringá e dos
dois
vice-presidentes
|
|
da Federação
Espírita do
Paraná, além de
representantes
do poder público
municipal, da
Polícia Militar,
do Corpo de
Bombeiros e de
representações
de outras
religiões,
Divaldo Franco
destacou que o
homem hodierno
vive, conforme
estudiosos do
comportamento
humano, um
período de
insatisfação que
se manifesta
pelo sexismo,
pelo consumismo
e pelo
individualismo.
|
Fazendo uma análise da
história da humanidade a
partir do Século XVII,
com base em vários
pesquisadores, ele
afirmou que o homem,
utilizando-se da
tecnologia, tem
experimentado a solidão
e a depressão,
afastando-se de seu
semelhante e tornando-se
indiferente com relação
ao próximo. Lembrou, no
entanto, que a Doutrina
Espírita, com seus
fundamentos filosóficos,
éticos e morais com
consequências
religiosas,
apresenta-nos Jesus e
Sua mensagem de amor,
capaz de redirecionar o
homem para o seu estado
de solidariedade, de
compaixão e de caridade.
Com narrativas
emocionantes que
destacam a ação amorosa
de seus personagens,
Divaldo apresentou a
possibilidade para
reflexões em torno do
perdão, do autoperdão,
do amor e da dedicação
ao próximo, mesmo quando
esse se apresenta como
um inimigo, um
adversário. É
necessário, propôs o
inolvidável expositor,
que o ser humano comece
a descobrir os irmãos
invisíveis, isto é,
aqueles que, estando à
margem da sociedade, não
são percebidos pelos que
lhes estão próximos. São
os desvalidos de saúde,
de recursos
educacionais,
financeiros, morais,
éticos.
“É necessário amar, amar
até doer”, conforme
ensinava Madre Tereza de
Calcutá. Nessa hora de
desolação é fundamental
viver o amor e no amor
do Cristo. A mensagem
espírita é uma proposta
ética para preencher o
vazio existencial,
transformando o homem em
um ser melhor,
melhorando, assim, a
humanidade, pois que é
um ser imortal em
constante progresso.
Vivamente aplaudido,
após recitar o Poema de
Gratidão, de Amélia
Rodrigues, Divaldo se
recolheu ao hotel para o
merecido repouso, e às 5
horas da manhã já estava
no aeroporto para
embarcar no voo que o
levou a Curitiba e de
lá, via rodoviária, por
mais 245 quilômetros,
chegou a seu destino,
União da Vitória, onde
proferiria no dia 2 de
março mais uma
conferência.
As pessoas que não
estejam diretamente
envolvidas com o
trabalho do Semeador de
Estrelas têm
dificuldades de
compreender a superação,
a dedicação e o
desprendimento daqueles
que buscam facilitar e
executar as tarefas
relativas às atividades
de Divaldo Franco em
diversas oportunidades.
Esse é o caso da Equipe
do Livro Divaldo
Franco/RS, que realiza
um trabalho voluntário
para a Mansão do Caminho
e de divulgação da
Doutrina Espírita e que,
para isso, deslocou-se
no dia 28 de fevereiro
desde Porto Alegre,
passando por Novo
Hamburgo, cumpriu a
primeira etapa,
transportando os livros,
percorrendo mais de 850
quilômetros. Na segunda
etapa da viagem, no dia
29, foram mais 460
quilômetros percorridos
em oito horas e trinta
minutos, dadas as
condições da estrada.
Cumpridas as atividades
em Maringá, e tendo que
se deslocar para União
da Vitória (PR), na
divisa com Santa
Catarina, a Equipe saiu
de madrugada, pois que
precisaria percorrer por
via terrestre um trecho
de 500 quilômetros, para
estar pronta no local do
evento às 17h do dia 2
de março.
