A afeição que une
dois seres persiste
na vida espiritual
1. Como seres
inteligentes da
Criação, os
Espíritos cultivam
entre si a simpatia
geral determinada
por suas próprias
semelhanças. Além
dessa simpatia de
caráter geral, há
ainda as afeições
particulares, tal
como se dá entre os
homens.
2. Essa afeição
particular decorre
do princípio de
afinidade, que
resulta de uma
“perfeita
concordância de seus
pendores e
instintos”.
3. Assim como há
simpatias entre os
Espíritos, há também
entre eles
antipatias,
alimentadas pelo
ódio, que geram
inimizades e
dissensões. Esse
sentimento só
existe, porém, entre
os Espíritos
impuros, que não
conseguiram vencer
ainda, em si mesmos,
o orgulho e o
egoísmo. Como
exercem influência
junto aos homens,
acabam estimulando
nestes os
desentendimentos e
as discórdias, muito
comuns na existência
humana.
4. Desde que
originada de
verdadeira simpatia,
a afeição que dois
seres se consagram
na Terra continua a
existir no mundo
espiritual.
Da discórdia é que
nascem todos os
males humanos
5. Sabemos que os
Espíritos a quem
fizemos mal neste
mundo poderão
perdoar-nos, se já
forem bons e de
acordo com nosso
próprio
arrependimento. Se,
porém, forem maus,
poderão guardar
ressentimento e
perseguir-nos até
mesmo em outras
existências.
6. Como ensinam os
Espíritos
superiores, é da
discórdia que nascem
todos os males
humanos; da
concórdia resulta a
completa felicidade.
É preciso, pois, que
nos esforcemos por
viver
harmoniosamente com
os nossos
familiares, colegas
e companheiros de
trabalho.
7. Como um dos
objetivos da
encarnação é o de
trabalharmos no
sentido de nos
melhorarmos
interiormente e
chegarmos à
perfeição
espiritual,
compreendemos melhor
a afirmação de Jesus
quando nos disse:
“Amai os vossos
inimigos”, porquanto
só há prejuízo para
o Espírito que tenha
inimigos por força
do mal que haja
praticado, uma vez
que os inimigos são
obstáculos em sua
caminhada e essa
inimizade gera
infelicidade e
atraso em seu
progresso
espiritual.
Só o amor pode
quebrar o círculo
vicioso do ódio
8. Admitindo-se,
como ensina o
Espiritismo, que a
maldade não é um
estado permanente
dos homens, que ela
decorre de uma
imperfeição
temporária e que,
assim como a criança
se corrige dos seus
defeitos, o homem
mau reconhecerá um
dia os seus erros e
se tornará bom,
compreenderemos
também que nossa
meta maior é superar
a maldade que existe
em nós e nos outros.
9. Ora, só a
manifestação de amor
de nossa parte pode
quebrar o círculo
vicioso do ódio, que
continua a existir,
muitas vezes, mesmo
depois da morte
física.
10. O período mais
propício a esse
esforço é, sem
dúvida, quando
estamos juntos dos
nossos inimigos,
convivendo com eles,
na condição de
encarnados ou
desencarnados, pois
é quando temos as
melhores
oportunidades de
testemunhar nossos
propósito de
cultivar a concórdia
para com todos e,
dessa forma,
substituir os laços
de ódio que nos
ligam pelos laços de
amor que passarão a
nos unir.
Respostas às
questões propostas
1. De que princípio
decorre a afeição
particular que une
duas pessoas?
R.: Os Espíritos
cultivam entre si a
simpatia geral
determinada por suas
próprias
semelhanças, mas há,
além dessa simpatia
de caráter geral, as
afeições
particulares, tal
como se dá entre os
homens. Essa afeição
particular decorre
do princípio de
afinidade, que
resulta de uma
perfeita
concordância de seus
pendores e
instintos.
2. A
afeição que une as
pessoas na Terra
continua a existir
no mundo espiritual?
R.: Sim. Desde que
originada de
verdadeira simpatia,
a afeição que dois
seres se consagram
na Terra continua a
existir no mundo
espiritual.
3. É correto afirmar
que é da discórdia
que nascem os nossos
males?
R.: Segundo o
Espiritismo, é da
discórdia que nascem
todos os males
humanos, e da
concórdia resulta a
completa felicidade.
É preciso, pois, que
nos esforcemos por
viver
harmoniosamente com
os nossos
familiares, colegas
e companheiros de
trabalho.
4. A
maldade é um estado
permanente ou
transitório dos
homens?
R.: A maldade não é
um estado permanente
dos homens. Ela
decorre de uma
imperfeição
temporária. Assim
como a criança se
corrige dos seus
defeitos, o homem
mau reconhecerá um
dia os seus erros e
se tornará um
indivíduo melhor.
5. Que é que pode
quebrar o círculo
vicioso do ódio?
R.: Só a
manifestação de amor
de nossa parte pode
quebrar o círculo
vicioso do ódio, e o
período mais
propício a esse
esforço é, sem
dúvida, quando
estamos juntos dos
nossos inimigos,
convivendo com eles,
na condição de
encarnados ou
desencarnados, pois
é quando temos as
melhores
oportunidades de
testemunhar nossos
propósito de
cultivar a concórdia
para com todos e,
dessa forma,
substituir os laços
de ódio que nos
ligam pelos laços de
amor que passarão a
nos unir.
Bibliografia:
O
Livro dos Espíritos,
de
Allan Kardec, itens
298 e 301.
O
Evangelho segundo o
Espiritismo,
de
Allan Kardec,
capítulo 12, itens 5
e 6.