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Ano 5 - N° 238 - 4 de Dezembro de 2011

 


Que aconteceu com o esplendor da velha Grécia?


A crise econômica e social que vem agitando a Grécia tem levado muitas pessoas a pensar: onde estão as civilizações que marcaram seu nome na história deste mundo, como as que floresceram no Egito e na própria Grécia?

O assunto é tratado nesta mesma edição em uma das questões que compõem o estudo d´ O Livro dos Espíritos, publicado semanalmente em nossa revista.

Muitos povos, depois de atingirem deter­minado estágio evolutivo, recaíram na barbárie e alguns deles simplesmente desapareceram ou perderam seu vigor.

Assírios, babilônios, egípcios, Roma, Esparta e Atenas... Para onde foram os Espíritos que tornaram famosos esses povos?

A explicação fornecida pelo Espiritismo – que o leitor pode conferir nas questões 786 a 788 d´O Livro dos Espíritos – é objetiva e bastante curiosa.

Quando uma casa ameaça cair – disseram os imortais – mandamos demoli-la e construímos outra mais sólida e mais cômoda.

Ocorre que, enquanto a nova moradia não fica pronta, há perturbação e confusão, fato comum que se observa nas construções em reforma. Aliás, expressão parecida foi utilizada certa vez por Emmanuel numa referência ao globo em que vivemos: “A Terra é uma casa em reforma”.

Segundo a doutrina espírita, os Espíritos não se encarnam indefinidamente numa mesma região ou em um mesmo país. Eles encarnam-se em diferentes lugares, porque assim exige o processo evolutivo, que permite, desse modo, se extingam também essas rivalidades pueris inerentes à nacionalidade.

Aqueles que, quando encarnados, constituíam o povo que desapareceu ou degenerou, não são os que o constituíam ao tempo do seu esplendor. Encontram-se eles reencarnados em outros países, ou talvez em outros planetas, enquanto outros Espíritos, menos adiantados, tomaram o lugar que ficara vago e que, também, a seu turno, terão um dia de deixar.

Os povos são, portanto, individualidades coletivas que, tal como os indivíduos, passam pela infância, pela idade da madureza e pela decrepitude. Os que apenas dão importância à vida do corpo, aqueles cuja grandeza unicamente assenta na força e na extensão territorial, nascem, crescem e morrem, porque a força de um povo se exaure, como a de um homem.

Aqueles cujas leis egoísticas obstam ao progresso das luzes e da caridade, morrem, porque a luz mata as trevas e a caridade mata o egoísmo. Contudo, para os povos, como para as pessoas, existe a vida da alma, sendo certo que os povos cujas leis se harmonizam com as leis eternas do Criador, viverão e servirão de farol aos outros povos.

Com relação a Atenas e Esparta, Chico Xavier transmitiu oportunamente uma informação de Emmanuel segundo a qual personalidades importantes das duas famosas cidades encontravam-se, no século 20, reencarnadas em duas nações poderosas da Europa que tiveram papel preponderante, mas em lados contrários, no conflito que ficou conhecido como Segunda Guerra Mundial, de triste memória.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita