Marco Nicolatto:
A arte teatral a
favor da
divulgação do
Espiritismo
O diretor das
peças
Allan Kardec
– O Cientista do
Invisível
e O Amor
Jamais Te
Esquece fala
das dificuldades
e das
alegrias que tem
encontrado ao
levar para o
teatro obras
de qualidade que
focalizam a
temática
espírita
Mineiro de Belo
Horizonte,
formado em
Psicologia e
Artes Cênicas,
Marco Nicolatto
(foto),
que atualmente
reside em São
Paulo (SP), é
ator, diretor,
produtor e
dramaturgo, com
experiência e
trabalhos já
realizados na
Rede Globo de
Televisão.
Espírita há 25
anos, suas
respostas à
nossa entrevista
trazem uma visão
ampliada de seu
idealismo e de
seu amor ao
Evangelho e
mostram também
um inusitado
entusiasmo pela
divulgação
espírita por
meio do teatro,
uma proposta
cujo marco
inicial foi a
leitura do
romance Paulo
e Estêvão,
de Emmanuel.
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A seguir, a
entrevista que o
confrade
gentilmente nos
concedeu: |
O Consolador:
Qual a razão de
sua mudança de
Belo Horizonte
para o Rio de
Janeiro e depois
para São Paulo?
Mudei-me de Belo
Horizonte para
estudar teatro
no Rio de
Janeiro, onde
estudei Artes
Cênicas e residi
por cerca de dez
anos. Lá trabalhei
na Rede Globo
por cinco anos,
onde atuei em
minisséries como
Engraçadinha,
novelas como
Torre de Babel
e Anjo Mau,
entre outras,
além de
episódios em
alguns programas
semanais como
Você Decide,
entre outros.
Também trabalhei
em teatro tanto
como produtor e
ator. Por volta
de 1999, já
acalentando o
desejo de
dedicar-me à uma
arte compatível
com as idéias e
inquietações que
trazia em meu
espírito,
mudei-me para
São Paulo, onde
estou há cerca
de oito anos.
O Consolador:
Qual sua
principal
atuação no
movimento
espírita?
Dentro do
movimento
espírita sempre
me dediquei aos
trabalhos junto
aos mais
necessitados,
quer na área
social, como em
favelas, nas
ruas com os
mendigos, ou na
casa espírita em
trabalhos na
área da
mediunidade
psicofônica e
palestras. Em
relação a cargos
formais nunca
tive interesse
em exercê-los. É
claro que se
houvesse
necessidade eu o
faria, mas
confesso que
sempre fui um
tanto avesso às
questões de
poder que sempre
identificava nas
muitas casas nas
quais trabalhei.
Cito algumas:
Centro Espírita
Célia Xavier, em
Belo Horizonte;
Lar Espírita
Joanna de
Ângelis, no Rio
de Janeiro, e
Centro Espírita
Batuíra, no
bairro de
Perdizes, com o
saudoso Sr.
Espartaco
Ghilardi, aqui
em São Paulo.
O Consolador:
Quando teve
contato com o
Espiritismo?
Houve algum fato
ou circunstância
especial que
haja propiciado
esse contato
inicial?
Meu contato com o Espiritismo se deu há cerca de 25 anos. O meu
interesse por
filosofia em
geral e a grande
afinidade com a
filosofia
oriental fizeram
com que eu
tivesse convicção
em questões como
a imortalidade
da alma, a
reencarnação
etc. Mais
especificamente,
o que me levou a
essa procura
creio ter sido o
meu desencanto
com o trabalho
que exercia, na
área da
psicologia
social, em
projetos
voltados para as
populações
carentes em
regiões muito
pobres de Minas
Gerais como o
Vale do
Jequitinhonha,
cidades
ribeirinhas e
periferias de
grandes
cidades. Projetos
aos quais eu me
dedicava com
idealismo, uma
vez que eram
voltados às
camadas mais
pobres da
população e eram
financiados por
entidades
internacionais
como o Banco
Mundial, o Banco
Interamericano
de
Desenvolvimento
- BID, entre
outros. Mas,
percebendo que
os políticos
acabavam por se
apropriar do
trabalho e
principalmente
das verbas,
senti meu
idealismo
arrefecer ao
perceber que o
interesse pelo
sofrimento
alheio era muito
mais para servir
de plataforma
política do para
de fato minorar
o sofrimento de
um povo já tão
sofrido. Então
me desiludi da
psicologia, o
que me levou à
busca artística
e à busca de um
sentido para
minha própria
vida, já que
tudo isto me
levou a uma
grande
depressão, que
me colocou de
cama por mais de
um ano. Então
fui buscar
respostas mais
claras às minhas
indagações, que
não fossem
adornadas com
rituais ou
misticismos que
as tornavam
incompreensíveis
em muitos ou
então
dependentes de
algum guru, ou
chefe religioso
e coisas do
gênero. O
encontro com o
Espiritismo se
deu de uma forma
natural, e um
fato de grande
expressão para
tal é que o
Espiritismo não
prevê
remuneração, nem
sacerdócio
organizado, não
tem dono nem
dogmas.
Fato curioso,
nesse período,
foi a
oportunidade de
longas conversas
com um Espírito
amigo, o Dr.
Joseph Kleber,
que, por meio de
uma médium
inconsciente, de
instrução
primária,
propiciou-me
inúmeras
conversas sobre
filosofia,
física quântica,
entre outros,
conteúdos
inacessíveis
para a médium em
questão. Isto me
ajudou muito a
certificar-me da
autenticidade
das comunicações
espirituais.
O Consolador:
Quantas peças
teatrais já
montou como
diretor? Foi
ator em todas
elas também?
Como diretor
montei cinco
peças teatrais e
em todas também
trabalhei como
ator.
O Consolador: De
onde vem seu
gosto pelo
teatro e o que o
levou a adaptar
obras espíritas
para levá-las ao
palco?
O gosto pelo
teatro tem sua
origem na
própria
discussão
filosófica, uma
vez que, como
costumo dizer,
onde o discurso
se esgota a
encenação avança
por encontrar
outros elementos
de expressão
como a música,
as imagens que
são produzidas
em uma peça, a
interpretação e
emoção dos
atores, a
tentativa de
trazer à cena
imagens
arquetípicas que
a palavra
sozinha não
consegue, a
possibilidade de
tocar as pessoas
através da
emoção, a
utilização das
artes plásticas,
das associações
inconscientes,
ou seja, a
possibilidade de
utilizar todas
as artes para
construir um
espetáculo. A
vontade de
adaptar ou
escrever obras
espíritas para o
teatro
surgiu logo que
entrei em
contato com o
Espiritismo. Ao
ler Paulo e
Estêvão e a
Revista
Espírita de
capa a capa, de
imediato quis
levá-los ao
palco,
transformando-os
em espetáculos
teatrais, sendo
um dos fatores
determinantes
para que eu me
dedicasse ao
estudo do
teatro, para
então poder desenvolvê-las.
O Consolador:
Qual a maior
dificuldade de
um diretor
teatral para a
montagem de uma
peça baseada num
livro?
Desconstruir a
linguagem
literária de um
texto e
reconstruí-la na
linguagem
teatral. Seguir
uma linha
emocional e
compreensível
que mantenha
conflitos e
tensões que
prendam a
atenção do
espectador
durante a peça.
E talvez a mais
difícil seja
descartar
algumas
passagens que,
mesmo sendo
belas ou muito
belas, devem ser
sacrificadas em
benefício do
conjunto do
espetáculo e,
também, para que
este não fique
muito longo e o
excesso de
informações não
acabe por
confundir o
espectador em
relação à trama
central. Os
custos para
desenvolver o
trabalho e
contar com um
grupo unido e
idealista também
são
consideráveis.
O Consolador:
Quais as
principais
repercussões da
peça “Allan
Kardec – O
Cientista do
Invisível”?
