Adriana Brumer
Lourencini:
“O segredo é
continuar
trabalhando”
A jornalista e
editora do
periódico
Colmeia de Luz,
de Indaiatuba
(SP), fala-nos
sobre sua
experiência na
divulgação
da
doutrina
espírita
|
Adriana Brumer
Lourencini
(foto) é
natural de São
Caetano do Sul e
reside em
Indaiatuba,
ambos municípios
paulistas.
Espírita desde
1994, é
jornalista e
está integrada
ao Centro
Espírita
Apóstolos do Bem
na cidade onde
reside.
Coordenadora das
ações de
divulgação da
USE Indaiatuba,
relata nesta
entrevista sua
experiência |
O que você
relata de sua
experiência na
divulgação
espírita como
Assessora da USE
Indaiatuba?
Estou na
comunicação da
USE Indaiatuba
desde 2012;
nessa época,
decidimos criar
a página no
Face, pois,
assim
conseguiríamos
atingir mais
pessoas,
inclusive, fora
da cidade.
Passamos, então,
a divulgar os
eventos
espíritas de
Indaiatuba e
outros
municípios
próximos – o
objetivo sempre
foi o de
propagar a
Doutrina e
informar sobre o
movimento. No
começo era
difícil
conseguir
informações,
porque cada casa
trabalhava
isolada e não
havia a cultura
de se integrar
com a USE. Para
mim, sempre foi
interessante,
pois fiquei
conhecendo muita
gente e me
inteirei mais
das atividades
espíritas.
O site tem
bastante
retorno? Você
considera que a
divulgação tem
atingido seus
objetivos com o
portal virtual?
Especificamente
aqui, não. Eu,
particularmente,
nunca fui a
favor da criação
do site da USE
Indaiatuba, por
razões muito
simples:
primeiro, não
temos um volume
de conteúdo
suficiente para
manter um site;
segundo, não há
pessoas com
tempo e
habilidade
disponíveis para
se dedicar à
atualização
frequente (e
para ter um site
que é atualizado
uma vez na vida,
outra na
morte... melhor
não ter, caso
contrário, vai
se queimar...).
Em terceiro, a
página no
Facebook(1),
por enquanto, é
mais do que
suficiente e
cumpre bem o seu
papel.
E o Boletim
Colmeia de Luz?
Fale-nos sobre
ele.
O BCL (Boletim
Colmeia de Luz)
existe há 24
anos e, há cerca
de dois anos,
fizemos uma
reformulação,
principalmente
no layout, que
estava muito
poluído,
desestimulando a
leitura. As
matérias tinham
temas muito
repetitivos e a
fonte em tamanho
muito pequeno
dificultava para
o leitor. Assim
que eu tive
carta branca,
mudei o formato
e o logotipo,
troquei e
aumentei o
tamanho da
fonte; além
disso, convoquei
mais pessoas
para escrever.
Também pedi
maior
consistência nos
textos. A
principal função
do BCL é a de
levar informação
e consolo
espiritual, além
de promover a
Doutrina
Espírita.
O que mais lhe
chama atenção no
movimento
espírita local?
Quantas
instituições
interligadas
pela comunicação
da USE?
Vejo o movimento
espírita do
município como
ações isoladas
nas casas. Cada
qual promove seu
evento e
atividades e os
divulga a seu
modo. Não vejo
problema nisso;
acredito que a
falta de
integração se
deva a questões
financeiras,
pois qualquer
evento
(especialmente o
que envolva um
grande número de
pessoas) exige o
emprego de
recursos e
trabalhadores e,
no momento que o
País atravessa,
não é tão
simples
organizar
eventos muito
grandes (que
demandam
comprometimento
de várias
pessoas e
reserva
financeira).
Hoje são 11
entidades
filiadas, em
Indaiatuba,
Elias Fausto e
Monte Mor.
E que visão você
tem do movimento
espírita
nacional?
Confesso que,
por falta de
tempo, acompanho
pouco o
movimento
nacional. Sempre
que possível,
acesso sites e
informações
online para me
inteirar.
Contudo, é
nítida a
expansão do
Espiritismo, em
várias mídias,
onde o tema vem
sendo tratado
abertamente.
Inclusive, o
censo do IBGE
(2010) já
confirmou o
aumento
expressivo de
pessoas que se
declaram
espíritas no
Brasil.
Há retorno das
publicações no
jornal? E como é
mantido todo
esse trabalho?
Não tenho a
informação em
números, mas
percebi um
feedback maior
das pessoas em
relação ao
jornal. Várias
pessoas me
procuram por
e-mail ou redes
sociais para
comentar sobre o
novo formato e a
qualidade das
matérias, o que
é muito
gratificante,
pois o intuito é
realmente tocar
as pessoas e
despertá-las
para a realidade
espiritual. Meu
trabalho no BCL
é voluntário,
assim como o das
pessoas que
colaboram com os
textos. Quanto
aos recursos, o
jornal sobrevive
dos anúncios,
que, aliás, têm
surgido com mais
frequência.
Temos uma
tiragem de 2,5
mil exemplares,
distribuídos
gratuitamente
(pelo próprio
diretor, sr.
Deoracy) nas
casas espíritas
e alguns
comércios. Ele
também efetua as
cobranças dos
anunciantes. Eu,
por minha vez,
faço toda a
produção, desde
o recebimento e
edição das
matérias,
escolha de
imagens e
diagramação. Por
minha conta,
levo o boneco
até a gráfica e,
em seguida,
converto o
arquivo e
publico a versão
on-line.
Algo marcante de
suas lembranças
e experiência
que gostaria de
relatar?
Um dos momentos
mais marcantes
foi a vinda de
Divaldo Franco a
Indaiatuba.
Participei da
organização
desde o início e
fizemos uma
matéria especial
para o BCL. A
proximidade e
pouca
convivência com
o médium e sua
equipe
certamente ficou
definitivamente
registrada na
memória de
todos.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar? E
suas palavras
finais...
Acredito que
estamos
trilhando o
caminho certo.
Tudo tem sua
hora para
acontecer e não
devemos
prejulgar ou
forçar as
pessoas a
determinadas
atitudes. Cada
um é o que dá
para ser, e
oferece o que
tem. Vejo
algumas pessoas
reclamando por
nada e, para
mim, quem
reclama e não
oferece
sugestão, ou
proposta de
melhorias, não
merece crédito.
O segredo é
continuar
trabalhando,
fazendo o seu
melhor; é certo
que os frutos
vão surgir.
(1)
Perfil da USE
Indaiatuba no
facebook:
https://www.facebook.com/useindaiatuba/?fref=ts