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Editorial Inglês Espanhol    
Ano 10 - N° 506 - 5 de Março de 2017
 
 

   

Na estrada da vida, as lutas e  tribulações são indispensáveis


“As vibrações de amor que envolvem os cônjuges criam uma aura energética de alta frequência, estabelecendo um campo de sintonia com os mentores espirituais, propiciam o isolamento no recesso do lar e evitam a aproximação de entidades espirituais não participantes do processo reencarnatório.” (Ricardo Di Bernardi, autor do artigo Microcefalia e aborto: a ligação do Espírito, um dos destaques desta edição.)

Também é assim no campo mediúnico. Se há amor, o médium entra em comunicação com os mentores do trabalho, recebendo de volta segurança e amparo nas comunicações dos Espíritos infelizes.

Se há amor nos esclarecedores, estes ampliam a capacidade intuitiva e esclarecem com seu amor, conjugado com as ideias que recebem e projetam nas mentes infelizes.

Se há amor nos passistas, estes se conectam com os mentores e, então, tornam-se dínamos espalhando fluidos resultantes da interação de seus fluidos vitais com a direção e as propriedades salutares manipuladas pelos desencarnados passistas.

O amor é a senha para entrarmos em contato com o invisível sublimado.

A reencarnação, mecanismo primordial do retorno à luta pela evolução, pode ser comparada ao sono. Nossa vida de relação é entremeada com períodos de sono que são como que o mergulhar na erraticidade. Cada vigília é semelhante à vida de relação.

André Luiz, no cap. 30 de seu livro Conduta Espírita, diz: “Encarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso físico, sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou ideias que se reportem a ele”. E mais adiante: “Acautelar-se quanto às comunicações inter vivos, no sonho vulgar, pois, conquanto seja real, a sua autenticidade é bastante rara”.

“Sob o prisma reencarnacionista, ampliado pelos conhecimentos que o intercâmbio mediúnico nos faculta, teremos uma ótica mais ampla. A grande questão é compreender, perante a lei universal, o motivo pelo qual um pai e uma mãe receberão em seu ninho doméstico um ser deficiente físico.” (Ricardo Di Bernardi no artigo citado.)

Toda paternidade é uma missão, e é natural que alguns pais peçam para si a oportunidade de crescimento espiritual através do cuidado de alguém que lhe foi caro e agora é recebido com amor na sua provação. Pode ser também, no mesmo espírito de sacrifício, alguém sem nenhum parentesco, porém necessitado do cuidado que só aquela mãe e aquele pai podem dar.

“O Espírito, que já viveu aqui na Terra inúmeras vezes, traz gravado energeticamente, em núcleos de potenciação, os registros de suas positivas aquisições anteriores bem como de seus desatinos. Ao se unir ao óvulo, espalhará, no mesmo, o padrão energético de seu nível evolutivo. Com a frequência de onda resultante, o óvulo atrairá os genes contidos no espermatozoide, os quais terão as predisposições orgânicas consequentes.” (Ricardo Di Bernardi no artigo citado.)

É natural que o homem herde de si mesmo as características genéticas que lhe servirão de base para o desenvolvimento de suas potencialidades de acordo com a lei de ação e reação. O processo é automático dentro do mecanismo de hereditariedade. O espermatozoide selecionado e o óvulo estarão em sintonia energética e formarão um todo onde os mecanismos hereditários se realizarão de acordo com o mapa reencarnatório. De modo que o que atrai o Espírito é sempre o amor ou a necessidade que ele tem de volver ao cenário terrestre para dar cumprimento a mais uma etapa no seu processo evolutivo.

Para isso, as lutas e tribulações que deverá encontrar na vida são de enorme importância, mesmo que jamais errem ou se equivoquem, como é explanado com toda a clareza pelos Instrutores espirituais na resposta à questão 133 d´O Livro dos Espíritos

133. Têm necessidade de encarnação os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem? “Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer felizes a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.” 



 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita