Sidirlei Vagnei
Ferreira:
“Minha fonte
inspiradora é o
evangelho de
Jesus”
O compositor e
cantor paulista
fala de seu amor
pela música e
sobre a
importância dela
nas atividades
espíritas
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Mais conhecido
por Leleco,
Sidirlei Vagnei
Ferreira
(foto) é
Técnico Agrícola
aposentado e
comerciante.
Nasceu e reside
em Bauru, no
interior
paulista.
Colaborador do
Centro Espírita
Amor e Caridade,
da mesma cidade,
coordena duas
reuniões
mediúnicas e tem
usado sua
sensibilidade
musical para
divulgar o
pensamento de
Jesus.
Quando e como
conheceu o
Espiritismo?
Ainda criança,
fui evangelizado
por essa
doutrina que
abracei de vez
quando adulto.
São poucas mas
belas
lembranças de
minha infância
que aos
|
domingos pela
manhã íamos a
uma casa
espírita próxima
de minha
residência. |
De onde vem a
experiência com a
música?
Acho que desde a
minha infância
tenho esse gosto
pela música, mas
foi na juventude
que usei e
abusei brincando com
minha voz. Já
adulto, até
cantei
profissionalmente,
mas atualmente a
música para mim
é só
filantropia.
Como é o
processo de
composição de
suas músicas? De
onde a fonte de
inspiração?
Eu aprendi a
compor ainda
jovem, onde
fizemos várias
canções em
vários gêneros e
ritmos. Hoje a
minha fonte
inspiradora é o
evangelho de
Jesus, onde a
Doutrina
Espírita me
ajuda contar
cantando as
experiências
vividas por mim
e pelos irmãos
no caminho.
Na conjugação
música/doutrina
espírita, como
você vê a
questão para
apresentação dos
temas?
A história de
Jesus Cristo é
contagiante.
Compor ou cantar
falando de
Jesus, tudo o
que se fala é
bem aceito em
qualquer tema. E
no movimento
espírita ou fora
dele, falando da
vida passada,
presente ou
futura, leva com certeza
os ouvintes à
emoção.
Qual tem sido a
reação do
público diante
das canções?
Procurei sempre
ser eclético;
aliás, para
agradar a todos,
você precisa
falar e cantar
um pouco de
tudo, e é o que
eu tenho feito.
E vejo algumas
pessoas
cantando, outras com lágrimas
nos olhos e
outras com sorriso
estampado no
rosto, vibrando
comigo toda a
emoção.
Como você sente
a vibração do
ambiente durante
as
apresentações?
Quase sempre se
percebe a
movimentação da
espiritualidade,
pois é comum a
presença dos
Espíritos que,
juntamente com os
trabalhadores da
casa, auxiliam
muitos irmãos
necessitados que
se envolvem
também com nossas
canções e
comentários.
Qual a
experiência mais
marcante que
gostaria de
relatar?
Todas as nossas
apresentações
foram marcantes,
graças a Deus,
mas, uma vez,
cantando uma
canção para
Izaias Claro e
outra para
Divaldo Pereira
Franco, a
conhecida canção
Joanna de
Ângelis, os dois
comentaram que
ela se fez
presente e ficou
lisonjeada com a
singela
homenagem.
Você vê
dificuldades no
uso da música
nas atividades
espíritas?
Vejo sim
dificuldades e
são muitas, que
não vem ao caso
enumerar. Acho
até que são as
mesmas que
enfrento desde a
década de 80.
Sei que aos
poucos estamos
aperfeiçoando
artistas,
dirigentes,
colaboradores,
simpatizantes e
outros... Ainda
vamos ver a arte
espírita
ajudando na
divulgação das
benesses dessa
doutrina
abençoada.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Gostaria de ver
os dirigentes
espíritas
abrindo mais
espaço para a
arte nas casas
espíritas, pois
através da
música, do
teatro, da
pintura e da
literatura, o
plano maior
auxilia pela
sensibilidade na
evolução do
Espírito, esteja
encarnado ou
não.