Francisco Ferraz
Batista:
“Não há como
existir
Espiritismo sem
Jesus”
O
presidente da
Federação
Espírita do
Paraná diz que
nossas
prioridades
devem ser a
busca incessante
do conhecimento,
que liberta, a
busca da paz
íntima, mas
acima de tudo a
prioridade pelo
amor. Amar é o
verbo que
devemos conjugar
em todos os
instantes de
nossa existência
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Francisco Ferraz
Batista
(foto),
natural de
Guarapuava (PR),
atual presidente
da Diretoria da
Federação
Espírita do
Paraná (FEP),
reeleito no
final de 2009
para um novo
mandato de dois
anos, e
secretário da
Comissão
Regional Sul da
FEB, que reúne
as Federações
Espíritas do Rio
de Janeiro, São
Paulo, Paraná,
Santa Catarina e
Rio Grande do
Sul, é o nosso
entrevistado da
semana.
Advogado,
pós-graduado em
Direito
Empresarial com
especialização
em Direito do
Trabalho,
Francisco
residiu desde um
ano de idade até
os 17 anos na
cidade de
Cruzeiro do
Oeste, próxima
de Maringá,
quando se mudou
para Curitiba com
|
objetivo de
trabalhar e
cursar o ensino
superior. |
Na presente
entrevista, além
de abordar
assuntos
relacionados
especificamente
com o Movimento
Espírita no
Estado, o
confrade expõe
com clareza suas
ideias acerca de
diversas
questões
doutrinárias que
certamente
interessarão aos
nossos
leitores.
*
O Consolador:
Que fato o levou
a se interessar
pelo Espiritismo
e quando isso se
deu?
A necessidade de
encontrar
respostas para
diversos
conflitos de
ordem pessoal, a
prática anterior
da Umbanda e o
conhecimento com
um Pai de Santo
de Candomblé,
que me disse
textualmente, a
mim e à esposa,
que o nosso
caminho a seguir
era o do
conhecimento e
prática da
Doutrina
Espírita, sendo
ele quem
primeiro me
levou a um
Centro Espírita,
a Unificação
Kardecista
Eurípedes
Barsanulfo, na
cidade de
Ribeirão Preto,
no ano de 1984.
O Consolador:
Qual foi a
reação de sua
família ante sua
adesão à
Doutrina
Espírita?
Não tive
dificuldades com
a família, até
porque minha
esposa e filhos
se encaminharam
junto comigo.
Quanto às nossas
famílias
paternas, estas
não ofertaram
resistência.
O Consolador:
Que cargos você
já exerceu
anteriormente no
Movimento
Espírita?
Diretor de DIJ –
Departamento de
Infância e
Juventude,
conselheiro e
presidente por
cinco mandatos
do Centro
Espírita Paz
Amor e Caridade,
de Curitiba, no
qual sou
atualmente
conselheiro,
membro do
Departamento
Doutrinário e
vice-Presidente;
presidente da
União Regional
Espírita
Metropolitana
Leste, de
Curitiba, por
dez anos;
diretor do
Departamento de
Assistência
Social Espírita
da FEP; 2º
vice-Presidente
e 1º
vice-Presidente
da FEP.
O Consolador:
Dos três
aspectos do
Espiritismo –
científico,
filosófico e
religioso -,
qual mais o
atrai?
Todos os três
aspectos me
atraem, eis que
são
indissociáveis,
contudo tenho
mais apreço pelo
lado filosófico
e religioso da
doutrina.
O Consolador:
Que autores
espíritas mais
lhe agradam?
Allan Kardec,
Léon Denis,
Camille
Flammarion,
Gabriel Delanne,
Wallace Leal
Rodrigues,
Hermínio C.
Miranda e,
dentre os
Espíritos,
Emmanuel, Joanna
de Ângelis e
Amélia
Rodrigues.
O Consolador: As
divergências
doutrinárias em
nosso meio
reduzem-se a
poucos assuntos.