Uma das
principais
repercussões foi
a percepção do
público,
espírita ou
não, da
seriedade e da
propriedade com
que
desenvolvemos o
nosso trabalho,
com um grande
respeito aos
fundamentos
doutrinários e
ao estudo
efetuado para
que o pensamento
e a obra do
codificador
fossem
retratados com
fidelidade, ao
mesmo tempo
mostrando que
esta seriedade
doutrinária é e
deve ser
compatível com
um teatro de
qualidade que
não fique a
dever a outros
espetáculos que
abordam
pensamentos
diferentes.
"Allan Kardec -
O Cientista do
Invisível"
fortaleceu os
laços da arte
que
desenvolvemos
tanto com o meio
espírita como
com o meio
artístico em
geral.
O Consolador: E
qual a motivação
que o levou à
montagem da peça
“O Amor Jamais
Te Esquece”?
A vontade de
trazer ao
público a emoção
de conhecer um
Jesus próximo,
amigo, que se
ocupa conosco e
que nos conhece
pelo nome.
Acredito que se
as pessoas
sentirem que são
amadas
incondicionalmente
por esse Amigo e
Mestre, isto
poderá provocar
uma
transformação na
vida delas, no
sentido de uma
vida mais plena
de fé, de
esperança e de
vontade de
vencer as
próprias
limitações.
Também a nossa
percepção de ser
esta a vontade
dos espíritos,
que são os
verdadeiros
autores do nosso
trabalho. A
eles, em nome do
Mestre amado,
buscamos ser
servidores de
confiança,
e tentamos
desenvolver o
trabalho da
melhor maneira
possível, com o
objetivo acima
tudo de agradar
a Jesus, de
tentar mostrar a
Ele quanto o
amamos e Lhe
somos gratos. No
nosso trabalho o
público é que é
importante, não
os artistas.
Afinal eles são
os convidados de
Jesus, os quais
tentamos servir
com o que
possuímos de
melhor. Também,
não custa
repetir, pelas
campanhas
desenvolvidas
por muitos que
se dizem
espíritas,
querendo que ele
seja apenas
filosófico ou
científico, o
que para mim é
um grande
equívoco, até
porque, se fosse
assim, não
haveria
necessidade de
Kardec ter
editado O
Evangelho
segundo o
Espiritismo
e A Gênese,
duas obras que
em grande parte
falam das obras
de Jesus na
Terra. E o
fundamental não
são as
discussões
filosóficas e
cientificas e
sim que
aprendamos a
amar
verdadeiramente,
algo que sem os
ensinamentos e
exemplificação
do Mestre
querido torna-se
muito difícil.
O Consolador: A
obra em
referência é a
primeira de uma
trilogia
composta também
de “A Força da
Bondade” e “Sob
As Mãos da
Misericórdia”. O
grupo pretende
encenar também
as outras duas
obras?
Sim. Pretendemos
encenar as três
peças, e se Deus
nos permitir
ficarmos com as
três em cartaz
ao mesmo tempo.
Para tanto, já
temos os
direitos
autorais cedidos
pelo Instituto
de Difusão
Espírita (IDE).
O Consolador: A
respeito do
grupo Operários
do Palco, o que
você diria?
Quais as
dificuldades e
alegrias
conquistadas?
As dificuldades
são muitas, mas
prefiro me ater
às conquistas.
Dentro delas,
sem dúvida está
a melhoria de
nós mesmos, ou
seja dos
integrantes do
grupo, na medida
em que tentamos
testemunhar na
vida diária os
exemplos, a
coragem e a fé
que abordamos em
nossas peças. A
formação de um
grupo de amigos
crescentes e
solidários com o
nosso trabalho
também é para
nós motivo de
grande alegria,
pois quando
iniciei os
trabalhos só
contava comigo e
com os bons
espíritos que me
ajudaram e
confiaram em
mim, somando a
isso o
reconhecimento e
o carinho do
público e fatos
muito
significativos
de pessoas que
nos procuraram
depois dos
espetáculos
dizendo-se com
coragem para
enfrentar os
seus problemas,
pessoas que
entravam para
ver uma da
peças determinadas
ao suicídio e
que mudaram de
idéia e muitos
outros fatos
deste. Além
disso, os
depoimentos
de católicos,
evangélicos e
irmãos de várias
religiões nos
revelaram um
grande interesse
em conhecer mais
sobre a doutrina
espírita. As
dificuldades
vamos
enfrentando-as
com fé, com
coragem, com a
certeza de que
Jesus e os bons
espíritos seguem
adiante de nós
preparando o
caminho e nos
ajudando em
nossas muitas
deficiências
pessoais,
pode-se ler
ignorância
mesmo.
