Heloísa Cintra:
“A mediunidade é
um convite
celeste ao
exercício do
amor
incondicional”
Coordenadora de
grupos de
estudos na
Comunidade
Espírita Cairbar
Schutel, de
Matão (SP), a
dirigente
fala-nos
sobre
sua vivência nas
lides espíritas
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Heloísa Cintra
(foto),
pedagoga
aposentada,
natural da
capital paulista
e residente em
Matão (SP), é
espírita pelo
exemplo de
conduta dos pais
e avós.
Vinculada à
Comunidade
Espírita Cairbar
Schutel, da
mesma cidade,
coordena grupos
de estudos e de
atendimento
fraterno a
encarnados e
desencarnados.
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A seguir, a
entrevista que
ela gentilmente
nos concedeu: |
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Como se tornou
espírita?
Pelo exemplo de
meus pais que,
no trabalho no
bem, me
incentivaram.
Principalmente
na construção
real dos
objetivos do
homem no
planeta.
Como esse
conhecimento
influenciou sua
vida pessoal?
Sem dúvida, pela
fé inabalável em
Deus com que
enfrento meus
desafios de
vida.
O que diz sobre
a mediunidade?
A mediunidade é
um convite
celeste ao
exercício do
amor
incondicional,
seja para com o
próximo, seja
para consigo
mesmo.
Como vê o
contato com
outros médiuns
iniciantes?
Acredito ser um
dos grandes
desafios aos
espíritas: o
esclarecimento
sob a lucidez de
Kardec.
Na coordenação
dos estudos, o
que mais percebe
da expectativa
do público?
O público somos
nós e
encontraremos
aquilo a que
aspiramos
intimamente, no
local com que
mais nos
afinizamos.
Como expectativa
poderíamos citar
a curiosidade, a
consolação e a
construção de um
conhecimento que
identifique
fraternalmente
os valores da
vida.
O curioso, mais
por impulso do
que por
comprometimento,
empolga-se com a
descoberta do
espírito, quer
ler rapidamente
todos os livros
que falem sobre
o assunto,
participar de
tudo que a casa
oferece,
acreditando ser
todo o mal
vinculado aos
Espíritos
inferiores e,
com boa vontade,
procura atender
todas as pessoas
que sofram de
obsessão em
qualquer lugar,
de qualquer
maneira, em nome
da caridade para
com os
encarnados e
desencarnados,
esquecendo-se
que as lições
redentoras do
Evangelho de
Jesus referem-se
às imperfeições
que carregamos
em nós mesmos.
Aquele que
procura
consolação tenta
encontrar em
qualquer lugar
as explicações
que o convençam
do porquê da
existência da
dor.
E, por fim, há
os que desejam
sinceramente a
própria mudança,
que sentem a
necessidade do
estudo racional
para refletir
consciente no
bem proceder, na
educação
emocional e na
fraternidade
cristã.
Na elaboração de
programas de
estudos para a
instituição a
que se vincula o
que mais lhe
chama atenção?
O estudo da
Doutrina
Espírita no
contexto atual,
não incorporando
características
esotéricas ou
dogmáticas.
De suas
experiências de
vivência
espírita, qual o
fato mais
marcante?
A Doutrina
Espírita é
fascinante em
todos os
aspectos, mas a
situação que
marca
profundamente é
ver alguém que,
conhecendo ou
não a doutrina,
enfrenta
situações
extremamente
difíceis sem
esmorecer, sem
reclamar,
confiando nas
leis divinas.
No contato com
os dramas e
dificuldades
humanas, tão
comuns no
estágio moral do
planeta, o que
mais a comove?
Aquele que
desiste de viver
porque não
conseguiu
encontrar em
ninguém um
motivo para
consolação. Isso
é o que me
comove.
Suas palavras
finais.
Agradeço a
oportunidade de
compartilhar
experiências
singelas de
minha vida.