Um deles diz
respeito ao
chamado
Espiritismo
laico. Para
você, o
Espiritismo é
uma religião?
Em princípio se
deve registrar
que a Doutrina
Espírita é de
livre exame.
Assim, qualquer
pessoa pode
fazer o juízo de
valor que lhe
aprouver;
contudo, tenho a
mais absoluta
convicção da
existência de
Deus e de Sua
ação, logo todo
o ato do
pensamento que
nos liga a Deus,
como bem definiu
Emmanuel, é o
sentimento
religioso da
vida, dizendo
ainda que
religião é o ato
de ligar a
criatura ao
Criador, do
latim
religare.
Dessa forma, por
mais que
queiramos negar
o sentimento de
religiosidade, a
realidade é que,
ao falar da
Justiça Divina e
de suas
consequências, o
Espiritismo é
todo religião,
não no sentido
de culto
exterior como
definiu o
próprio Allan
Kardec, mas no
sentido da alma,
do sentimento,
ocasião em que
ele afirmaria
taxativamente:
“O Espiritismo,
Senhores, é sim
religião, pois
trata das Leis
de Deus, sua
Justiça e a Vida
Futura”.
Respeito aqueles
que assim não
aceitam, mas
prefiro
perfilar-me à
corrente
daqueles que
compreendem que
o Espiritismo é
a materialização
do Consolador
Prometido por
Jesus.
O Consolador:
Outro tema que
suscita
geralmente
debates
acalorados diz
respeito à obra
publicada na
França por
Roustaing. Qual
é sua apreciação
dessa obra?
Com todo
respeito às
pessoas que
imaginam serem
as obras do Sr.
Roustaing a
revelação da
revelação, eu
não comungo
dessas ideias
nem dos ideais
prescritos
nessas obras.
Não vejo nelas a
isenção absoluta
em face das
diversas
teologias,
principalmente a
teologia
católica, mas o
que mais repele
nessas obras é a
possibilidade de
o Espírito
retrogradar e
animar corpos de
animais e até de
“lesmas”. Assim,
prefiro as
doutrinas que
pregam o
progresso
constante, sem
ilusões ou
crendices
dogmáticas; e
convenhamos: se
as ideias
apregoadas por
essas obras
fossem mesmo
imortais, o
roustainguismo
não tenderia a
desaparecer,
como de fato
está
acontecendo.
O Consolador: A
preparação do
advento do mundo
de regeneração
em nosso planeta
já deu, como
sabemos, seus
primeiros
passos. Daqui a
quantos anos
você acredita
que a Terra
deixará de ser
um mundo de
provas e
expiações,
passando
plenamente à
condição de um
mundo de
regeneração?
Que o nosso
planeta já se
encontra na obra
da regeneração
de seus
habitantes e por
conseguinte dele
próprio, não há
dúvida,
entretanto,
falar em tempo
se traduz em
algo, para mim,
impossível de
precisar, até
porque temos
ainda pela
frente 990 anos
deste Terceiro
Milênio; logo,
não há pressa.
O Consolador:
Você acha válida
a proposta de
Kardec
pertinente à
atualização
periódica dos
ensinamentos
espíritas em
face do avanço
da Ciência? Em
caso afirmativo,
como seria, a
seu ver,
implementada
essa medida?
Temos uma
dificuldade
grande de
interpretar as
inovações e isso
estendo ao
próprio
pensamento do
Codificador,
Allan Kardec.
Segundo o que
penso, ele não
poderia engessar
o Espiritismo,
como se fez ao
longo do tempo
com várias
doutrinas que,
dado o
engessamento,
formaram adeptos
e não fiéis
lúcidos e
conscientes.
