Bezerra
de Menezes:
“Necessitamos de Jesus
mais do que nunca”
A
frase acima foi dita
pelo conhecido Benfeitor
espiritual no
encerramento da XVIII
Conferência Estadual
Espírita, por intermédio
de Divaldo Pereira
Franco
Com o tema central
Construindo a
Consciência da
Imortalidade foi
desenvolvida mais uma
edição da Conferência
Estadual Espírita, no
período de 4 a 6 de
março de 2016, no
ExpoTrade Convention
Center, em Pinhais,
região metropolitana de
Curitiba (PR).
Contribuindo para a
construção de uma
compreensão sobre a
imortalidade, os
conferencistas Divaldo
Pereira Franco, Alberto
Almeida, André Trigueiro
e Haroldo Dutra Dias
abordaram temas sobre a
consciência da vida
espiritual e a
imortalidade do ser
humano.
Na abertura, Giovana
Beira e Matheus Moretti
apresentaram belíssimas
interpretações musicais,
encantando o público
formado por cerca de dez
mil pessoas. Esse magno
evento da Federação
Espírita do Paraná – FEP
-, foi comandado por
Adriano Lino Greca,
Presidente da FEP, que
em suas considerações
apresentou breve resumo
da história da
Conferência Estadual
Espírita, homenageando
antigos e atuais
participantes,
destacando Divaldo
Franco e José Raul
Teixeira, que
participaram de todas as
edições. Raul Teixeira,
presente em todo o
evento, participou como
convidado especial.
Na oportunidade, foi
lançado a obra Vida e
Valores, uma
coletânea de textos
selecionados do programa
homônimo realizado com
Raul Teixeira. Adriano
Greca presenteou Raul
Teixeira com um exemplar
da obra.
Conferência de abertura
– 4 de março
Divaldo Franco,
desenvolvendo o tema
Estudos sobre a
Existência de Deus,
fez um breve relato
histórico, desde o
Século XVII, relativo à
aceitação de Deus por
parte de pensadores e
cientistas daquela
época, chegando mesmo a
afirmarem que o homem
não necessitava de Deus,
substituindo-O pela
lógica e a razão. As
teorias de Pierre
Gassendi, John Locke,
Thomas Hobbes e Johannes
Kleper; do iluminista
Voltaire, as do político
e revolucionário francês
Pierre Gaspard Chaumette;
do matemático Jacob
Dupont; a filosofia do
pai do Positivismo,
Auguste Comte; o
pessimismo de Friedrich
Nietzsche; de Lord
Bacon, foram brevemente
apresentadas, assim como
as de Isaac Newton e
outros.
No Século XX, destacou o
surgimento do movimento
hippie exaltando
o materialismo,
apregoando a morte de
Deus, que a ética não
tinha nenhum sentido, e
que a família era
desnecessária; do
conjunto The Beatles;
de Hanna Wolf; o
ceticismo holandês; a
filosofia utilitarista.
Destacando a existência
de Deus, Divaldo
apresentou a tese do Dr.
Abraham Cressy Morrison,
químico americano e
presidente da Academia
de Ciências de Nova
Iorque, que desenvolveu
sete razões pelas quais
um cientista acreditaria
na existência de Deus: a
lei de probabilidades; a
vida; os instintos dos
animais; o fenômeno da
vida com os genes e
cromossomos; a
inteligência/razão; o
equilíbrio do
ecossistema; e a
imaginação.
A conclusão desse
cientista americano
possui pontos de contato
com os ensinamentos
espíritas,
principalmente os
relacionados com o
conteúdo das perguntas e
respostas de números 1 e
4 de O Livro dos
Espíritos, onde os
Espíritos Superiores
afirmam que Deus é a
inteligência suprema,
causa primeira de todas
as coisas; e que a prova
de sua existência está
em um axioma aplicado à
Ciência: todo efeito
tem uma causa; todo
efeito inteligente tem
uma causa inteligente.
O sentido ético da vida,
destacou o Professor
Divaldo, é o Amor, e
todo aquele que ama
possui alegria de viver.
Sobre o Amor, Albert
Einstein afirmava ser a
força maior que rege o
Universo; e que a
Humanidade estava
necessitando de uma nova
bomba, a do Amor.
Levando o público a uma
reflexão, indagou:
Como está a sua vida, o
que fazes dela na Terra,
ela tem uma meta, um
ideal? Encaminhando
para uma resposta, o
notável expositor
afirmou que a meta
essencial é a
imortalidade. O Amor é
convivência, frisou. A
força mais poderosa do
mundo é o Amor, pois que
Deus ama sempre.
Elevando o padrão
vibratório e emocional
do imenso público,
Divaldo narrou a
comovente história de
Leland Stanford Junior
e de sua família. Depois
da desencarnação do
menino Leland, a
família fundou a
Universidade Stanford,
nos Estados Unidos, uma
das mais importantes
universidades no mundo.
