Anos atrás, a
medicina criou
espaços de
enclausuramento
(isolamento)
como suposto
tratamento para
os portadores de
doença mental.
No entanto, o
movimento da
reforma
psiquiátrica foi
construindo
críticas a esse
medievo modelo,
revelando formas
substitutivas de
trabalho. Em
meados do século
passado, a
intensa
“psiquiatrização”
dos tratamentos
foi reforçada
com o
aparecimento dos
primeiros
neurolépticos
(drogas
lipossolúveis e,
com isso, com
facilitada
absorção e
penetração no
sistema nervoso
central),
caracterizada
pelo seu uso
abusivo e
indiscriminado,
tornando a
doença mental
crônica e
incapacitante.
Paulatinamente,
algumas
transformações
foram compondo o
cenário da luta
a favor da saúde
mental noutros
espaços
ambulatoriais,
em detrimento
das medidas
estritamente
manicomiais. A
reformulação das
práticas para
tratamento
psiquiátrico
trouxe – e ainda
traz – mudanças
na percepção e
intervenção dos
profissionais da
saúde em relação
à doença e ao
doente mental.
“Novos
procedimentos,
com base na
reabilitação
psicossocial da
pessoa com
sofrimento
mental, propõem
práticas mais
humanizadas,
visando à
reintegração
desse indivíduo
à sociedade.
Hoje,
aplicam-se, por
exemplo, a
arteterapia e
outras técnicas
expressivas,
todas
consideradas
intervenções
importantes
dentro desse
novo enfoque
mais humano.”
(1)
As práticas na
área da saúde
mental estão em
conformidade com
as oficinas
terapêuticas,
uma das formas
de tratamento no
contexto da
reforma
psiquiátrica.
São
operacionalizadas
de diversas
maneiras,
inclusive
através da
música e do
teatro. As artes
recreativas (o
“brincar”) foram
identificadas
como
possibilidades
de comunicação
para pessoas com
transtornos
psicóticos, com
base na
psicanálise e
nos trabalhos de
diversos
especialistas.
Destarte, “a
psicologia
clínica foi
enriquecida pelo
tratamento
psicodramático,
com uma
compreensão da
doença a partir
de um coletivo e
não só do
individual”.
(2)
A rigor, o
tormento mental
é mais um dado
na história do
indivíduo, de
tal forma que
“faz-se
necessário levar
em consideração
toda uma
história de vida
que essa pessoa
já construiu. O
sofrimento
mental tem que
ser adaptado a
essa história,
que é composta
de
relações sociais
dentre as outras
situações”.
(3)
A concentração
da atenção no
outro ou
perceber o outro
é difícil para
quem está num
quadro de
alteração da
percepção e do
pensamento,
capturado pelos
delírios e
alucinações.
Segundo se
observa,
atualmente,
“através do
exercício de
atividades
artísticas, é
possível
estimular a
concentração
equilibrada em
si mesmo e no
outro de forma
lúdica e
prazerosa”.
(4)
Tanto os adultos
quanto os
jovens e
crianças, que
carregam o peso
de conflitos,
lutos,
abandonos, e
problemas que
vão do
transtorno
bipolar,
depressão e
hiperatividade
até a
esquizofrenia,
estão em
tratamento no
Instituto de
Psiquiatria do
Hospital das
Clínicas (HC),
em São Paulo. Os
resultados são
promissores,
sobretudo, para
as crianças, em
que são
utilizados
recursos
terapêuticos que
advêm dos livros
de contos de
fada, por
exemplo.
Literatura essa
que pode
reproduzir os
conflitos dos
enfermos. Da
fábula, em que o
personagem se
torna órfão, à
história da
princesa
rejeitada, está
tudo inserto nos
livros e
encenações para
a proposta
terapêutica.
Muito
interessantes
são os
resultados,
sobretudo, com a
melhora no
comportamento
social, na
criatividade, na
coordenação
motora e na fala
dos pacientes.