Quando o
Codificador se
referiu à
atualização
periódica, por
certo detinha a
possibilidade de
saber o que iria
ocorrer no
futuro, o que é
explicável no
capítulo da
presciência do
livro A
Gênese, ou
seja, que muitos
outros Espíritos
viriam após ele
e trariam novas
revelações,
novas verdades e
novas
afirmações,
desdobrando o
conteúdo da
Codificação
Espírita e
formando um
corpo maior
doutrinário,
como de fato
ocorreu com as
pessoas de
desbravadores
como André Luiz,
Emmanuel, Joanna
de Ângelis, só
para citar
alguns. Mas o
fato mais
significativo é
que o
Codificador teve
o cuidado de
dizer que o
Espiritismo,
como Doutrina, é
uma Ciência nova
e dinâmica, é
uma filosofia
progressiva e é
uma Religião da
alma, que
acompanhará as
novas
descobertas,
pelo que
reprisamos a sua
fala, a saber:
“O Espiritismo,
avançando com o
progresso,
jamais será
ultrapassado,
porque, se novas
descobertas lhe
demonstrarem que
está em erro
acerca de um
ponto, ele se
modificará nesse
ponto; se uma
verdade nova se
revelar, ele a
aceitará” (A
Gênese, cap.
I – Caráter da
Revelação
Espírita). Dessa
forma, o
apressamento de
muitas pessoas
em não buscar
entender esse
fato tem levado
ao açodamento de
muitos que dizem
estar o
Espiritismo
ultrapassado e
que deve ser
atualizado.
Pergunto: Onde?
Não obtenho
resposta, pois
todos os avanços
científicos e
filosóficos do
mundo hodierno,
ao menos até
aqui, encontram
eco nas verdades
e orientações
dispostas em
O Livro dos
Espíritos, o
que não quer
dizer que não
haja verdades
novas que
poderão surgir e
às quais o
Espiritismo
poderá
perfeitamente se
adaptar e com
elas caminhar
lado a lado.
O Consolador:
Como você vê a
questão da
apometria?
Com respeito,
respeito aliás
que devemos
estender a
todos, mas com
profunda
preocupação no
tocante à sua
prática nos
Centros
Espíritas, dado
que não é e
nunca foi uma
metodologia
espírita.
Imperioso
reprisar que o
Espiritismo é
uma ciência,
definida,
testada e
aplicada e se
sustenta na
revelação,
através da
Universalidade
dos Ensinos dos
Espíritos, ao
passo que a
chamada prática
da apometria é
uma metodologia
não-espírita que
não tem
sustentação
científica nem
sequer
filosófica.
Desse modo,
respeito quem
queira
utilizar-se
dessa prática,
mas, por dever
de respeito à
Doutrina
Espírita, as
pessoas que
desejam
aprofundar-se em
tal prática
deveriam fundar
um Centro
Apométrico,
porque
Espiritismo ela
definitivamente
não é.
O Consolador:
Trata-se de uma
técnica
assimilável
pelas
instituições
espíritas
filiadas à
Federação
Espírita do
Paraná?
Entendo que não
deva ser. Não é
essa a
orientação que a
FEP fornece às
suas
Instituições
filiadas.
O Consolador:
Qual deve ser a
atitude dos
dirigentes
espíritas
relativamente a
essa enxurrada
de obras
mediúnicas de
origem duvidosa
que têm
infestado o
mercado de
publicações
espíritas nos
últimos tempos?
Devem os
dirigentes
espíritas adotar
a atitude que se
espera deles, ou
seja, estudo
permanente para
saber separar o
que é bom do que
não é, o que é
doutrinário do
que não é, e, a
partir disso, a
coragem de lutar
pela pureza
doutrinária, o
que pode levar a
contrariar
interesses
pessoais e de
grupos,
conscientes de
que esse tipo de
interesse não
constrói
doutrina
nenhuma, ao
contrário,
produz fendas na
Codificação
Espírita. Ante
nossos
compromissos,
cuidemos muito
para não
cometermos o
crime de “lesa
doutrina”, o que
poderá acontecer
se aceitarmos
essa enxurrada
de inverdades.