Finalizando, conclamou
ao cultivo da beleza da
vida e a alegria de
viver, por meio da
adoção de um sentido
psicológico profundo
para a existência e da
transformação moral para
melhor. Após recitar o
Poema de Gratidão, de
Amélia Rodrigues, que se
constitui em uma
verdadeira prece,
Divaldo Franco foi
largamente aplaudido.
Segundo dia da
Conferência - 5 de março
1 – Haroldo Dutra Dias
Desenvolvendo o tema
Evangelho da
Imortalidade,
Haroldo Dias apresentou
rico e profícuo
ensinamento a respeito
da ressurreição, dizendo
que o Evangelho do
Cristo é o sol da
imortalidade. Ampliando
a compreensão sobre a
ressurreição, o
|
|
conferencista de
Minas Gerais
construiu uma
reflexão sobre a
ação do Cristo
ao livrar o
homem obsidiado por um
Espírito mau. Retirado
esse, o homem
sentindo-se liberto,
conforme a parábola,
adorna a casa, e outros
Espíritos maus voltam a
habitar, a fazerem-se
presentes na vida
daquele homem, pois que
o mesmo não realizou as
reformas estruturais. A
reforma foi superficial,
somente de fachada, não
havendo a transformação
íntima para melhor. |
As palavras do Cristo,
os Seus ensinamentos,
são para sempre, e devem
ser aceitos e postos em
prática para as
transformações, as
mudanças estruturais
profundas do Espírito
imortal, conforme
apregoado pelo Mestre ao
sentenciar que vinha
para que as criaturas
tivessem vida, vida em
abundância, ao
sintonizar com as pautas
espirituais, com os
valores da imortalidade.
Apoiando-se nos
ensinamentos do Espírito
Scheilla, psicografados
por Francisco Cândido
Xavier, e contidos no
livro Passos da Vida,
o lúcido conferencista
destacou os pontos
mortos, criações
negativas que a criatura
faz ao relacionar-se com
o próximo à margem da
Lei Divina, morrendo
para a vida, embora
continue vivendo a sua
existência momentânea.
Esses mortos
abandonam a vida ao
guardar mágoas,
rancores, ódios, desejos
de vingança, etc.
construindo um ponto
morto. O perdão é o
bálsamo para cicatrizar,
é o medicamento que fará
com que a criatura morta
para a vida espiritual,
embora viva no corpo
físico, ressuscite para
a vida imortal.
Alcançando a liberdade
de Espírito, ao
livrar-se das estruturas
negativas, e
estabelecidas as
práticas do amor, a
criatura ressuscita
espiritualmente.
As relações, ao longo da
vida, e das múltiplas
existências, criam
vínculos negativos com
as criaturas com que se
relaciona,
caracterizando um ponto
morto, núcleos de
provação. A ressurreição
é estabelecer as
mudanças profundas,
vivenciando o amor em
plenitude. Ponto morto
significa plantio livre
e colheita coercitiva,
ensinou Haroldo Dutra
Dias. Ao desfazer-se
desses pontos mortos,
criados ao longo das
múltiplas existências, o
Espírito logrará
alcançar a plenitude.
Sanear esses focos é ir
em direção às paragens
celestes.
A amargura, o rancor, o
ódio, os pesares, os
desencantos, são pontos
mortos que o ser
constrói quando as
relações interpessoais
acontecem à margem da
Lei Divina. A ação
ressuscitadora do Cristo
é o exercício da
bondade, do perdão, da
compreensão, ou seja, a
vivência do Amor. O
Evangelho do Cristo é o
sol da imortalidade. A
saúde moral deve ser
preservada,
imunizando-se e evitando
viver mergulhado nos
vícios, nas
imperfeições.
O Cristo veio libertar
as criaturas humanas da
morte, não da morte do
corpo físico, mas do
jugo, dos pontos mortos
que escravizam o
indivíduo. Quando esse
resolve aceitar e a
praticar o Amor,
ressuscita para a vida
espiritual. Os
atributos, de que todos
são possuidores, quando
mal utilizados, ao fazer
mau uso da liberdade,
acarretam a morte. O
Cristo, isto é, quando a
Sua mensagem de Amor é
aceita e colocada em
prática, provoca a
ressurreição do
Espírito.
Jesus é o Mestre da
ressurreição. Seu
Evangelho é vida em
abundância para todos os
que optam por entregarem
a sua vida ao Cristo. A
ressurreição não diz
respeito a morte do
corpo físico, mas a
morte das imperfeições,
dos pontos mortos
criados por cada
indivíduo. Finalizando,
Haroldo recitou a
mensagem Confia
Sempre, contida na
obra Cartas do
Coração, de autoria
do Espírito Meimei e
psicografia de Francisco
Cândido Xavier.
2 – Alberto Almeida
Após breve intervalo,
Alberto Almeida assomou
à tribuna para
desenvolver o tema
Aquém e além do cérebro
- A Imortalidade.
