José de Mello:
“Vejo com
otimismo o
empenho pela
melhoria do
movimento
espírita”
Pouco tempo
antes de
desencarnar, o
confrade
taubateano
concedeu-nos
esta entrevista
em que mostra
seu amor
à causa espírita
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José de Mello
(foto)
tornou-se
espírita em
1946. Havendo
nascido em
Taubaté (SP) no
dia 25 de julho
de 1921, ali
residiu até sua
desencarnação
ocorrida em 19
de julho de
2016, perto de
completar 95
anos de idade,
que completaria
6 dias depois.
Advogado e
contabilista,
teve importante
atuação espírita
em sua cidade,
vinculado à casa
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espírita “União
e Caridade”. A
entrevista ora
publicada
foi-nos
concedida alguns
meses antes de
sua
desencarnação.
As respostas
nela contidas
falam do seu
idealismo e amor
à causa
espírita. |
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Quando e como se
tornou espírita?
Por volta de
1946, por
influência de
meu pai, que era
espírita e muito
dedicado ao
Espiritismo.
Como foi sua
vinculação com a
casa espírita
União e
Caridade?
Comecei indo,
primeiro, às
reuniões da
mocidade
espírita e
depois com mais
regularidade
comecei a
participar das
demais
atividades da
instituição.
Qual a
influência de
Cairbar Schutel
em sua vida de
espírita?
Sempre tive
muita afinidade
com a
personalidade e
o trabalho
realizado por
esse importante
vulto do
movimento
espírita e pelos
livros que
editou. Cairbar
foi também um
grande orador e
doutrinador, com
imensa
capacidade para
os trabalhos
práticos
espíritas.
Qual é, em sua
opinião, o
aspecto mais
marcante de sua
atuação na seara
espírita?
O aspecto mais
marcante foi
quando se deu o
início do
desenvolvimento
de todo o
entendimento da
prática
espírita. Meu
pai sempre pedia
em orações
vibrações em
favor das
oportunidades de
aprendizado para
a prática
espírita.
Como o amigo
avalia o atual
estágio da
atividade
espírita no
país?
Vejo com
otimismo o
empenho pela
melhoria do
movimento
espírita, com a
preocupação do
preparo
doutrinário das
instituições e
de seus
integrantes.
De suas memórias
na atividade
espírita, o que
lhe salta à
memória como um
fato
inesquecível?
Foi o dia em que
pudemos adentrar
os cômodos que
formam o União e
Caridade, em
Taubaté. Após o
término das
obras de
construção,
quando se
abriram as
portas para que
finalmente a
instituição
pudesse, de modo
efetivo,
funcionar
regularmente.
Como se sente
hoje, com quase
95 anos, diante
do conhecimento
espírita que
adquiriu e
viveu?
Feliz por ter
conseguido
concretizar, no
decorrer de
minha
existência, meus
sonhos de
trabalhar em
favor do
próximo. Feliz
também por ter
alcançado o
objetivo da
construção do
prédio onde
funciona hoje o
Centro Espírita
União e
Caridade, com
bastante
sacrifício e
dedicação, e ver
a realização de
todas as
atividades que a
casa oferece a
seus
frequentadores.
Suas palavras
finais.
Agradeço a
possibilidade
desta
entrevista.
Nota da Redação:
Maria Judith
Santos de Mello,
filha do
entrevistado,
teve papel
importante na
organização
desta
entrevista.