Atividades
artísticas como
terapia para a
saúde mental
Em meio às
atividades
artísticas, o
paciente pode
encontrar
alternativas
para um
posicionamento
mais saudável,
na medida em que
a atividade
possibilita
separar a imagem
formada pelos
próprios desejos
e temores,
daquilo que
realmente é. Em
vários jogos de
representação
teatral, o “faz
de conta” abre
espaço para
isso. No teatro
terapêutico,
“a realidade é
testada através
da ilusão (...)
por intermédio
de um processo
de bem-humorada
autorreflexão”.
(5)
Nesse sentido,
destacamos a
iniciativa para
tratamento psiquiátrico
levado a cabo
pela Associação
Viva e Deixe
Viver, uma
entidade
dedicada a
recrutar e
treinar
contadores de
histórias para
crianças e
adolescentes
hospitalizados.
A Associação,
fundada em 1997,
está obtendo
bons resultados
em suas
primeiras
experiências com
pacientes de um
hospital
psiquiátrico. A
filosofia do
grupo é a
utilização das
possibilidades
terapêuticas que
o “faz de conta”
pode trazer. Com
as atividades
artísticas, as
mais variadas,
ora propostas
pelas
terapeutas, ora
pelos
participantes do
grupo, é que foi
possível o
exercício da
espontaneidade,
surgindo
conteúdos e
emoções variadas
nos doentes,
tais como medo,
raiva, alegria,
ciúmes, delírios
ligados à
sexualidade,
ideias de morte,
solidão, medo da
vida, a crise, o
sentido da
crise, as
internações, os
sonhos,
política,
família. Tudo
isso faz parte
da vida, sabemos
nós. Só que na
vida se é
surpreendido por
essas coisas que
acontecem à
revelia de cada
um. No “faz de
conta” é
possível
espreitá-las,
dominá-las,
acomodá-las e
gritar no
momento exato do
absurdo, do
delírio e do
desconforto.
Há vários grupos
de expressão,
viabilizados por
atividades
ligadas à música
e ao teatro,
trabalhando a
ampliação da
comunicação com
o mundo interno
e externo. A
técnica,
enquanto
manifestação
criativa do ser
humano na sua
luta interior,
tem sido
resgatada
enquanto prática
terapêutica na
assistência em
saúde mental e
destina-se tanto
a transtornos
neuróticos como
psicóticos.
Portanto, as
propostas são
desenvolvidas
por meio de
contribuições
práticas sobre a
arte como
possibilidade
terapêutica.
Processos
obsessivos que
desencadeiam
enfermidades
psicofísicas
Por outro lado,
vendo as
propostas
terapêuticas por
outro foco, os
especialistas,
em todas as
épocas, tentam
ajudar esses
irmãos enfermos,
inclusive na
fase inicial de
seus estudos.
Especificamente,
no campo da
psiquiatria,
alguns
estudiosos mais
ousados já
relacionavam
algumas doenças
de origens
nervosas e
mentais, sendo
induzidas pela
influência dos
Espíritos;
todavia, os
preconceitos da
época impediram
que as pesquisas
avançassem.
Apesar de poucos
informes
científicos, há
muitas
evidências de
que o processo
obsessivo
(caracterizado
por manipulações
e interposições
de fluidos
tóxicos) exerce
papel importante
na
fisiopatogenia
das doenças no
corpo físico e
espiritual, e,
às vezes,
evoluindo com
quadros
gravíssimos. “A
obsessão, sob
qualquer
modalidade que
se apresente, é
enfermidade de
longo curso,
exigindo terapia
especializada,
de segura
aplicação e de
resultados que
não se fazem
sentir
apressadamente.”
(6)
“A ação fluídica
do obsessor
sobre o cérebro,
se não for
removida a
tempo, dará,
necessariamente,
em resultado, o
sofrimento
orgânico daquela
víscera, tanto
mais profundo
quanto mais
tempo estiver
sob a influência
deletéria
daqueles
fluidos.”