Recitando o soneto
Adeus, de Auta de
Souza, psicografado por
Chico Xavier, o médico
homeopata de Belém/PA,
produziu uma análise
sobre as
|
|
psicografias de
Francisco
Cândido Xavier
na obra Parnaso
de Além-túmulo, afirmando e
confirmando a
imortalidade, quando os
seus autores, já fora da
matéria densa, voltaram
a escrever, agora pela
mediunidade do maior
médium do Século XX,
guardando perfeita
identidade com as suas
próprias produções
literárias registradas
quando se encontravam
reencarnados. |
A filosofia
espiritualista,
afirmando a imortalidade
da criatura humana, se
contrapõe à filosofia
materialista. Alberto
Almeida apresentou os
estudos e as conclusões
a que chegaram notáveis
pesquisadores da mente e
do cérebro humano, dos
Séculos XIX e XX, sejam
da escola materialista,
seja da espiritualista.
O conhecimento
produzido, base para o
avanço das pesquisas,
tem produzido uma
compreensão mais clara
sobre as funções
cerebrais físicas e
extrafísicas, a memória.
A memória, segundo
alguns estudiosos, está
presente no cérebro de
forma holográfica,
conforme apontam os
resultados das
pesquisas, concluindo,
também, que o Universo é
um grande holograma.
Nessa área perquiridora
da mente e do cérebro
estão presentes duas
escolas: a
cerebrocêntrica; e a
espiritocêntrica,
segundo palavras de
Alberto Almeida,
concluindo que o cérebro
não se explica pelo
paradigma materialista,
conclusão, essa, que
está em acordo com
renomados pesquisadores.
Enriquecendo a temática,
Alberto Almeida narrou
interessantes
experiências suas, como
terapeuta, de casos
médicos, cujos pacientes
compreenderam a
anterioridade das causas
e as consequências que
estavam recolhendo na
atualidade. As cargas
genéticas, que estão
presentes nas
reencarnações, são
adequadas às
necessidades do Espírito
que reencarna,
explicando as anomalias
do ser, consoante o
entendimento espírita.
Modernos pesquisadores,
voltados aos casos
denominados de
experiências de quase
morte – EQM -, estão
procurando demonstrar
que há uma mente, em
perfeita lucidez, que é
capaz de registrar, de
perceber fatos e
sensações, apesar de o
cérebro físico não
apresentar qualquer
registro de funções
cerebrais, conforme
diagnóstico clínico.
Allan Kardec, em a
Introdução de O Livro
dos Espíritos, registra
que o Espírito é uma
realidade palpável. Todo
o processo de doença no
corpo físico é uma
terapia para o Espírito.
O Espiritismo é uma
doutrina formosa que
respeita o corpo,
instrumento adequado ao
Espírito em sua
caminhada rumo ao
Criador. Alberto Almeida
finalizou, assim como
iniciou, recitando o
soneto Adeus, de
Auta de Souza/Chico
Xavier.
3 – Haroldo Dutra Dias
No período da tarde,
Haroldo Dutra Dias
voltou a se pronunciar,
abordando o tema O
Espírito Imortal. O
conferencista apoiou-se
no Prefácio de Emmanuel,
psicografado por Chico
Xavier, e que consta da
obra Nosso Lar, que
retrata o mundo
espiritual. O mais
difícil na vida, disse o
conferencista, é viver a
imortalidade. É
necessário possuir
coragem para olhar para
si mesmo,
reconhecendo-se,
estabelecendo uma
autoconfrontação,
recompondo o destino,
mudando o que necessita
ser ajustado.
A luta humana é a
ferramenta de
aperfeiçoamento no local
em que Deus o colocou,
elevando-se,
reconstruindo-se,
restaurando-se,
reparando e colocando-se
consciencialmente face a
face. As realizações
exteriores são
necessárias, porém, a
essência são as
realizações íntimas, são
as conquistas éticas e
morais. O que há de
imortal dentro de você?
O que permanece, o
perene ou o transitório?
Fazendo um alerta,
frisou que somente
permanecerá o que for
condizente com as Leis
do Altíssimo, a pureza
espiritual, a sabedoria
e o amor. Tudo o mais é
de natureza transitória.
O bem e o mal ainda
fazem parte do Espírito
imortal, cabe a cada um
escolher qual deles
deseja estimular. A
viagem interior é uma
viagem de percurso
difícil, com escolhas
ímpares e tentadoras.
Algumas escolhas apontam
objetivos transitórios,
outras permanentes.
Você vive como alguém
que vai morrer, ou como
alguém que vai viver
para sempre? Indagou
Haroldo Dutra.
A Doutrina Espírita
pretende alterar o modo
de pensar dos
indivíduos,
despertando-o para a
imortalidade, afirmando
que as existências são
solidárias entre si.
Isto é, a anterior
possui reflexos sobre a
posterior.
O difícil, disse o
conferencista, não é
aceitar a imortalidade,
mas viver como um
Espírito imortal. O
difícil é olhar para as
pessoas com quem se
relaciona e constatar
que essas relações
contam a própria
história. Se pretende
viver como Espírito
imortal, ao encontrar
alguém, procure não ver
somente o corpo, mas o
Espírito que ali está. O
corpo é transitório, o
Espírito é imortal,
perene. A vida é uma
sequência, tudo o que
foi articulado te
alcançará. Viver como
Espírito imortal é
posicionar-se no
presente, no agora, pois
que, as oportunidades
são únicas, singulares.