União da Vitória e Porto
União – 2 de março de
2016
|
Em continuidade à
programação referente à
XVIII Conferência
Estadual Espírita,
realizada de forma
descentralizada pelo
interior do Paraná,
Divaldo Franco cumpriu
mais um compromisso
realizando uma
conferência no Cine
Ópera, situado na cidade
de Porto União (SC),
contígua a União da
Vitória. Após sessão de
autógrafos, Divaldo
concedeu rápida
entrevista para a TV
MIL, destacando a
mensagem da paz, da
vivência dos preceitos
exarados pela Doutrina
Espírita e por Jesus,
salientando o trabalho
profícuo do nobre
codificador da Doutrina,
consubstanciado nas
Obras Básicas do
Espiritismo.
Com o auditório
superlotado, com mais de
1.200 pessoas, Divaldo
foi |
recebido com
aplausos. Na
mesa diretiva
estavam
lideranças
espíritas do
Paraná e de
Santa Catarina
que apreciaram,
com o público, a
apresentação do
Grupo Musical Meimei, da
evangelização
infantojuvenil do Centro
Espírita Amor e
Caridade, de União da
Vitória. |
O Semeador de Estrelas
cativou o público
apresentando o tema
“Felicidade”. Com uma
breve análise
antropossociopsicológica
do ser humano,
envolvendo o medo, a
ansiedade, o pânico e a
depressão, o
conferencista discorreu
desde os filósofos
pré-socráticos, que
indagavam sobre a
finalidade da vida e os
efeitos dos eventos de
vida, detendo-se nas
quatro fundamentações
filosóficas sobre a
felicidade. A de Epicuro,
a doutrina filosófica
hedonista, que
preconizava o ter, o
possuir. A proposta
filosófica do cinismo,
com Diógenes como seu
expoente, propunha que a
felicidade seria não ter
nada. A terceira
corrente filosófica, o
estoicismo, defendida
por Zenão de Cítio.
Sócrates personalizou a
quarta vertente
filosófica, que está de
acordo com a mensagem de
Jesus, segundo a qual,
para a criatura humana
se sentir feliz, é
necessário adquirir a
consciência de ser,
autoconhecendo-se.
Portanto, para Sócrates
a felicidade não é ter,
nem deixar de ter, mas
se constitui em o homem
sentir-se pleno,
integral.
Com toques de humor, e
apresentando histórias
de alto significado
moral e ético, Divaldo
discorreu sobre a
solidariedade, a busca
pelo autoconhecimento, o
controle dos impulsos
como fatores
propiciatórios para que
a criatura humana
conquiste a felicidade,
vivendo os postulados de
amor ensinados pelo
Mestre de todos os
tempos. O Século XIX,
preparando os vindouros,
recebeu e conviveu com a
presença e o trabalho de
grandes e notáveis
pensadores. O Século
XXI, disse Divaldo
Franco, será o período
em que as pessoas
estarão voltadas ao
fazer bem, com correção.
Será a filosofia do
benfazer.
“A filosofia mais
notável, porém, -
lembrou o orador, - é a
do amor.” Amar a si e ao
próximo, ao passo em que
o indivíduo vai
transformando-se em um
ser melhor, fazendo aos
outros tudo o que
desejaria receber de seu
semelhante. O amor, na
atualidade, deixou de
ser teológico, passando
a ser considerado pelos
psicoterapeutas como
terapêutico,
recomendando-se aos
portadores de depressão,
por exemplo, a leitura
das parábolas de Jesus,
notadamente a do Filho
Pródigo.
Cada criatura humana é
autora de seu destino,
como bem ensina a
Doutrina Espírita sobre
a Lei de causa e efeito.
É necessário, frisou o
nobre conferencista, que
as criaturas humanas se
amem, iniciando por amar
os da família,
transformando-se em um
ser melhor,
moralizando-se,
descobrindo-se imortal,
reconstruindo a
afetividade. Deus é
Amor. É possível ser
feliz, basta fazer aos
outros tudo o que
desejaria receber do
outro. Finalizando,
ressaltou a importância
da prece, seja para
louvar, agradecer ou
pedir. A vida,
enriquecida de objetivos
nobres, é propiciadora
de plenitude, de
felicidade que se
apresenta a cada
momento.
