1. Os evangelhos sinóticos – escritos por Mateus, Marcos e Lucas – não apresentam Jesus a batizar. Segundo o evangelista João, o Mestre batizava?
2. Qual o sentido das palavras ditas por Jesus à mulher samaritana a quem ele pediu água junto à fonte de Jacó?
3. Jesus disse à mulher samaritana que chegará um momento em que nem naquele monte, onde eles estavam, nem em Jerusalém, seria adorado o Pai. Que é que ele quis dizer com esse ensinamento?
4. Deus é Espírito?
5. Indo pela segunda vez a Caná, onde da água fizera vinho, Jesus encontrou ali um nobre, cujo filho estava enfermo, às portas da morte, em Cafarnaum. Como Jesus procedeu para curar o rapaz?
Texto para leitura
8. Quem beber da água do Evangelho jamais terá sede - Quando Jesus entendeu que os fariseus tinham ouvido que ele fazia e batizava mais discípulos do que João, embora Jesus mesmo não batizasse, e sim os seus discípulos, o Mestre deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia. Foi então que, tendo de passar por Samaria, Jesus se dirigiu à cidade samaritana de Sicar, junto da herdade que Jacó dera a seu filho José. Diante da fonte de Jacó, Jesus assentou-se, cansado da viagem. Era quase à hora sexta, quando uma mulher de Samaria tirou água da fonte e Jesus lhe pediu de beber. A mulher surpreendeu-se com o pedido, porquanto os judeus não falavam com os samaritanos. Os dois então dialogaram e, no fim, Jesus disse à samaritana: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede. Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. (João, 4:1 a 4:14.)
9. Um dia o Pai será adorado em espírito e verdade e em qualquer lugar - Ao ouvir Jesus dizer que quem bebesse da água do Evangelho jamais teria sede, a mulher samaritana pediu-lhe: “Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”. Jesus pediu-lhe que chamasse, primeiro, o seu marido e depois fosse até ele. Ela disse que não possuía marido. “Disseste bem: Não tenho marido – afirmou Jesus –; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.” Surpresa, a mulher observou: “Senhor, vejo que és profeta”. Foi então que, respondendo a uma pergunta da samaritana, o Mestre afirmou que chegará um dia em que o Pai será adorado em espírito e verdade, em qualquer lugar, não apenas em Jerusalém. (João, 4:15 a 4:24.)
10. Jesus disse que sua comida é fazer a vontade do Pai que o enviou - Na sequência, Jesus afirmou à samaritana que ele era o Messias prometido. A mulher deixou o seu cântaro e foi à cidade, onde disse às pessoas: “Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?” Eles foram então ter com Jesus, a quem os discípulos pediam que comesse, mas ele não os atendeu, explicando: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis”. E acrescentou: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra. Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa”. Muitos dos samaritanos daquela cidade acabaram crendo em Jesus, pela palavra da mulher, que testificou: “Disse-me tudo quanto tenho feito”. Por isso, eles rogaram-lhe ficasse com eles, e ele ali ficou dois dias. Muitos mais, então, creram nele, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: “Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo”. Dali Jesus foi para a Galileia, onde os galileus o receberam, vistas todas as coisas que ele fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque eles também tinham ido à festa. (João, 4:25 a 4:45.)
Respostas às questões propostas
1. Os evangelhos sinóticos – escritos por Mateus, Marcos e Lucas – não apresentam Jesus a batizar. Segundo o evangelista João, o Mestre batizava?
Não. João é bastante claro ao dizer que Jesus mesmo não batizava, mas apenas os seus discípulos. (João, 4:1 e 4:2.)
2. Qual o sentido das palavras ditas por Jesus à mulher samaritana a quem ele pediu água junto à fonte de Jacó?
Jesus disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. O Mestre referia-se ao alimento espiritual que sacia a sede da alma e que advém do conhecimento e da prática das lições do Evangelho. Como sabemos, a pessoa evangelizada e em harmonia consigo mesma é mais forte e mais saudável diante de qualquer situação, mesmo nas doenças. (João, 4:3 a 4:14.)
3. Jesus disse à mulher samaritana que chegará um momento em que nem naquele monte, onde eles estavam, nem em Jerusalém seria adorado o Pai. Que é que ele quis dizer com esse ensinamento?
Segundo Jesus, os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, e o Pai procura os que assim procedem. Suas palavras mostram que não é preciso um lugar especial para que reverenciemos nosso Pai. Nem lugar nem horário, porque nosso Pai se faz presente em nossa vida, em todos os momentos e em qualquer lugar em que nos encontremos. (João, 4:19 a 4:23.)
4. Deus é Espírito?
Sim. Conforme a frase registrada por João, Deus é Espírito, e como tal é que deve ser adorado. (João, 4:19 a 4:24.)
5. Indo pela segunda vez a Caná, onde da água fizera vinho, Jesus encontrou ali um nobre, cujo filho estava enfermo, às portas da morte, em Cafarnaum. Como Jesus procedeu para curar o rapaz?
Foi mais uma cura a distância feita por Jesus. Aquele homem rogara a Jesus: Senhor, desce, antes que meu filho morra. O Mestre lhe disse: Vai, o teu filho vive. O homem acreditou no que Jesus disse, e partiu. Logo que chegou à sua casa, seus servos se aproximaram e lhe disseram: O teu filho vive. E informaram que a melhora se verificou no dia anterior, às sete horas, quando a febre cessara. Ele notou, então, que o fato se deu na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: O teu filho vive. (João, 4:46 a 4:54.)