Com bela mensagem de
Emmanuel, Haroldo Dutra
Dias encerrou a sua
conferência.
|
4 – André Trigueiro
André Trigueiro,
jornalista, abordou a
temática A
Valorização da Vida,
focando o suicídio, cuja
introdução foi a
narrativa de ocorrência
suicida de jovem de 16
anos em Porto Alegre,
que já havia feito uma
tentativa. Tratado,
recuperou-se. Conseguiu
convencer seus pais e
seu psiquiatra de que se
encontrava bem. Assim,
anuíram, deixando-o que
se reunisse com os
amigos e fazer uma festa
em seu lar, sem a
presença dos pais.
|
Utilizando-se
desse
subterfúgio,
buscou a rede
social, foi
estimulado ao
ato suicida,
concretizando-o,
apesar de
tentativas de
ajudá-lo. |
As estatísticas sobre as
mortes são alarmantes,
quer por homicídio,
suicídio, quer por
acidentes de trânsito.
Em todas essas
ocorrências há
incidência de muita dor
aos familiares e amigos,
e nesse campo, tanto
para prevenir como para
remediar com a atenção
amorosa existe, por
exemplo, a proposta do
atendimento através do
Centro de Valorização da
Vida – CVV -, que, com
voluntários distribuídos
pelo Brasil, está
preparado para oferecer
apoio emocional a todos
que precisam.
Mostram, também, as
estatísticas, que para
cada suicídio
concretizado há pelo
menos vinte tentativas.
Próximos a esses há mais
5 ou 6 pessoas que
sofrem em consequência,
e portanto, há a
necessidade de se
reconhecer e conceder o
respeito pelo luto.
A Organização Mundial de
Saúde informa e orienta
que há uma fórmula para
se falar de, e sobre os
suicídios: não abrir
generosos espaços na
mídia; não divulgar o
método; e não enaltecer
as qualidades do
suicida. Segundo estudos
de André Trigueiro é
necessário falar de
suicídio, informando que
é um caso de saúde
pública. Diz mais, o
conferencista, que 90%
dos casos o suicídio é
previsível.
A depressão, o uso de
substâncias químicas,
lícitas ou ilícitas e a
esquizofrenia são
psicopatologias
associadas ao suicídio.
Por outro lado, a
Doutrina Espírita possui
as melhores informações
e ensinamentos para que
as dores e os
sofrimentos sejam
compreendidos. As
influências do meio, o
preconceito contra a
mulher, a estigmatização
do idoso, são outros
fatores influenciadores
ao suicídio. Os
suicidólogos
descobriram que há uma
causa prevalente – a
família -, quando essa
não se comporta com
amor, carinho,
acolhimento e afeto,
tende a ser um fator
motivador ao suicídio.
É necessário que se
tenha carinho e
acolhimento amoroso aos
suicidas. Apesar de
qualquer situação,
persevere até atingir o
seu objetivo, conte
sempre com a ajuda de
seu próximo, utilize-se
de seu próprio esforço,
faça por você mesmo.
Finalizada a sua
abordagem, André
Trigueiro foi vivamente
aplaudido de pé,
demoradamente.
5 – Divaldo Franco
Divaldo Franco retornou
ao palco para discorrer
sobre A Consciência
da Imortalidade - I,
afirmando a justeza como
Allan Kardec trabalhou e
orientou o comportamento
da Doutrina Espírita e
as relações com a
ciência, caminhando com
ela passo a passo, e
avançando onde a ciência
deteve-se. O homem
jamais se deteve na
busca do conhecimento,
assim, notáveis
pesquisadores,
cientistas e pensadores,
de todos os tempos, e
principalmente após a
segunda metade do Século
XX, se aplicaram em
avançar na aquisição do
conhecimento,
propiciando ao homem
condições melhores para
as suas experiências de
vida, de relações
sociais, tecnológicas.
Os cientistas James
Jeans e V. Axel
Firsoff, através de
suas análises e
descobertas sobre o
Universo e as partículas
de mente, corroboram os
preceitos da Doutrina
Espírita. Outros,
igualmente, caminham
nessa direção, como
Michael Persinger,
ao fazer experiências
com um capacete que
emite ondas
eletromagnéticas, de
pósitrons, nos lobos
temporais. As pessoas
submetidas a essas
experiências teriam tido
“visões” e sentiram
presenças espirituais. O
Dr. Persinger
atribui esses fenômenos
à influência dessas
ondas eletromagnéticas.
Nessas pesquisas ele
realizou uma descoberta
inusitada, a existência
de peculiar
luminosidade, de um
ponto de luz no interior
do cérebro.
Buscando confirmar o que
observara, o Dr.
Persinger convidou o
Dr. Vilayanur
Ramachandran,
pesquisador indiano,
radicado nos Estados
Unidos da América para
fazer as suas
experiências visando
confirmar e ampliar o
conhecimento até aquele
momento sobre o ponto
luminoso. Constatou, o
Dr. Vilayanur,
que ao pronunciar a
palavra Deus, no idioma
que fosse, aquele ponto
ampliava a sua
luminosidade. Dean
Hamer, pesquisando a
origem da vida humana,
descobriu que uma das
causas é a presença de
Deus.
A par de todas essas
pesquisas, o
autoconhecimento
propicia a perfeita
integração, ou
vinculação com Deus,
pois que Deus está
presente no homem. O
psicólogo transpessoal
Stanislav Grof
constatou, em seus
estudos, a reencarnação
e a influência dos
Espíritos na vida das
pessoas, a imortalidade
da alma e a sua
anterioridade.
Esse ponto de luz já era
conhecido pelos chineses
há dois mil anos a.C.
Igualmente os chacras,
ou centros de força,
possuem a propriedade de
emanar fótons.
Charles Richet,
prêmio Nobel de
fisiologia, afirma que a
criatura humana possui
um sexto sentido.
Sete séculos antes de
Cristo, Heródoto de
Halicarnasso
escreveu sobre Creso,
rei da Lídia.
Pesava sobre Creso
a espada de Dâmocles.
Creso enviou
embaixadores aos templos
de todas as nações para
que interrogassem os
deuses sobre o que fazia
naquele momento o rei
Creso na cidade
de Sardes, na
Lídia. Na data e
hora aprazada a pergunta
foi feita. Os
embaixadores foram
voltando e narrando ao
rei as respostas dos
deuses. Somente os
embaixadores que
voltaram do Templo de
Delfos lograram
obter dos deuses a
resposta certa,
coincidindo com o que
fazia o rei naquele
momento. A história se
desdobra e o rei Creso é
derrotado pelos
Persas, conforme
vaticinava as previsões.
Danah Zohar,
autora da obra O Homem
Quântico, examinou a
questão do ponto
luminoso no cérebro. Ela
e outros denominaram
esse ponto como sendo o
“Ponto de Deus”. Ela é
conhecida por seu
trabalho sobre a
inteligência espiritual
- QS.
A vida possui um sentido
pleno, como assevera
Victor Frankl. O
sentido da vida é tornar
a imortalidade como a
meta a ser alcançada, é
dar a vida um objetivo
psicológico, é amar sem
condicionantes. Divaldo
sempre muito inspirado
apresentou algumas
histórias vivenciadas
por Francisco Cândido
Xavier, extraindo o
conteúdo doutrinário e
moral, ampliando a gama
de informações para uma
reflexão a respeito da
imortalidade e da
transformação moral.
Destacou, o Embaixador
da Paz no Mundo, que é o
momento de os indivíduos
encontrarem Deus dentro
de si. Finalizando,
afirmou que cada um foi
convidado para tornar o
mundo melhor,
melhorando-se nos
aspectos éticos e
morais, amando-se e
amando o próximo. O
público de pé não poupou
esforços em aplaudir
demoradamente o ilustre
conferencista.
6 – Alberto Almeida
No período noturno, o
público foi contemplado
com a excepcional
apresentação do Coral do
Centro Espírita
Ildefonso Correa. Com a
presença, entre outras,
de Marta Antunes,
vice-presidente da
Federação Espírita
Brasileira, as
atividades tiveram
prosseguimento com o
lançamento do volume 29
do Momento Espírita, em
comemoração da
realização da XVIII
Conferência Estadual
Espírita.
Desafios e contradições
de como viver a
imortalidade no dia a
dia
foi o tema desenvolvido
por Alberto Almeida, de
Belém/PA. Alberto
Almeida narrou as
expressivas experiências
de materialização
realizadas com a médium
Ana Prado, comprovando
que essas ocorrências
transcendem a vida
corporal.
A filosofia espírita,
com sua aplicabilidade,
possuidora de uma ética,
e uma proposta
doutrinária, faculta aos
que a aceitam a
possibilidade de mudar a
forma de pensar, de
agir, adotando um jeito,
uma forma de ser. A
Doutrina Espírita
apresenta uma dinâmica
de comprometimento de
mudanças. Ser espírita é
assumir um compromisso
de colocar em prática,
fora do Centro Espírita,
os postulados
doutrinários, passando a
vivenciá-los em todos os
lugares e momentos,
tornando-se em um
diferencial, convivendo
da melhor forma o tempo
todo.
Ser espírita é ser
paciente, é dar o
testemunho nas horas
mais impróprias,
aprendendo sempre e em
qualquer circunstância.
É fazer uma reflexão
sobre o Evangelho de
Jesus a qualquer
instante e não somente
nas horas e momentos
predeterminados. Ser
espírita, às vezes, é
recuar, cedendo espaço e
oportunidades. Ser
espírita é testemunhar
na adversidade, até
mesmo na hora da
desencarnação, é
valorizar todos os
momentos, é
desmaterializar-se,
espiritualizando-se. O
conhecimento sobre a
imortalidade é
construído
paulatinamente, frisou o
expositor paraense.