O Consolador:
Durante as
apresentações
como você e o
grupo percebem o
retorno do
público? Claro
que ao final as
vibrações e
palmas os
alcançam
intensamente e
mesmo depois, no
contato com o
público. Mas...
e durante a
encenação?
O retorno do
público, como já
dissemos
anteriormente,
tem sido de um
carinho e uma
vibração
espontânea.
Pessoas oram por
nós e para que
perseveremos em
muitos lugares,
a maioria das
quais não
conhecemos
pessoalmente,
mas que
reconhecem a
importância de
darmos
continuidade a
uma arte que
seja a expressão
do Belo
produzindo o
Bem. Durante os
espetáculos e
também nos
ensaios a
sustentação
espiritual é
muito grande e
ficamos
emocionados com
o carinho com
que nos tratam
os espíritos
amigos. Em
alguns momentos,
não será exagero
dizer que
vivenciamos
momentos de
grande
felicidade,
sobretudo após
as intensas
lutas para
realizar um
espetáculo. Nós
ficamos muito
felizes e os
espíritos
também. Mas é
preciso manter
sempre a
humildade, o
Orai e Vigiai,
pois a lei de
atração continua
existindo e
temos de nos
esforçar para
manter um padrão
mental compatível
com a tarefa que
desenvolvemos,
porque os
ataques também
surgem. Graças a
Deus que a
responsabilidade
será sempre
nossa em nos
conduzir com
dignidade ou de
nos perdermos
nas expressões
menos felizes do
ego e do
personalismo,
responsável pela
destruição de
muitas
iniciativas
destinadas a
produzir
o Bem.
O Consolador: E
o envolvimento
espiritual para
montagem e
encenação, como
é percebido?
Creio já ter
respondido em
grande parte a
esta pergunta,
mas posso
acrescentar que
trabalhamos
principalmente
com a intuição
para
conseguirmos
perceber as
orientações dos
muitos artistas
do mundo
invisível que
trabalham
conosco. Em "O
Amor Jamais Te
Esquece", por
exemplo, os
cenários possuem
painéis que
estão sendo
elaborados
mediunicamente
pelos mestres
pintores,
coordenados por
Pierre Auguste
Renoir, e posso
afirmar que um
número muito
grande de
pintores
trabalha nessas
telas, assim
como os
escritores na
elaboração do
texto, os atores
e diretores na
encenação, todos
nós formando uma
só equipe que
reúne o mundo
invisível e o
visível. Sentimos
amiúde a
presença desses
amigos queridos
e tudo
transcorre com
muita harmonia e
empenho.
O Consolador:
Relate algum
fato marcante
que você tenha
vivido com o
teatro
espírita.
É comum a
percepção de
espíritos
durante os
espetáculos,
relatados por
médiuns
videntes e
sentidos por nós
mesmos. Também
há os que querem
atrapalhar, mas
a
responsabilidade
advém da nossa
sintonia. São
muitos os fatos
curiosos. Por
exemplo, o
espetáculo
"Allan Kardec -
O Cientista do
Invisível' foi
escrito em uma
só "sentada" de
48 horas. Depois
fiz alguns
ajustes durante
os ensaios mas o
texto original
se manteve
praticamente o
mesmo. Ao
escrever o "Amor
Jamais Te
Esquece" pude
perceber muitas
vezes a ajuda de
Lúcius para que
eu desenvolvesse
o trabalho, sem
perder a
diretriz do
romance, pois o
livro é muito
bonito com um
grande número de
passagens
belíssimas, o
que tornava, às
vezes, um pouco
difícil e
angustiante a
adaptação, por
ter de "deixar
de lado algumas
cenas" para que
as partes não
prejudicassem o
todo. Também
pude perceber
muito a ajuda de
Lúcius para
transformar a
linguagem
literária em
teatral.