O público, encantado e
externando seu
agradecimento e
reconhecimento pelo belo
trabalho, levantou-se e
aplaudiu o Semeador de
Estrelas com intensidade
e demoradamente. Estavam
presentes ali caravanas
de várias cidades do
Paraná, Santa Catarina e
do Rio Grande do Sul.
Ponta Grossa - 3 de
março de 2016
Cumprindo fielmente sua
agenda de conferências,
Divaldo Franco esteve
pela 62ª vez em Ponta
Grossa, um fato que se
repete anualmente desde
o ano de 1954. Recebido
com muito carinho e
amado pelos espíritas da
bela cidade – a Princesa
dos Campos Gerais -, o
Embaixador da Paz no
Mundo vem cativando os
corações e despertando
as mentes de muitos que
o escutam com atenção.
Consolando e
esclarecendo, conforme
proposta da Doutrina
Espírita, Divaldo Franco
é um referencial. Seu
magnetismo torna-se um
estimulador para as
transformações íntimas,
ao mesmo tempo em que se
apresenta como uma
criatura acolhedora,
compreensiva e abnegada.
O Clube Princesa dos
Campos ficou lotado com
mais de duas mil pessoas
expectantes para ouvirem
Divaldo Franco. O Coral
Vozes de Francisco, com
cinco integrantes,
apresentou-se com
brilhantismo, compondo
um clima de enlevo e
reconhecimento ao Mestre
Nazareno. A mesa
diretiva estava formada
por Iara de Freitas
Souza, 1ª
Vice-Presidente da União
Regional Espírita – URE
- 2ª Região; Luís
Maurício Resende,
Conselheiro da Federação
Espírita do Paraná – FEP;
Adriano Lino Greca,
Presidente da FEP; Luiz
Henrique da Silva, 2º
Vice-Presidente da FEP;
Divaldo Pereira Franco,
Conferencista; e Edson
Luiz Wachols, Presidente
da URE – 2ª Região.
Atento às necessidades
do público, e por
inspiração dos
benfeitores, Divaldo
Pereira Franco discorreu
sobre os transtornos
psiquiátricos.
Ambientando o estudo que
desenvolveria, o
conferencista fez breve
descrição da obra de
Friedrich Nietzsche,
filósofo alemão, autor
do livro Assim Falava
Zaratustra, que
afirmava: Louco é todo
aquele que perdeu tudo,
menos o direito à vida.
A Revolução
Francesa
encontrava-se
|
|
Presidente
da FEP
na
tribuna |
|
|
Divaldo
com as
lideranças |
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em pleno
desenvolvimento,
com todas as
suas
consequências, a
sociedade
francesa ansiava
por alcançar a
cidadania, e a
implantação do
reino de terror
por Maximilien
Robespierre,
contribuíam para
o desequilíbrio
emocional das
criaturas. |
Nesse cenário vivia um
jovem médico francês,
Dr. Philippe Pinel,
considerado por muitos
com o pai da moderna
psiquiatria. Em 1792,
após assumir o cargo de
diretor do Hospital de
La Bicêtre, libertou da
prisão os seus pacientes
esquizofrênicos, em
número de 53, para
tratá-los com mais
humanidade, procurando
restituir-lhes a
dignidade, desenvolvendo
o que passou a ser
conhecido como “terapia
moral”.
As ações do Dr. Philippe
Pinel inspiraram outros
eminentes médicos e
cientistas, como o Dr.
Tucker, da Inglaterra, e
o Dr. Chiarucci, da
Itália. A psiquiatria
estava iniciando os seus
momentos mais notáveis.