Finalizando, Alberto
Almeida narrou a
história do marido com
suas quatro esposas.
Cada qual era amada com
gradações e intensidades
diferentes, em uma
escala descendentes, da
1ª para a 4ª. Estando
por desencarnar ele
chama, a partir da 1ª e
pergunta se estaria
disposta a acompanhá-lo
na morte. Da 1ª a 3ª
nenhuma delas aceitou a
proposta. A 4ª, que o
amava muito, embora
tenha sido sempre
desprezada e
desvalorizada, aceitou o
convite. O significado
dessas esposas é: a 1ª
corresponde ao corpo; a
2ª são as máscaras
sociais; a 3ª representa
os papéis domésticos; e
a 4ª esposa é a
imortalidade,
indissociável de cada
criatura.
A atitude de Jesus,
frisou, foi tão
importante que o seu
exemplo foi de
profundidade, de
qualidade, revolucionou
a terra e os seus
seguidores, os cristãos.
Alberto Almeida encerrou
sua participação
receitando um poema de
Maria Dolores, com a
psicografia de Chico
Xavier.
Encerramento da
Conferência – 6 de março
Com o esperado sucesso,
a XVIII Conferência
Estadual Espírita chegou
ao seu final, com duas
intervenções. Uma sob a
responsabilidade de
André Trigueiro e outra
comandada por Divaldo
Pereira Franco, como
atividades de
encerramento.
1 – André Trigueiro
André Trigueiro
desenvolveu o tema O
Evangelho da
Sustentabilidade,
afirmando que um dos
objetivos mais
importantes do Evangelho
de Jesus é a cultura da
paz, um convite ao
diálogo, à tolerância e
ao exercício do perdão.
Assim, Trigueiro
relembrou o conceito do
verdadeiro espírita
cunhado por Allan Kardec
e publicado em o
Evangelho Segundo o
Espiritismo, capítulo
XVII, item 4. O
verdadeiro espírita,
enfatizou o expositor, é
todo aquele que percorre
o caminho da reforma
íntima, pacificando-se,
convidando-se a amar-se,
amando o próximo.
Despertando consciências
adormecidas, Trigueiro
disse não ser possível
desenvolver e
usufruir-se de uma
cultura de paz enquanto
o ambiente se encontra
vilipendiado. O estopim
para a atual crise na
Síria, disse, foi a seca
e a consequente falta de
alimentos e água, fruto
de uma verdadeira
catástrofe hídrica. Por
outro lado, o Papa
Francisco, mobilizando
os católicos, publicou a
primeira Encíclica da
Igreja sobre o
meio-ambiente,
intitulada Louvado
Seja. Para que a
humanidade possa
desfrutar de paz, será
necessário uma constante
atenção com a
preservação ambiental. O
exemplo vem do Quênia,
através da pesquisadora
e Prêmio Nobel
Ambiental, Wangari
Maathal. A bióloga
queniana criou o chamado
cinturão verde,
plantando trinta milhões
de mudas de árvores no
Quênia, incentivando o
plantio de árvores por
mulheres pobres visando
desenvolver entre os
quenianos uma
consciência de luta pela
melhoria das condições
de vida, sempre
associada aos cuidados
com o meio-ambiente. É
um projeto de promoção
da paz através da
redução da destruição
ambiental.
Destacou, o expositor,
as informações contidas
na obra Colapso,
de Jared Diamond.
Ser sustentável é
respeitar o limite e a
capacidade de suporte do
planeta. É necessário
reconhecer em tudo um
limite. Segundo
arqueologistas, a Ilha
de Páscoa, no Pacífico,
foi devastada por que
teve a sua floresta
destruída e a capacidade
de vida entrou em
colapso, extinguindo a
civilização ali
residente. Outros
exemplos, na mesma
linha, foram
apresentados, como o
furacão Katrina nos EUA.
André Trigueiro informou
que o impacto social
sobre o meio-ambiente
tende a gerar crises
climáticas, e em todas
as ocorrências há a ação
do homem, pelas escolhas
que faz, pelo modo de
vida, de relacionamento,
de consumo.
Referindo-se às
religiões, disse que
alguns segmentos já
estão desenvolvendo
atividades promotoras da
prevenção, e do
despertar de
consciências,
posicionando-se a favor
da sustentabilidade.
E o Espiritismo? Quais
as ações que estão sendo
realizadas? Qual é o
estado ambiental de um
mundo de regeneração?
Indagou Trigueiro. Cada
indivíduo é responsável
pela construção de um
planeta sustentável. As
escolhas que são feitas
e como são encaminhadas
refletem na
imortalidade, na vida
espiritual. O futuro,
salientou, é agora,
conscientizar-se sobre a
imortalidade é para já.