Acredito que
esse espetáculo
é um momento de
maturidade para
o nosso grupo e
também para o
público. O
amparo do Alto
nos tem chegado
de tantas formas
que o nosso
trabalho, sem
dúvida, é uma
prova da atuação
dos espíritos no
mundo material,
visto que os
resultados
alcançados
estão, segundo
penso, muito
além das nossas
possibilidades.
O Consolador: E
os recursos para
o grupo, como
ocorrem? Como
alguém, que
queira ajudar,
pode fazê-lo?
Um dos aspectos
mais difíceis se
refere ao apoio
financeiro.
Muitos
empresários
espíritas ainda
são um pouco
tímidos e
receosos de ter
seus nomes ou
empresas associadas
a um segmento
religioso. Mas
nós não fazemos
um teatro
religioso,
proselitista ou
somente para os
espíritas.
Fazemos um
teatro para todo
tipo de público.
Nós não queremos
ficar intramuros
do movimento
espírita, e sim,
como dizia Paulo
de Tarso, levar
estas idéias aos
gentios, ou seja
a todos os
segmentos da
população. Por
isto buscamos
primar o nosso
trabalho pela
busca da
qualidade
teatral, contar
bem as histórias
que propomos e
que cada um tire
depois suas
próprias
conclusões.
Basicamente
temos caminhado
até aqui com
recursos
próprios e com
ajudas as mais
imprevistas que
acabam por
permitir que
consigamos
recursos para as
montagens e
manutenção
delas. É preciso
investir em
divulgação para
que alcancemos
cada vez mais
uma
diversificação
de público e
fazermos face às
despesas com
aluguel de
teatro, luz,
técnicos, atores
etc. Ao mesmo
tempo já
conquistamos
apoiadores fiéis
em permuta de
serviços como a
Radio Boa Nova e
a Rádio Mundial,
que nos
anunciam, como
diversos outros
que participam
com material
gráfico,
divulgação etc.
Gostaríamos de
dizer ainda que
é muito
importante para
nós encontrar um
ou mais
patrocinadores
para que
possamos levar
nossos
espetáculos para
outros estados e
até mesmo para
fora do Brasil.
O Consolador: Em
que teatro têm
ocorrido as
apresentações?
Há necessidade
de reserva de
vagas? Qual o
telefone e o
e-mail para
contato com o
grupo?
O espetáculo "O
Amor Jamais Te
Esquece" está
sendo
apresentado no
Teatro União
Cultural, um
teatro com
instalações
modernas e
confortáveis, e
também de ótima
localização,
pois fica
próximo da
Avenida Paulista
e do metrô
Brigadeiro, o
que facilita
muito o acesso.
O endereço é
Avenida Mário
Amaral 209.
Nossas
apresentações
são sempre aos
sábados e
domingos às
17h30. Pedimos a
todos que façam
reservas. Os
grupos formados
por 10 pessoas
ou mais têm
desconto de 57%
no valor do
ingresso. É uma
forma de
mantermos um
teatro popular,
pois não é nosso
objetivo fazer
um teatro
elitizado em que
o objetivo
principal é o
lucro. É claro
que precisamos
cobrir nossos
custos, mas
precisamos dar
acesso a camadas
da população que
nunca estiveram
no teatro, além
de estimular no
movimento
espírita o gosto
pela cultura e
pelas artes,
cientes de que a
cultura
produzida por um
povo é o reflexo
do seu estado
evolutivo. Os
telefones para
contato com o
grupo teatral
são (11)
5641-4491 e
9694-3684 e o
e-mail é
operariosdopalco@yahoo.com.br.
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