Louis Pasteur, Paul
Pierre Broca e outros
notáveis investigadores
contribuíram para
dignificar o tratamento
aos doentes com as suas
descobertas. Os estudos
de Sigmund Freud sobre o
inconsciente, o
consciente e o
subconsciente, e a tese
de Carl Gustav Jung
sobre os arquétipos, a
sua psicanálise, os
estudos sobre os traumas
psicológicos, lançaram
novas luzes para a
ampliação do
conhecimento da mente
humana. A ciência
começava a ser
influenciada pelos
conceitos novos,
aceitando-os.
Com os experimentos
hipnológicos do Dr. Jean
Martin Charcot, do
Hospital Salpêtrière, em
Paris, os fenômenos
mediúnicos eram
considerados histéricos,
esquizofrênicos ou
fraude do subconsciente.
Os médiuns recebiam a
classificação de
psicopatas, na ótica da
ciência, da fisiologia e
da psiquiatria daquela
época.
Humanizando as relações
com os pacientes, o
psiquiatra Stanislav
Grof, um dos fundadores
da Psicologia
Transpessoal,
estabeleceu que a vida é
única, com várias
existências,
identificando que os
transtornos procedem da
alma, do Espírito.
|
Divaldo Franco enfatizou
que as descobertas
científicas estão
corroborando os
ensinamentos espíritas,
pois que em 1861, a
Ciência Espírita,
codificada por Allan
Kardec, em O Livro
dos Médiuns, em seu
capítulo XXIII,
caracteriza a
interferência dos
Espíritos na vida das
pessoas. Os transtornos
psicológicos e
psiquiátricos, as
obsessões espirituais,
receberam a atenção
|
necessária por
parte do
Codificador da
Doutrina
Espírita,
propondo uma
psicoterapia de
excelência para
esses casos. |
Albert Einstein,
relacionando-se com a
sua filha através de
cartas, declarou que o
mundo necessitava de uma
nova bomba, a Bomba do
Amor. O Amor, segundo o
grande físico, é a lei
mais poderosa que rege o
Universo. No mesmo
sentido, Allan Kardec
asseverava que a
caridade é a lei do amor
em nível mais elevado.
Eben Alexander III,
neurocirurgião
americano, após passar
por uma experiência de
quase morte – EQM -,
descreveu como é a vida
espiritual. Diz o Dr.
Eben que noventa por
cento dos
esquizofrênicos possuem
um componente, uma
gênese, de matriz
espiritual.
Encaminhando a sua
conferência para o
final, Divaldo Franco
narrou a sua experiência
com a obsessão,
apresentando em rápidas
pinceladas as suas
relações com uma figura
que ele denominou como
sendo o “Máscara de
Ferro”, que, embora
recebendo de Divaldo
todo o carinho e amor,
somente compreendeu, o
obsessor, que o amor é a
energia, a força, que
liberta as criaturas de
si mesmas, de seu
pretérito.
É necessário, frisou,
resgatar as dívidas para
com a Lei Divina através
do amor, encontrando um
sentido para a vida,
alcançando a compreensão
sobre a imortalidade da
alma. Quando o indivíduo
ama, o organismo produz
substâncias salutares à
vida orgânica.
A humanidade da Terra
vive um período de
decadência moral
crítica, experimentando
a sexolatria, o
individualismo, o
consumismo, o egoísmo.
Para que esse quadro
seja revertido faz-se
necessário viver o Amor,
em seu sentido mais
profundo, retomando a
mensagem de Jesus em sua
totalidade. O
Espiritismo está com os
homens na Terra para
propiciar a saúde
integral, estimulando-o
a tornar-se a cada dia
melhor do que era antes.
Em gratidão, o público
pôs-se de pé e aplaudiu
vivamente o Paulo de
Tarso dos dias atuais.
Nota do autor:
As fotos que ilustram
esta reportagem são de
Jorge Moehlecke.
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