O Espiritismo foi o
percursor de vários
pensamentos relativos à
sustentabilidade, à
preservação e à cultura
ecológica. No seu livro
Espiritismo e
Ecologia, disse, há
várias informações que
corroboram que há uma
estreita relação entre o
Espiritismo e a
ecologia, principalmente
em A Gênese. Os
espíritas também possuem
responsabilidades em
relação aos animais que
servem à nutrição do
homem.
Na obra Após a
Tempestade, de
Joanna de Ângelis/Divaldo
Franco, o capítulo 3,
Poluição e Psicosfera,
refere-se a ação danosa
do homem em a natureza,
seja na crosta ou na
psicosfera do planeta,
que é formada pelos
pensamentos e
sentimentos dos homens
encarnados e
desencarnados. Outro
capítulo, da mesma obra,
trata sobre a ecologia
espiritual.
É necessário que a
criatura humana se
conscientize para
consumir somente o que
for necessário,
rejeitando o supérfluo.
(Questão 705, de O Livro
dos Espíritos) É preciso
ter coragem para ser
cristão, espírita de
verdade, é preciso ter
coragem para fazer o que
deve ser feito.
2 - Divaldo Franco
A atividade final foi
presidida por Adriano
Lino Greca, Presidente
da Federação Espírita do
Paraná, que ao encerrar
a XVIII Conferência
Estadual Espírita, fez
os agradecimentos aos
funcionários e
voluntários da
Federação, divulgando
que estiveram presentes
185 caravanas de 13
Estados Brasileiros.
Presentes, também,
representação da Itália,
da Suécia e do Paraguai.
Os números de acessos
através do Facebook,
da Internet, e
visualizações pela
FEBTV, audiência
pela Web Rádio
Fraternidade, foram
impressionantes,
atingindo cerca de
noventa mil ocorrências.
Informou, também, que a
XIX Conferência Estadual
Espírita será realizada
no período de 17 a 19 de
março de 2017.
Assumindo a tribuna,
Divaldo Franco discorreu
sobre a Consciência
da Imortalidade – II,
descrevendo os momentos
que se sucederam na
Rússia a partir do ano
de 1902, envolvendo o
escritor Leon Tolstoi,
autor de Anna
Karenina e O
Reino dos Céus está em
Vós, entre outras
obras. Enfrentando
problemas de ordem
política muito graves, o
escritor russo, sendo
possuidor de título
nobiliárquico, renunciou
ao mesmo, passando a
viver entre os
camponeses, tornando-se
um deles.
Seu amor pela Rússia era
profundo, assim,
preocupado com a
situação em que viviam
os russos, sob o governo
do Czar Nicolau II,
escreveu uma carta ao
soberano alertando-o
sobre a situação em que
viviam os russos, que a
glória da Terra é de
natureza transitória.
Posicionava-se contra a
pena de morte, a
escravidão e as
injustiças sociais.
Previu, na missiva, a
tragédia que se abateria
sobre a sua amada Rússia
A partir dessa carta,
Tolstoi conservou a
sua consciência
tranquila, por ter feito
advertência ao soberano.
Convertido ao
cristianismo, -
Tolstoi era um fiel
devoto da Igreja
Ortodoxa Russa -,
passou a viver na
simplicidade, como os
homens do campo,
vestindo-se
modestamente. No
cristianismo descobriu
que a imortalidade era
para tornar as pessoas
mais gentis, afáveis,
melhores do que se
encontravam. Excomungado
pela Igreja Ortodoxa
Russa, seus livros
foram proibidos, e os
títulos nobiliárquicos
lhe foram retirados.
Tolstoi
entendia que o
conhecimento deveria ser
aplicado para alcançar
transformações para
melhor. Sendo um
pacifista e adepto da
não-violência,
Tolstoi escreveu
para Mohandas
Karamchand Gandhi,
líder da libertação do
povo indiano e
paquistanês, que
defendia o direito à
dignidade, de cidadania,
o direito à liberdade.
Tolstoi e
Gandhi trocaram
inúmeras
correspondências. Não há
regime político que
possa arrancar da
consciência o anseio à
liberdade.
Gandhi,
passando a viver no meio
dos Párias, como
um deles, tornou-se uma
sombra protetora para os
desvalidos, e eles
passaram a ter em
Gandhi a sua voz,
que se levantava
divulgando a paz, a
imortalidade, a
liberdade, amando.
Gandhi afirmava que
se fossem perdidas todas
as orientações
éticas/morais do mundo,
e restasse somente o
Sermão da Montanha, nada
se perderia. Gandhi
divulgava ser necessário
introjetar o Reino dos
Céus dentro do coração,
como ele próprio o fez.
O líder indiano, sabendo
da existência do
movimento liderado por
Martin Luther King Jr,
escreveu-lhe uma carta
de estímulo a manter-se
liderando o processo de
extinção da segregação
racial nos EUA. O sonho
de Martin Luther King
Jr se concretizou.
O pensamento científico,
disse Divaldo, vem
contribuindo para a
confirmação dos
postulados da Doutrina
Espírita. Dentre muitos
experimentos e
confirmações está o
Projeto da decodificação
do Genoma Humano, que
concluiu que a ciência
sabe como Deus criou a
vida. No Universo há uma
ordem moral que rege
tudo, com harmonia e
sabedoria. A ciência,
desta forma, vai
conseguindo confirmar os
postulados da Doutrina
Espírita, embora o homem
ainda não tenha
conseguido compreender
os aspectos espirituais,
éticos e morais,
estampados na doutrina
codificada por Allan
Kardec.
Um expoente da música,
Ludwig van Beethoven,
foi alguém que conseguiu
introjetar no coração o
Evangelho de Jesus. A
comprovação disso é a
Sonata ao Luar, composta
especialmente para uma
cega, que declarou, ao
ouvi-la, estar vendo
o luar. É necessário
apreender a consciência
da imortalidade e não
somente o conhecimento
sobre ela.
Estando Divaldo Franco
na Cidade do Cabo, na
África do Sul,
realizando atividades
doutrinárias e hospedado
em um hotel custeado
pelos seus amigos que
financiaram a sua
viagem, foi advertido
pelo Espírito Joanna de
Ângelis, sua mentora
espiritual, a abraçar um
garçom africans
específico. Relutou,
chegando a imaginar
tratar-se de uma
obsessão, porém, Joanna
insistiu. Como
geralmente acontece em
alguns locais, o café é
servido sempre muito
quente, e junto,
invariavelmente vem o
leite frio.
Ocorreu a Divaldo
solicitar àquele garçom
que providenciasse uma
jarra de leite bem
quente. Feito o pedido,
e para demonstrar a sua
gratidão, Divaldo Franco
abraçou-o firmemente. O
servidor sentiu-se
constrangido, e ao mesmo
tempo alegre pelo gesto.
O grupo, atendendo um
hábito, providenciou uma
gorjeta, que foi
cotizada entre eles, e
Divaldo, dando-lhe outro
abraço, discretamente
colocou aquela
importância na mão do
garçom. No dia imediato,
estando Divaldo com uma
indisposição estomacal
ficou no apartamento. O
garçom, notando a falta
de Divaldo entre o grupo
da família amiga e
patrocinadora, indagou o
motivo da falta.
Informado que se
encontrava indisposto,
imediatamente foi ter
com Divaldo,
oferecendo-lhe diversas
espécies de chás e
torradas, instando
Divaldo a comer.
Assim, os dois tiveram
um tempo e um local
adequado para
conversarem um pouco. O
garçom explicou que no
dia anterior havia
planejado o seu suicídio
e que, devido àquele
abraço, desistiu. Estava
com câncer de próstata,
já com metástase, e que
a família estava
passando necessidades.
Divaldo disse-lhe que
ele não tinha o direito
de suicidar-se, que o
câncer é só uma palavra
que mete medo. Quem ama
não morre, transfere-se
para a vida espiritual.
O garçom informou que
Divaldo havia sido a
terceira pessoa branca
que lhe tocou.
Joanna de Ângelis
ultimamente vem
orientando Divaldo para
que divulgue a
necessidade de se olhar
e se preocupar, dando a
atenção devida aos
invisíveis, aqueles que
estão à margem da
sociedade por inúmeros
motivos, e que
geralmente as pessoas
não notam a presença.
Estamos em trânsito, e
vamos nos despedir dessa
indumentária e adentar
na imortalidade. Outro
aspecto a ser
desenvolvido é a
empatia, isto é,
penetrar no sentimento
do outro. Nós, os
cristãos novos devemos
introjetar que o Reino
dos Céus está dentro de
nós, colocando-nos em
favor do próximo,
amando-o, disse
Divaldo Franco.
Finalizando a
conferência, Divaldo
Franco emprestou a sua
psicofonia ao Espírito
Bezerra de Menezes, que
se pronunciou dizendo
para que não nos
desesperemos, para que
não deixemos que o
desencanto abra feridas
na intimidade de cada
um. O corpo, disse, é o
instrumento do Espírito
que merece respeito.
Instou-nos a reflexionar
profundamente sobre as
lições do Evangelho de
Jesus, conduzindo-nos
pelas informações
filosóficas da Doutrina
Espírita. "Necessitamos,
continuou Bezerra, de
Jesus mais do que nunca.
O Mestre nos espera,
sede feliz, aceitando o
testemunho cristão, e
que o nosso perfume seja
o da caridade,
edificando a vida nova."
Entre outros estímulos,
Bezerra de Menezes
informou que devemos
aceitar a convocação
para o desenvolvimento
do conhecimento, da
ética e da alegria do
cristianismo, a
compreender a lei de
causa e efeito. A dor é
a bênção aos eleitos, e
que devemos celebrar o
Reino de Deus em todos
os corações. Com desejos
de paz e plenitude, a
mensagem foi encerrada.
Aplaudidíssimo Divaldo
cedeu lugar na tribuna
para Adriano Greca
encerrar oficialmente a
Conferência, agradecendo
e rendendo graças a Deus
e a Jesus.
Nota do autor:
As fotos que ilustram
esta reportagem são de
Jorge Moehlecke.
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