É muito grande a
influência dos
Espíritos sobre as
coisas deste mundo
1. Os homens
imaginam erradamente
que cabe aos
Espíritos
tão-somente
manifestar sua
presença por meio de
fenômenos
extraordinários.
Supomo-los dotados
de recursos
miraculosos, sempre
armados de uma
varinha mágica, o
que é obviamente um
equívoco. Sua
influência oculta
nas coisas de nosso
mundo é, no entanto,
muito grande, quer
aconselhando-nos
diretamente, quer
inspirando-nos a
fazer tal ou tal
coisa, com o cuidado
de jamais atuarem
fora das leis da
Natureza.
2. Assim é que,
provocando, por
exemplo, o encontro
de duas pessoas que
evidentemente
atribuirão o fato ao
acaso; inspirando a
alguém a ideia de
passar por
determinado lugar;
chamando a atenção
de alguém para
determinado ponto,
se disso resulta o
que tenham em vista,
obram eles de tal
maneira que o homem,
supondo obedecer a
um impulso próprio,
conserva sempre o
seu livre-arbítrio.
3. Como o meio em
que atuam e o modo
como o fazem diferem
do que estamos
acostumados a ver no
estado de
encarnação,
diferentes são
também os efeitos,
que parecem
sobrenaturais
unicamente porque se
produzem com o
auxílio de agentes
que não são iguais
àqueles de que nos
servimos. Desde,
porém, que esses
agentes pertencem
igualmente à
Natureza e as
manifestações se dão
em virtude de leis
estabelecidas pelo
Criador, nada existe
de sobrenatural ou
de maravilhoso em
suas manifestações e
ações sobre os
acontecimentos da
vida.
4. Dado que
pertencem à ordem
natural das coisas,
os fenômenos
espíritas têm-se
produzido em todos
os tempos. Consistem
eles nos diferentes
modos de
manifestação da alma
ou Espírito. É por
suas manifestações
que o Espírito
revela sua
existência, sua
sobrevivência, sua
individualidade.
A vingança é a causa
de muitas obsessões,
sobretudo das mais
graves
5. A
influência dos
Espíritos nos
acontecimentos da
vida pode ser boa ou
má; isso depende
apenas da natureza
do agente. Os
Espíritos superiores
só fazem o bem; daí
é fácil deduzir que
sua influência é
sempre benéfica à
criatura humana.
6. Os Espíritos
levianos e
zombeteiros se
comprazem em causar
aborrecimentos, que
devem ser levados à
conta de provas para
a nossa paciência.
7. Os Espíritos
impuros, como são
incapazes de perdoar
o mal que lhes
tenham feito,
continuam após a
desencarnação a
exercer a vingança
que hajam iniciado
ou concebido ainda
durante a
encarnação. Está aí
– na vingança – a
causa de muitas
obsessões,
especialmente das
mais graves, tão
conhecidas no meio
espírita.
8. Aprendemos no
Espiritismo que,
embora a nossa
disposição interior
constitua fator
relevante para a
neutralização da
influência negativa
exercida por nossos
adversários
encarnados ou
desencarnados, a
intercessão dos
Benfeitores
Espirituais é
indiscutível, real e
valiosíssima no
trabalho de anulação
das forças
perturbadoras que
rondam e ameaçam
quantos se proponham
a crescer
espiritualmente.
A base do
intercâmbio entre
nós e os Espíritos
repousa na mente
9. Espíritos
benfazejos procuram
inspirar-nos para o
bem. Espíritos
imperfeitos buscam
induzir-nos ao mal.
Os primeiros cumprem
missão renovadora,
em favor da
Humanidade; são os
chamados
Missionários do
amor. Os segundos
influenciam-nos em
sentido contrário,
mas na indução para
o mal, não cumprem
missão alguma; são
tão-somente
instrumentos da
sombra.
10. É preciso,
porém, ter em conta
que a maioria dos
males que nos
acontecem depende de
nós mesmos evitá-los
ou, quando menos,
atenuá-los, porque
Deus nos concedeu
inteligência para
dela nos servirmos
e, por meio dela,
obter o auxílio dos
Espíritos
superiores.
11. Para que um
Espírito, seja bom
ou mau, influencie
alguém e, assim
agindo, interfira
nos acontecimentos
da vida, é preciso
haja sintonia entre
ele e a pessoa
visada. E a base de
todos os serviços de
intercâmbio, entre
encarnados e
desencarnados,
repousa na mente.
12. Cada alma –
assevera Emmanuel -
vive no clima
espiritual que
elegeu. Em face
disso, os nossos
companheiros na
Terra ou no Além são
aqueles que
escolhemos com as
nossas solicitações
interiores, visto
que, segundo sábias
palavras de Jesus,
“nosso tesouro
estará sempre onde
colocarmos o
coração”.
Respostas às
questões propostas
1. Os Espíritos
exercem alguma
influência sobre os
acontecimentos da
vida?
R.: Sim. Sua
influência oculta
nas coisas de nosso
mundo é muito
grande, quer
aconselhando-nos
diretamente, quer
inspirando-nos a
fazer tal ou tal
coisa, com o cuidado
de jamais atuarem
fora das leis da
Natureza.
2. A
influência dos
Espíritos sobre nós
é sempre boa?
R.: Nem sempre. A
influência dos
Espíritos nos
acontecimentos da
vida pode ser boa ou
má; isso depende da
natureza do agente.
Os Espíritos
superiores só fazem
o bem; daí é fácil
deduzir que sua
influência é sempre
benéfica à criatura
humana. Os Espíritos
levianos e
zombeteiros se
comprazem em causar
aborrecimentos, que
devem ser levados à
conta de provas para
a nossa paciência.
Os Espíritos
impuros, incapazes
de perdoar o mal que
lhes tenham feito,
podem, mesmo após
sua desencarnação,
desejar vingar-se.
3. Qual tem sido a
causa de inúmeras
obsessões, sobretudo
das mais graves?
R.: A vingança.
4. Os Benfeitores
Espirituais podem
nos auxiliar com
vistas à anulação
das forças
perturbadoras que
eventualmente nos
ameacem?
R.: Sim. Embora
nossa disposição
interior seja o
fator determinante
para a neutralização
da influência
negativa exercida
por nossos
adversários, a
intercessão dos
Benfeitores
Espirituais é
indiscutível, real e
valiosíssima no
trabalho de anulação
das forças
perturbadoras que
rondam e ameaçam
quantos se proponham
a crescer
espiritualmente.
5. Qual é, segundo o
Espiritismo, a base
de todos os serviços
de intercâmbio,
entre encarnados e
desencarnados?
R.: A base de todos
os serviços de
intercâmbio, entre
encarnados e
desencarnados,
repousa na mente.
Para que um
Espírito, seja bom
ou mau, influencie
alguém e, assim,
interfira nos
acontecimentos da
vida, é preciso que
haja sintonia entre
ele e a pessoa
visada. Em face
disso, nossos
companheiros na
Terra ou no Além são
aqueles que
escolhemos com as
nossas solicitações
interiores, visto
que, segundo sábias
palavras de Jesus,
“nosso tesouro
estará sempre onde
colocarmos o
coração”.
Bibliografia:
O
Livro dos Espíritos,
de
Allan Kardec,
questões 525 a 532.
A
Gênese,
de
Allan Kardec, cap.
XIII, itens 6 a 9.
Roteiro,
de
Emmanuel,
psicografado por
Chico Xavier, cap.
28, pp. 119 a 121.
E a
vida continua,
de André Luiz,
psicografado por
Chico Xavier, cap.
25.
O
Pensamento de
Emmanuel,
de
Martins Peralva, pp.
150 e 233.