(7)
Em todas as
épocas da
história das
civilizações,
existiram
psicopatas que
sofriam
influências
nefastas de
obsessores, e,
em alguns casos,
envolvendo
personagens que
se celebrizaram
por seus atos.
Nabucodonosor
II, rei dos
Caldeus, sofreu
uma licantropia
e pastava no
jardim do
palácio, como um
animal. Tibério,
envolvido por
muitos Espíritos
cobradores,
cometeu muitos
deslizes, com
muita
malignidade.
Calígula e
Gengis-Khan
marcaram
presença, em
função de suas
aberrações
psicóticas.
Domício Nero, em
função de
grandes
desequilíbrios
psíquicos, entre
tantos
equívocos,
mandou
assassinar a mãe
e sua esposa e,
depois, as
reencontrava em
desdobramentos.
Dostoiévski
sofria de
ataques
epilépticos.
Nietzsche
perambulou pelos
asilos de
alienados. Van
Gogh cortou as
orelhas num
momento de
insanidade e as
enviou de
presente para
sua musa
inspiradora,
findando,
posteriormente,
a vida, com um
tiro. Schumann,
notável
compositor,
atirou-se ao
Reno, sendo
salvo pelos
amigos e
internado num
hospício, onde
encerrou a
carreira. Edgar
Allan Poe
sucumbiu
arrasado pelo
álcool e tendo
visões
infernais.
Tratamento em
face da
enfermidade
psicofísica
Para os
tratamentos de
ordem psíquica e
mental
corroboramos com
a formulação
quimioterápica –
sedativos,
antidepressivos
e medicamentos
de ação central.
Consideramos a
importância dos
eletrochoques –
embora muito
raramente,
apenas nos casos
de difícil
remissão (casos
catatônicos) ou
de extrema
resistência à
quimioterapia; a
psicoterapia –
segundo as
técnicas usuais,
de escolha do
terapeuta
(aliada, sempre
que possível, à
noção de
reencarnação); a
psicanálise
profunda –
(calcada, sempre
que possível, na
pluralidade das
existências); e,
como vimos
acima, a terapia
ocupacional –
mantendo o
paciente ocupado
em trabalho que
o atraia e de
seu interesse,
de modo a
mantê-lo
afastado de seus
pensamentos
doentios; a
ludoterapia –
divertimentos
sadios e cultivo
de esportes
(ginástica,
natação, e
outros tipos de
exercícios); a
musicoterapia –
o senso musical
talvez seja o
último elo que o
doente mental
perde e deve ser
cultivado com
carinho; a
reeducação –
através de
contatos
frequentes com
assistentes
sociais e
palestras
educativas.
Ainda, sob o
ponto de vista
das alternativas
médicas,
ressaltamos a
importância da
homeopatia,
acupuntura e
todos os
esforços no
sentido de levar
o indivíduo a
uma busca
objetiva diante
da vida, sem
culpas, sem
cobranças,
valorizando sua
autoestima, o
pensamento
positivo e a
força de
vontade.
Desta forma,
urge que a casa
espírita
respeite as
orientações dos
profissionais da
área de saúde,
evitando
equívocos como
fazer
diagnósticos,
trocar e/ou
suspender
medicamentos e,
às vezes, tornar
o quadro dos
pacientes mais
graves que
verdadeiramente
o são. Compete à
medicina, ao
tratar seus
pacientes,
admitindo a
hipótese de
obsessão, ainda
que não
comprovada,
academicamente,
pedir ajuda às
casas espíritas
que exercem suas
atividades com
objetivos
sérios, seguindo
os postulados do
Cristo e os
preceitos da
Doutrina
Espírita.
Considerando que
nem sempre os
resultados são
imediatos, não
devemos nos
esquecer da
importância de
um diálogo
franco e aberto
com a família,
principalmente,
tendo o cuidado
de não induzir
falsas
esperanças e
curas
miraculosas, e,
sim, direcionar
orientações
específicas,
apontando todas
as dificuldades
que o caso possa
apresentar.