O Consolador: Em
face da
insistência com
que alguns
confrades têm-se
manifestado
sobre os
assuntos
seguintes,
perguntamos
objetivamente:
a) Você acredita
que Kardec e
Chico Xavier
sejam
encarnações de
um mesmo
Espírito? b)
André Luiz e o
médico Carlos
Chagas seriam
uma mesma
pessoa? c)
Ocorre gravidez
entre Espíritos
desencarnados?
Todas essas
ilações para mim
significam perda
de tempo e
desvio de foco.
Não comungo
dessas
interpretações e
muito menos de
obras que inovam
em face do Mundo
Espiritual, sem
bases
científicas e
sem a
observância do
método
kardequiano.
O Consolador: O
movimento
espírita em
nosso Estado lhe
agrada ou falta
algo nele que
favoreça uma
melhor
divulgação da
Doutrina?
O movimento
espírita do
Paraná me agrada
e muito. Há
muitos anos que
a Federação
Espírita do
Paraná (FEP)
tem-se dedicado
a organizar um
movimento
espírita
doutrinariamente
seguro, lógico,
sensato, pelo
que o Paraná
espírita, sem
detrimento aos
outros Estados,
é reconhecido,
no contexto
nacional, como
um movimento
lúcido, sadio e
operoso. Penso
que o que
faltava nele
estamos, com os
pares da
Diretoria que
assumiu em 2008,
conseguindo
realizar, ou
seja, um
movimento de
mais
fraternidade, de
mais auxílio
mútuo, seja aos
Centros
Espíritas, seja
às Uniões
Regionais
Espíritas, de
modo que a
Federação
Espírita do
Paraná, podemos
dizer, com
absoluta
ressonância em
todo o Estado,
hoje é a Casa de
todos os
espíritas do
Paraná, em que o
Presidente e
demais Diretores
da Federação são
trabalhadores
iguais aos
demais
trabalhadores
dos Centros
Espíritas, sem
radicalismo, sem
divisionismo. A
resposta disso
tivemos nesses
dois anos e três
meses de gestão
– portanto, em
27 meses –
quando filiamos
34 novos Centros
Espíritas à FEP,
numa proporção
de mais de um
Centro por mês,
ou seja, mais de
10% de todo o
total filiado à
FEP nos seus 107
anos de
existência. Essa
é, seguramente,
uma resposta que
fala mais do que
palavras.
O Consolador: O
que, na condição
de presidente da
Federação
Espírita do
Paraná, você
gostaria de
fazer e ainda
não pôde fazer
em nosso Estado?
Graças a Deus e
a Jesus, e ainda
aos Bons
Espíritos, do
que planejamos
nada ficou por
fazer. Tudo o
que planejamos
encontrou
perfeita
ressonância e
apoio em todas
as regiões do
Estado e por
esse motivo
conseguimos
realizar. Temos,
certamente,
ainda muitos
planos que, com
o auxílio de
todo esse
movimento coeso
e operoso e da
Espiritualidade
superior,
haveremos de
realizar.
Aguarda-se para
julho a
inauguração
oficial do
Centro de
Treinamentos
Lins de
Vasconcellos em
Balsa Nova, na
Grande Curitiba,
um complexo de
hotelaria para
400 pessoas, com
refeitório,
auditório, salas
de apoio para
estudos etc.,
que já vem
atendendo cerca
de 180 pessoas,
o qual será um
marco na
preparação dos
trabalhadores
espíritas de
todas as regiões
de nosso Estado,
proporcionando
uma união ainda
mais ampliada
dos espíritas
paranaenses.
O Consolador:
Historicamente,
a Federação
Espírita
Brasileira
moveu-se sob o
signo do
assistencialismo,
orientado,
sobretudo, pelo
princípio da
caridade. Sem
abandonar isso,
há, neste
momento, no caso
do Paraná, uma
tendência mais
articulada à
educação e à
evangelização
das pessoas?
O caminho certo
é o da
autoiluminação,
a ampliação do
conhecimento,
que leva
inclusive a
compreender que
a fé sem obras é
estéril, como a
figueira seca.
