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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 5 - N° 225 - 4 de Setembro de 2011

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Espíritos

Allan Kardec

(Parte 17)

Damos continuidade ao Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano, que focalizará as cinco principais obras da doutrina espírita, na ordem em que foram inicialmente publicadas por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo.

As respostas às questões apresentadas, fundamentadas na 76ª edição publicada pela FEB, com base em tradução de Guillon Ribeiro, encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate 

A. Qual é o motivo da mudança que se opera no caráter dos indivíduos a uma certa idade, sobretudo quando saem da adolescência?

B. Duas pessoas que se conheceram e se amaram numa existência, podem encontrar-se e reconhecer-se numa outra existência?

C. Qual a causa das simpatias e antipatias terrenas?

D. Por que o Espírito reencarnado perde a lembrança do seu passado?

E. Por quais indícios podemos saber o gênero de nossa existência anterior?

Texto para leitura 

206. A recordação das existências passadas teria inconvenientes maiores do que acreditais. (L.E., 386-A) 

207. Há entre os seres pensantes ligações que ainda não conheceis. O magnetismo é a bússola desta ciência, que mais tarde compreendereis melhor. (L.E., 388) 

208. A repulsa instintiva que se experimenta por certas pessoas, à primeira vista, deriva de Espíritos antipáticos, que se percebem e se reconhecem, sem se falarem. (L.E., 389) 

209. Dois Espíritos não são necessariamente maus, pelo fato de não serem simpáticos. A antipatia pode originar-se de uma falta de similitude do modo de pensar. Mas, à medida que eles se elevam, os matizes se apagam e a antipatia desaparece. (L.E., 390) 

210. O Espírito mau sente antipatia por quem quer que o possa julgar e desmascarar; vendo uma pessoa pela primeira vez, percebe que ela vai desaprová-lo. Seu afastamento transforma-se então em ódio, inveja, e lhe inspira o desejo de fazer o mal. O bom Espírito sente repulsa pelo mau, porque sabe que não será compreendido por ele e que ambos não participam dos mesmos sentimentos. Mas, seguro de sua superioridade, não sente contra o outro nem ódio nem inveja: contenta-se em evitá-lo e lastimá-lo. (L.E., 391) 

211. Há mundos mais adiantados do que a Terra, em que os habitantes, situados em melhores condições que vós, nem por isso estão menos sujeitos a grandes desgostos e, mesmo, a infelicidades. (L.E., 394) 

212. A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo entravar o nosso livre arbítrio. Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que é necessário e suficiente: a voz da consciência e nossas tendências instintivas. (L.E., 394, comentário de Kardec) 

213. Nos mundos onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; eis por que neles se recorda com frequência a existência precedente, como nos lembramos do que fizemos na véspera. (L.E., 394, comentário de Kardec) 

214. Nem sempre podemos ter revelações sobre nossas existências anteriores. Muitos sabem, entretanto, o que foram e o que fizeram e, se lhes fosse permitido dizê-lo abertamente, fariam singulares revelações sobre o passado. (L.E., 395) 

215. Nas existências corpóreas de natureza mais elevada que a nossa, a lembrança do passado é mais precisa. À medida que o corpo é menos material, recorda-se melhor. A recordação do passado é mais clara para aqueles que habitam os mundos de uma ordem superior. (L.E., 397) 

216. Pelo estudo de nossas tendências instintivas, podemos ter uma ideia das faltas por nós cometidas, mas é preciso levar em conta também a melhora que tivemos e as resoluções tomadas na erraticidade. (L.E., 398) 

217. Se o Espírito, uma vez encarnado, não souber resistir às provas, pode ser arrastado a novas faltas, que serão a consequência da posição por ele mesmo escolhida. Mas, em geral, essas faltas denunciam antes um estado estacionário do que retrógrado, visto que o Espírito pode avançar ou se deter, mas não recuar. (L.E., 398-A) 

218. Pela natureza das vicissitudes que enfrentamos, pode-se, com frequência, deduzir o gênero da existência anterior, pois cada um é punido naquilo em que pecou. Mas o melhor indicador são as tendências instintivas, porque as provas que sofremos tanto se referem ao futuro quanto ao passado. (L.E., 399) 

219. Chegado ao termo que a Providência marcou para sua vida errante, o Espírito escolhe por ele mesmo as provas a que deseja submeter-se, para apressar o seu adiantamento, ou seja, o gênero de existência que acredita seja mais apropriado a lhe fornecer os meios, e essas provas estão sempre em relação com as faltas que deve expiar. Se nelas triunfa, ele se eleva; se sucumbe, tem de recomeçar. (L.E., 399, comentário de Kardec) 

220. O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. É em virtude dessa liberdade que, no estado de Espírito, escolhe as provas da vida corpórea, e no estado de encarnado, delibera o que fará ou não fará, escolhendo entre o bem e o mal. (L.E., 399, comentário de Kardec) 

221. As existências futuras não podem ser reveladas em caso algum, por dependerem da maneira por que se cumpre a existência presente e da escolha ulterior do Espírito. (L.E., 399, comentário de Kardec) 

Respostas às questões propostas 

A. Qual é o motivo da mudança que se opera no caráter dos indivíduos a uma certa idade, sobretudo quando saem da adolescência?  

O motivo disso é que, nessa fase da vida, o Espírito retoma a natureza que lhe é própria e se mostra tal qual era. (O Livro dos Espíritos, questão 385.) 

B. Duas pessoas que se conheceram e se amaram numa existência, podem encontrar-se e reconhecer-se numa outra existência?  

Reconhecer-se, não. Podem, porém, sentir-se atraídos um para o outro e, frequentemente, diversa não é a causa dessas íntimas ligações fundadas em sincera afeição. (Obra citada, questões 386, 386-A, 387 e 388.)

C. Qual a causa das simpatias e antipatias terrenas?  

A simpatia nem sempre tem por princípio um anterior conhecimento. Dois Espíritos que se ligam bem naturalmente se procuram um ao outro, sem que se tenham conhecido como homens. Entre os seres pensantes há ligações que ainda não conhecemos. O magnetismo é o piloto dessa ciência, que mais tarde compreenderemos melhor.

A antipatia pode derivar da diversidade no modo de pensar. Um Espírito mau antipatiza com quem quer que o possa julgar e desmascarar. Ao ver pela primeira vez uma pessoa, logo sabe que vai ser censurado. Seu afastamento dessa pessoa se transforma em ódio, em inveja e lhe inspira o desejo de praticar o mal. O bom Espírito sente repulsão pelo mau, por saber que este o não compreenderá e porque díspares dos dele são seus sentimentos. (Obra citada, questões 386 a 391.)

D. Por que o Espírito reencarnado perde a lembrança do seu passado?  

O homem não pode nem deve saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, a pessoa ficaria ofuscada, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido de seu passado, o homem é mais senhor de si. (Obra citada, questões 392, 393 e 395.)

E. Por quais indícios podemos saber o gênero de nossa existência anterior?  

O indício mais seguro quanto a isso são nossas tendências instintivas. Não conhecemos os atos que praticamos no passado, mas podemos saber qual o gênero das faltas cometidas e qual o cunho predominante do nosso caráter pelas tendências que nos caracterizam o ser.

A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos, do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que lhe inflige a lei. Assim, o orgulhoso será castigado no seu orgulho, mediante a humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e o avarento, pela miséria; o que foi cruel para os outros, pelas crueldades que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão de seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado etc. (Obra citada, questão 399, seguida dos comentários de Kardec.)

 


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