Para que haja
mais sucesso no
tratamento do
processo
obsessivo, o
primeiro passo é
que se faça um
bom diagnóstico,
sob todos os
aspectos. Apesar
de todos os
esforços, às
vezes, é difícil
fazer um
diagnóstico
diferencial
específico,
considerando que
os sinais e
sintomas são
idênticos, tanto
na loucura
propriamente
dita, com lesões
cerebrais,
quanto nos
processos
obsessivos, onde
existe grande
perturbação na
transmissão do
pensamento.
Para tratamento
das doenças, de
uma forma geral,
é fundamental
que se considere
a existência do
perispírito. “É
por seu
intermédio que o
Espírito
encarnado se
acha em relação
contínua com os
desencarnados. O
perispírito é o
órgão sensitivo
do Espírito, por
meio do qual
este percebe
coisas
espirituais que
escapam aos
sentidos
corpóreos.”
(8)
“A cura se opera
mediante a
substituição de
uma molécula
malsã por uma
molécula sã. O
poder curativo
estará, pois, na
razão direta da
pureza da
substância
inoculada; mas
depende, também,
da energia, da
vontade que,
quanto maior
for, tanto mais
abundante
emissão fluídica
provocará e
tanto maior
força de
penetração dará
ao fluido.”
(9)
Urge, mais uma
vez, deixar bem
claro que o
tratamento
espiritual,
oferecido na
Casa Espírita,
não dispensa o
tratamento
médico. O
prognóstico, de
modo geral,
poderá ser bom
ou ruim,
considerando
todos os fatores
envolvidos,
especialmente o
interesse do
obsidiado em
profundas
transformações
íntimas e a boa
vontade da
família em
dar-lhe toda a
assistência
possível sob
todos os
aspectos. “A
Doutrina
Espírita, aliada
às Ciências
Médicas, poderá
se entender não
se
contradizendo,
mas de mãos
dadas,
caminhando
juntas, buscando
todos os
recursos
disponíveis no
sentido de
abrandar o
sofrimento do
doente.”
(10)
Caso contrário,
“a ciência
nadará em um
oceano de
incertezas,
enquanto
acreditar que a
loucura depende,
exclusivamente,
do cérebro. A
ciência precisa
distinguir as
causas físicas
das causas
morais, para
poder aplicar às
moléstias os
meios
correlativos”.
(11)
Terapêutica em
face da desordem
obsessiva
Atualmente, uma
excelente
proposta para
tratamento dos
portadores de
doenças
psíquicas são as
reuniões de
desobsessão, que
têm por objetivo
atender os
enfermos
envolvidos no
conflito
obsessivo. No
caso do
obsidiado, elas
têm por
finalidade a
análise das
parasitoses
(12)
mentais e do
corpo físico. No
caso do
obsessor, ele
terá a
oportunidade de
comparecer à
reunião, onde
deverá ser
recebido com
muito amor,
visando à
doutrinação,
para que possa
compreender os
erros do irmão e
assim encontrar
forças para
perdoar.
Recordamos que o
passe magnético,
sem dúvida, é de
muita
importância no
tratamento
desses irmãos,
considerando a
oportunidade de
polarização de
fluidos,
dissipando
fluidos tóxicos
e interpondo
fluidos
benéficos. Os
passes poderão
ser espirituais,
em função do
magnetismo de
irmãos
desencarnados
que participam
dos processos, e
humanos, através
do magnetismo
animal do
próprio passista
encarnado.
Sugerimos, no
contexto, o
valor
indiscutível da
água magnetizada
(fluidificada) –
que é de grande
importância,
também, no
reequilíbrio do
doente,
considerando que
nela são
introduzidos
fluidos
potencializados
pelas emanações
de energias
provindas das
irradiações de
minerais,
vegetais e
animais.