Assim, a FEP
centra seu
trabalho, em
face dos
espíritas, na
ampliação do
conhecimento
espírita e, em
face dos
necessitados, na
promoção social,
com instrução,
pelo que, dentre
suas atividades,
há que se
destacar a
Escola
Profissional
Maria Ruth
Junqueira, que
completa este
ano 50 anos de
atividade
ininterrupta e
que opera hoje
com duas
unidades em
Curitiba, com 34
cursos
profissionalizantes
em três turnos,
formando uma
gama anual de
16.000 alunos,
de forma direta
e em parceria
com o setor
público, mais
precisamente a
Fundação de Ação
Social do
Município de
Curitiba.
O Consolador: O
que você acha
que os espíritas
podem fazer para
que o movimento
espírita atue de
forma mais
intensa junto
aos diversos
setores da
sociedade?
Participando das
ações
comunitárias,
envolvendo-se
com as questões
sociais, e mesmo
as questões de
políticas
sérias, sejam
públicas ou
ideológicas,
estabelecendo
parcerias com os
setores privados
e públicos,
dando a sua
contribuição
efetiva para uma
sociedade mais
justa e mais
fraterna.
O Consolador:
Como você
analisa o nível
da criminalidade
e da violência
que parece
aumentar em
nosso Estado e
como nós,
espíritas,
podemos cooperar
para que essa
situação seja
revertida?
A criminalidade
e a violência
são distúrbios
de uma sociedade
ainda doentia, e
uma sociedade é
doente quando a
maioria dos
Espíritos que a
compõem também o
é. Mas o fato
não ocorre
somente em nosso
Estado, e sim em
todo o mundo.
Quanto mais o
homem teimar em
se afastar de
Deus, o que
significa
descumprir as
suas leis, mais
a sociedade,
como diz Joanna
de Ângelis, se
enfraquece e
estertora. Às
religiões
sérias, e há
várias, dentre
elas o
Espiritismo,
cabe o papel de
debelar a
ignorância dos
Espíritos, fazer
com que eles
busquem sua
melhoria íntima,
falando-lhes de
Deus, de suas
Soberanas Leis,
do erro e das
suas
consequências,
da dor e do seu
papel de agente
de correção, e
da esperança da
felicidade.
Quando pudermos
pacificar o
nosso espírito,
aí seremos
também
pacificadores
dos outros e,
por
consequência, da
sociedade
terrena, e o
crime
desaparecerá,
como também a
violência. Mas,
para que isto
aconteça, é
necessário muito
esforço
individual e
coletivo.
O Consolador: Em
face de todos os
problemas que a
sociedade
terrena está
enfrentando –
terrorismo,
corrupção,
desigualdades
sociais, consumo
desenfreado de
drogas, guerras
incessantes –
qual deve ser a
prioridade dos
que dirigem
atualmente o
movimento
espírita no
âmbito
municipal,
regional e
nacional?
São muitas as
prioridades: a
busca incessante
do conhecimento,
que liberta; a
busca da paz
íntima, mas
acima de tudo a
prioridade pelo
amor. Amar é o
verbo que
devemos conjugar
em todos os
segundos,
minutos e horas
de nossa
existência.
Viver Jesus!...
Não há como
existir
Espiritismo sem
Jesus, sem as
máximas de suas
divinas
orientações,
porque será um
Espiritismo sem
Deus, eis que o
Mestre nos
falou, há quase
dois mil anos: –
O que falo,
falo por meu
Pai, que Me
enviou.
Desse modo, o
trabalho dos
dirigentes
espíritas deve
ser incansável,
primeiro,
domando as
imperfeições
próprias e,
depois,
doando-se na
direção de
difundir esse
Consolador que
ampara e
orienta, levanta
e promove, sem
cogitar de
satisfações
pessoais e
interesseiras,
que nos afastam
da vera Doutrina
e, portanto, nos
afastam do
Cristo de Deus.
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