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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 10 - N° 500 - 22 de Janeiro de 2017

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

O Espiritismo na sua expressão mais simples

Allan Kardec 

(Parte 6)
 

Continuamos a apresentar o estudo do livro O Espiritismo na sua expressão mais simples, publicado no ano de 1862 por Allan Kardec. Este estudo é feito com base na tradução para o idioma português efetuada por Salvador Gentile.  

Questões preliminares 

A. Por que os homens mostram, instintivamente, aptidões especiais e inclinações boas ou más que parecem inatas neles?  

O motivo é fácil de entender: essa é a bagagem que, ao reencarnarem, os Espíritos trazem de suas existências precedentes. As aptidões e as inclinações são o fruto do que fizeram e do que adquiriram no passado. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

B. Como compreender as más tendências naturais que o homem apresenta em uma nova existência? 

Essas más tendências naturais são os restos das imperfeições do Espírito, e das quais não está inteiramente despojado. São também os indícios das faltas que cometeu, e o verdadeiro pecado original. Em cada existência, deve ele lavar-se de algumas impurezas. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

C. É, então, à reencarnação que devemos atribuir a diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais que conhecemos tão bem no mundo em que vivemos? 

Evidentemente. A diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais é a prova de que a alma já viveu, porque, caso houvesse sido criada ao mesmo tempo que o corpo atual, não haveria motivo para existirem no mundo almas mais avançadas que outras. Por que existem no mundo selvagens e homens civilizados, indivíduos bons e maus, tolos e vivazes? Dizendo que uns viveram mais que os outros, e mais adquiriram em conhecimento e moralidade, tudo se explica. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

Texto para leitura 

112. Os Espíritos, em se encarnando, trazem com eles o que adquiriram em suas existências precedentes; é a razão pela qual os homens mostram, instintivamente, aptidões especiais, inclinações boas ou más que parecem inatas neles. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

113. As más tendências naturais são os restos das imperfeições do Espírito, e das quais não está inteiramente despojado; são também os indícios das faltas que cometeu, e o verdadeiro pecado original. Em cada existência, deve lavar-se de algumas impurezas. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

114. O esquecimento das existências anteriores, é um benefício de Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem as lembranças, o mais frequentemente, penosas. A cada nova existência, o homem é o que fez de si mesmo; é para ele um novo ponto de partida, conhece seus defeitos atuais; sabe que esses defeitos são as consequências daqueles que tinha; disso deduz o mal que pôde cometer, e isso lhe basta para trabalhar a fim de se corrigir. Se tinha outrora defeitos que não tem mais, nada tem a se preocupar com isso; ele tem muitas imperfeições presentes. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

115. Se a alma jamais vivera, seria porque fora criada ao mesmo tempo que o corpo; nessa suposição, ela não pode ter nenhuma relação com aquelas que a precederam. Pergunta-se então como Deus, que é soberanamente justo e bom, pode tê-la tornado responsável da falta do pai do gênero humano, manchando-o com um pecado original que não cometeu. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

116. Em dizendo, ao contrário, que ela traz, em renascendo, o germe das imperfeições de suas existências anteriores; que ela sofre, na existência atual, as consequências de suas faltas passadas, dá-se ao pecado original uma explicação lógica, que cada um pode compreender e admitir, porque a alma não é responsável senão pelas suas obras. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

117. A diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais, é a prova de que a alma já viveu; se houvesse sido criada ao mesmo tempo que o corpo atual, não seria segundo a vontade de Deus fazer umas mais avançadas que as outras. Por que os selvagens e os homens civilizados, os bons e os maus, os tolos e as pessoas de espírito? Dizendo que uns viveram mais que os outros, e mais adquiriram, tudo se explica. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

118. Se a existência atual fosse única e só ela devesse decidir o futuro da alma para a eternidade, qual seria a sorte das crianças que morrem em tenra idade? Não tendo feito nem bem nem mal, não merecem nem recompensas nem punições. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

119. Segundo a parábola do Cristo, cada um sendo recompensado segundo suas obras, não tem direito à felicidade perfeita dos anjos, nem merece dela estar privado. Dizei que poderão, numa outra existência, cumprir o que não fizeram naquela que foi abreviada, e não haverá mais exceção. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

120. Pelo mesmo motivo, qual seria a sorte dos cretinos e dos idiotas? Não tendo nenhuma consciência do bem e do mal, não têm nenhuma responsabilidade de seus atos. Deus seria justo e bom tendo criado almas estúpidas para lhes devotar uma existência miserável e sem compensação? (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

121. Admiti, ao contrário, que a alma do cretino e do idiota é um Espírito em punição num corpo impróprio a dar seu pensamento, onde está como um homem muito aprisionado por laços, e não tereis mais nada que não esteja conforme à justiça de Deus. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

122. Nas encarnações sucessivas, sendo o Espírito pouco a pouco despojado de suas impurezas e aperfeiçoado pelo trabalho, chega ao fim de suas existências corpóreas; pertence, então, à ordem dos puros Espíritos ou dos anjos, e goza, ao mesmo, tempo da vida completa de Deus e de uma felicidade sem mácula pela eternidade. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

123. Estando os homens em expiação na Terra, Deus, um bom pai, não os deixa entregues a si mesmos, sem guias. Primeiro têm seus Espíritos protetores ou anjos guardiões, que velam sobre eles e se esforçam para conduzi-los no bom caminho; têm, ainda, os Espíritos em missão na Terra, Espíritos superiores encarnados de tempos em tempos entre eles, para clarear o caminho pelos seus trabalhos e fazer a Humanidade avançar. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

124. Se bem que Deus haja gravado sua lei na consciência, acreditou devê-la formular de maneira explícita; enviou-lhes primeiro Moisés; mas as leis de Moisés eram apropriadas aos homens de seu tempo, e por isso não lhes falou senão da vida terrestre, de penas e de recompensas temporárias. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

125. O Cristo veio, em seguida, para completar a lei de Moisés por um ensinamento mais elevado: a pluralidade das existências, a vida espiritual, as penas e as recompensas morais. Moisés conduziu-os pelo temor, o Cristo pelo amor e pela caridade. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

126. O Espiritismo, hoje melhor compreendido, acrescenta, para os incrédulos, a evidência à teoria; prova o futuro por fatos patentes; diz, em termos claros e inequívocos, o que o Cristo disse por parábolas; explica as verdades desconhecidas ou falsamente interpretadas; revela a existência do mundo invisível, ou dos Espíritos, e inicia o homem nos mistérios da vida futura; vem combater o materialismo, que é uma revolta contra o poder de Deus; enfim, vem estabelecer, entre os homens, o reino da caridade e da solidariedade anunciado pelo Cristo. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

127. Moisés lavrou, o Cristo semeou, o Espiritismo vem colher. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

128. O Espiritismo não é uma luz nova, mas uma luz mais brilhante, porque surge de todos os pontos do globo, pela voz daqueles que viveram. Tornando evidente o que estava obscuro, põe fim às interpretações errôneas, e deve reunir os homens numa mesma crença, porque não há senão um só Deus, e suas leis são para todos; enfim, ele marca a era dos tempos preditos pelo Cristo e pelos profetas. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) (Continua no próximo número.)

 

 


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