Indispensável,
igualmente, é o
Culto do
Evangelho no
Lar,
considerando a
oportunidade de
leitura do
Evangelho e a
reflexão sobre
seu conteúdo,
além das preces
que poderão ser
proferidas,
permitindo
crescimento
interior, o
exercício da fé,
gerando
transformações
ao nível de
renúncias de
viciações e
paixões
inferiores,
permitindo a
vigilância do
ser em seus
pensamentos,
palavras e atos
e muitos outros
benefícios que,
aos poucos, vão
aperfeiçoando o
Espírito.
Referências
bibliográficas:
(1) Valladares,
A. C. A. (Org.)
(2004).
Arteterapia no
novo paradigma
de atenção em
saúde mental.
São Paulo:
Vetor, p. 209;
(2) Aguiar, M. O
psicodramatista
fala sobre
teatro
espontâneo e
explica por que
acredita que o
modelo clínico
está superado.
Jornal do CRP,
v.16, n.106,
p.3-5, 1997;
(3)
A. C. A. (Org.)
(2004). Arteterapia no
novo paradigma
de atenção em
saúde mental.
São Paulo:
Vetor, p. 209;
(4) Fromm, E. A
arte de amar.
Belo Horizonte:
Ed. Itatiaia,
1958;
(5) Moreno, J.
L. O teatro da
espontaneidade.
São Paulo:
Summus, 1984. p.
133-142;
(6) Franco,
Divaldo Pereira.
Nos Bastidores
da Obsessão,
Ditado pelo
Espírito Manoel
Philomeno de
Miranda, RJ: Ed.
FEB, 1995, 7a
edição;
(7) Menezes,
Adolfo Bezerra
de Menezes – A
Loucura sob um
Novo Prisma, 2ª
edição, 1987,
FEB-RJ;
(8) Kardec,
Allan. A Gênese,
RJ: Ed. FEB, 29ª
edição, 1986,
cap. XIV;
(9) idem;
(10) Kardec,
Allan. O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
117ª edição,
1990, Instituto
de Difusão
Espírita - IDE,
117ª ed., cap.
I, item 8;
(11)
Adolfo Bezerra
de Menezes – A
Loucura sob um
Novo Prisma, 2ª
edição, 1987,
FEB-RJ;
(12) Para Suely
C. Schubert,
“Assim, os
Espíritos que se
encontram muito
apegados às
sensações
materiais
prosseguem, após
o túmulo, a
buscar
sofregamente os
gozos em que se
compraziam. Para
usufruí-los,
vinculam-se aos
encarnados que
vibram em faixa
idêntica,
instalando-se
então o comércio
das emoções
doentias. Por
outro lado, os
obsessores, por
vingança e ódio,
ligam-se às suas
vítimas com o
intuito de
absorver-lhes a
vitalidade,
enfraquecendo-as
e exaurindo-as,
para conseguirem
maior domínio.
Idêntico
procedimento têm
os desencarnados
que se imantam
aos seres que
ficaram na Terra
e que são os
parceiros de
paixões
desequilibrantes.
Ressalte-se que
existem aqueles
que, já libertos
do corpo físico,
ligam-se,
inconscientemente,
aos seres amados
que permanecem
na crosta
terrestre, mas
sem o desejo de
fazer o mal. E,
mesmo entre os
encarnados,
pessoas existem
que vivem
permanentemente
sugando as
forças de outros
seres humanos,
que se deixam
passivamente
dominar. Essa
dominação não
fica apenas
adstrita à
esfera física,
mas (...)
intensifica-se
durante as horas
de sono. Quando
mais profunda
for esta
sintonia maior
será a
vampirização. Em
qualquer dos
casos
configura-se
perfeitamente a
parasitose
espiritual
(...). Também
aqueles que se
aproveitam do
trabalho alheio
–
em regime de
quase escravidão
–
pagando a essas
criaturas
salários de
fome, que as
colocam em
condições
subumanas,
exercem, de
certa forma, a
parasitose”.