Erradicar a dengue e o
mal
Título estranho,
concordo com você, mas
vou explicar, prometo. E
digo mais, com a ajuda
de Emmanuel, é claro,
porque não nasci ontem.
O mosquito transmissor
de três moléstias
conhecidas atualmente –
dengue, febre
Chikungunya e vírus Zika
– pode ser erradicado de
qualquer cidade
brasileira? A resposta é
sim, pode. Exige, porém,
duas condições
extremamente difíceis de
serem conseguidas:
responsabilidade e boa
vontade. De posse dessas
duas, a população
ficaria livre das
ameaças trazidas por
esse mosquito que,
diga-se de passagem, não
é um invasor. Quem
invadiu o habitat
natural dele foi o homem
por meio do desmatamento
e que, agora, recolhe as
consequências
desagradáveis de sua
decisão.
Bem, mas como será isso
possível? Muito simples.
De posse da devida dose
de boa vontade aliada à
responsabilidade,
nenhuma casa teria um
único lugar onde o
mosquito conseguisse se
reproduzir. Os cuidados
para se conseguir tal
intento são de
conhecimento de todos
através da divulgação
exaustiva dos serviços
responsáveis em combater
tal mosquito. Teríamos
que incluir nessas
condições os
proprietários de lotes
vazios e casas fechadas
por qualquer motivo e
que tivessem, da mesma
forma, a dose adequada
de responsabilidade e
boa vontade para
vistoriar esses locais e
deixá-los limpos
conforme as
recomendações passadas à
população. Um único foco
de reprodução desse
mosquito é capaz de
esparramá-lo até em duas
quadras, podendo levar a
enfermidade aos seus
moradores. Por isso,
para se conseguir
erradicar esse mal, não
é possível dispensar
absolutamente ninguém
dessa luta por um
objetivo comum:
erradicar o Aedes
Aegypti e, por
consequência, a dengue,
a febre Chikungunya e o
Zika vírus.
Vamos abordar o aspecto
espiritual que esse
raciocínio nos enseja,
quando, então, passo a
palavra a Emmanuel, no
livro Palavras De
Vida Eterna,
capítulo 78: Sem
dúvida, não podes
socorrer a todos os
enfermos que choram na
Terra, entretanto,
ninguém está proibido de
atenuar a provação de um
amigo ou de um vizinho,
propiciando-lhe a
certeza de que o amor
não desapareceu dos
caminhos humanos.
E continua ele
ensinando: Não nos é
facultado corrigir todos
os erros e extinguir
todas as aflições que
campeiam nas trilhas da
existência, mas todos
podemos atravessar o
cotidiano, melhorando a
vida e dignificando-a,
em nós e em torno de nós.
Vejo nessas orientações
de Emmanuel a citada
dose de boa vontade e
responsabilidade para
conseguirmos erradicar o
mal da face do planeta,
a exemplo do que podemos
conseguir em relação às
enfermidades
transmitidas pelo
mosquito da dengue. Se
não erradicá-lo – o mal
– pelo menos atenuá-lo
sensivelmente
proporcionando a todos
um mundo melhor que
desejamos, mas com o
esforço alheio.
Evidentemente que somos
Espíritos que engatinham
no caminho evolutivo,
mas, segundo Emmanuel,
a fonte pequenina
consegue fecundar a
gleba por onde transita,
embora a existência de
numerosos desertos!
O que falta não são as
condições de conseguir
tal intento, mas a boa
vontade e a
responsabilidade de cada
um que já despertou para
essa consciência.
Se cada ser humano
saísse do seu egoísmo e
passasse a executar o
pequeno trabalho no
campo do bem de que
somos capazes,
funcionaríamos como
essas fontes mínimas se
comparadas aos desertos
gigantescos do mal ainda
existente. Ocorre,
entretanto, que optamos
por ignorar as
possibilidades de
melhorar o planeta onde
estamos reencarnados,
cuidando para que ele
possa se enriquecer com
as nossas pequenas
participações no campo
do bem, conscientes da
nossa responsabilidade e
de posse da dose
adequada de boa vontade.
Da mesma forma que o
Zika vírus, a febre
Chikungunya e a dengue
continuarão a fazer
vítimas pela fuga ao
dever da população das
inúmeras cidades onde o
mosquito prolifera, o
egoísmo, o orgulho e a
vaidade esparramarão
suas consequências pela
face do planeta,
tornando nosso trânsito
pela Terra bem mais
difícil. Da mesma forma
como devemos limpar
todos os focos de água
capazes de alimentar a
proliferação do mosquito
Aedes Aegypti para
erradicarmos as
enfermidades
transmitidas por ele,
necessitamos limpar
nossos sentimentos de
indiferença pelo
sofrimento alheio que
nos rodeia, o que está
ao alcance de nossa boa
vontade para deixar de
existir.
Teria sido por acaso que
as elevadas Entidades
espirituais desejaram
paz à Terra e boa
vontade para com os
homens?...