A pílula
do dia
seguinte
ante
as
leis que
regem a
vida
Inventada
na
França
em 1988,
a RU 486
– também
conhecida
como a
pílula
do dia
seguinte
– foi
considerada
pelas
ativistas
pró-aborto
a maior
conquista
feminina
desde a
invenção
da
pílula
anticoncepcional.
Com
efeito,
embora
muitos
neguem
seus
efeitos
abortivos,
existe
um
consenso
entre os
estudiosos
espíritas
segundo
o qual,
dadas as
suas
características,
a
mencionada
pílula
não
previne
a
gravidez,
como um
anticoncepcional
normal,
mas,
sim,
impede a
continuidade
de uma
gestação
que
porventura
tenha
sido
iniciada.
Eis o
que
nosso
confrade
Jorge
Hessen
escreveu
em
artigo
publicado
nesta
mesma
revista:
“O médium Divaldo Franco explica que ‘A concepção dá-se no
momento
em que o
espermatozoide
penetra
no óvulo
e começa
a viagem
do ovo
na
direção
da
implantação
na
intimidade
uterina
da
mulher.
Qualquer
recurso
após a
fecundação
que vise
eliminar
a vida,
para
nós,
espíritas,
é um
aborto
delituoso.
A pílula
do dia
seguinte,
o DIU e
outros
instrumentos
que
impedem
a
continuação
do
processo
da
fecundação
é um
mecanismo
de
destruição
da vida.
Portanto:
abortivo.’
Portanto,
para nós
espíritas
a vida
se
inicia
na
fecundação,
geralmente
na tuba
uterina
da
mulher,
quando o
corpo
perispiritual
do
Espírito
reencarnante
fixa-se
vigorosamente
na
célula-ovo,
ou
zigoto(3).
Após o
que, na
fecundação
no terço
distal(4)
da tuba
uterina,
o
embrião,
o novo
indivíduo
(a
tríade
hominal
- corpo
geneticamente
estruturado,
perispírito
e
Espírito)
deve
rumar
até o
arcabouço
uterino,
levando
cerca de
1 (uma)
semana
para
implantar-se
(nidação).
Para
essa
caminhada
e
nidação,
é
necessário
que todo
o
aparelho
feminino
esteja
funcionando
adequadamente
e o
útero
esteja
na fase
secretória
(adequada
para o
embrião),
sob um
controle
hormonal
natural
da
mulher.
Em
qualquer
atraso,
o
embrião
"morre
de
fome",
por
falta de
nutrientes,
e é
absorvido
pelo
próprio
organismo
da
mulher e
o
Espírito
desliga-se
para
aguardar
nova
oportunidade
reencarnatória(5).
Por
interferir
nos
mecanismos
hormonais
que
regulam
o ciclo
menstrual
-
maturação
do
revestimento
interno
do útero
(endométrio)
- a
"pílula
pós-coito"
- como
também é
conhecida
- altera
o padrão
menstrual
(antecipando
ou
adiando
a data
esperada,
aumentando
ou
diminuindo
o volume
do
fluxo).
Por esse
motivo,
este
método
não deve
ser
utilizado,
por
prudência
e
lógica.”
(Eis o
link
que
permite
acessar
o artigo
citado:
http://www.oconsolador.com.br/7/jorgehessen.html.)
No mesmo
sentido,
nosso
colaborador
Ricardo
Baesso
de
Oliveira,
médico e
estudioso
do
Espiritismo,
assim se
manifestou
em
artigo
publicado
igualmente
nesta
revista:
“A
escolha
da
pílula
do dia
seguinte
é
infeliz,
pois seu
mecanismo
de ação
age
impedindo
a
fixação
da
célula
ovo ao
útero,
que se
dá cerca
de 7
dias
depois
da
concepção,
estando,
portanto,
o
Espírito
reencarnante
já
ligado a
matéria
física.
Os espíritas sabem como se dá a ligação do
Espírito
reencarnante
à
matéria,
algumas
horas
depois
do ato
sexual,
no terço
posterior
da tuba
uterina
(tromba
de
Falópio).
A
ligação
é
complexa
e
demanda,
muitas
vezes, a
atuação
de
Técnicos
da
erraticidade.
No
instante
em que o
espermatozoide
invade a
intimidade
do óvulo
e os
núcleos
se
fundem,
o
Espírito
já em
processo
de
perturbação,
tendo o
seu
corpo
espiritual
miniaturizado,
fixa-se
magneticamente
à nova
célula
iniciando
o
angustiante
processo
encarnatório.”
(Eis o
link que
remete o
leitor
ao texto
citado:
http://www.oconsolador.com.br/16/ricardo_baesso.html.)
A
doutrina
espírita,
assim
como o é
a Igreja
de Roma,
é
radicalmente
contra a
prática
do
aborto,
que só
deve ser
admitido
numa
hipótese
extrema,
em que a
vida da
gestante
corra
perigo
com a
continuidade
da
gravidez.
Fora
desse
caso, o
aborto
não tem
sentido
e
constitui
um
delito
que
muitos
aborrecimentos
e muitas
dores –
não
apenas
essas de
ordem
física –
trará
aos que
o
praticarem.
No mês passado, em carta dirigida a esta
revista,
uma
leitora
perguntou
quais
as
consequências
do fato
de uma
mulher
ter
usado a
pílula
do dia
seguinte
sem
saber de
suas
propriedades
abortivas.
Sendo o aborto delituoso considerado crime, de
conformidade
com o
disposto
na
questão
358 d´O
Livro
dos
Espíritos,
será tal
mulher,
em face
da lei
natural,
considerada
criminosa?
A resposta à mencionada leitora foi-lhe dada recentemente nesta
revista.
Lembrou-se-lhe então que os atos lesivos que todos nós, em geral,
temos
cometido
ao longo
da vida
têm cada
qual um
peso
determinado,
ligado
intimamente
ao
conhecimento
que a
pessoa
tinha ao
praticá-los.
No caso da pílula do dia seguinte, a publicidade mundial em torno
do
assunto
buscou,
por
longo
tempo,
ocultar
seus
efeitos
abortivos,
e
existem
ainda
muitas
pessoas
que não
admitem
que ela
tenha
tais
efeitos,
o que
nos leva
a pensar
que
muitas
mulheres,
aqui no
Brasil,
possam
ter
usado o
produto
imaginando
que se
tratava
de uma
mera
pílula
anticoncepcional,
com o
propósito
de
evitar,
mas não
de matar
filhos.
Além disso, ninguém pode afirmar, sem medo de errar, que a mulher
que
tenha
ingerido
a pílula
do dia
seguinte
já
estava,
naquele
momento,
em
processo
inicial
de
gravidez.
Não compete, pois, a ninguém julgar tais atos, porque somente
Deus –
que é
quem
julga em
última
instância
– sabe
perfeitamente
o que se
passa na
mente de
cada um
de nós,
motivo
pelo
qual
pode-se
dizer,
com toda
a
certeza,
que –se
a
justiça
dos
homens
às vezes
se
equivoca
– a
justiça
divina
jamais
falha e
nunca se
engana.
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