Nélio Vicente
Costa:
“Depois que
conheci o
Espiritismo,
costumo dizer:
Como é bom ser
espírita!”
Líder espírita
na cidade
pernambucana de
Caruaru, o
confrade fala
sobre o
movimento
espírita de sua
cidade e também
sobre outros
assuntos
|
Nascido em São
Luís-MA, o
confrade Nélio
Vicente Costa
(foto)
reside em
Caruaru, no
Estado de
Pernambuco,
desde 1967.
Militar
reformado do
Exército
Brasileiro,
tornou-se
espírita em
1975, quando
passou a atuar
de modo efetivo
no movimento
espírita local.
Atualmente é
presidente do
Centro Espírita
Lar de Jesus e
um dos
coordenadores do
Mês Espírita de
Caruaru, evento
que atingiu este
ano sua 11ª
edição.
Pessoa notável e
marcante, é ele
dotado de um
carisma que
encanta e sua
vitalidade não
deixa
transparecer seu
|
tempo de
encarnado. O Sr.
Nélio, a alegria
personificada,
conversou
conosco, como o
leitor verá na
entrevista
seguinte. |
Fale-nos sobre
sua história no
Espiritismo.
Somos simples
trabalhador do
Movimento
Espírita, sem
qualquer
distinção, sem
qualquer mérito.
Em Caruaru
existem quantas
instituições
espíritas?
No momento
existem dez
instituições
espíritas.
O Mês Espírita
de Caruaru –
MESESC –
realizou este
ano sua 11ª
edição.
Conte-nos como
foi idealizado e
quais os
objetivos
propostos para o
evento.
Se não fôssemos
espírita,
diríamos que
surgiu por
acaso, mas, como
sabemos que o
acaso não
existe, certo
dia deu aquele
famoso “estalo
do Vieira” e
começamos a
realizar, como
ainda hoje o
fazemos, de modo
muito simples.
Nossa salvação é
que existem
pessoas
voluntárias,
abnegadas, a
exemplo de você,
que deixou seus
importantes
afazeres e se
deslocou até
Caruaru para
divulgar o
Espiritismo. O
objetivo é
divulgar a
Doutrina, pois,
segundo
Emmanuel, esta é
a maior caridade
que se pode
fazer ao
Espiritismo.
Existem jornais
espíritas
editados em sua
cidade?
Na verdade não
existe um jornal
espírita.
Editamos um
mensário com o
nome de “Caruaru
Espírita”.
Podemos
acrescentar que
existem dois
programas de
rádio, sendo um
pela Rádio
Liberdade AM e
outro pela Rádio
Jornal do
Comércio, AM.
Como a população
de Caruaru vê o
Espiritismo?
De modo
respeitoso, como
vê as demais
religiões.
Numa cidade de
tantas histórias
e eventos
culturais como a
sua, o
Espiritismo é
buscado pelos
habitantes e
turistas?
Pelos turistas
não sabemos
dizer; contudo,
os habitantes
nos procuram,
isto é, procuram
o Espiritismo
com entusiasmo.
Dizem que o
tempo nos
proporciona
aprendizados que
consolidam
nossas ações. Em
seu caso, quais
as consolidações
pessoais que
mais o
gratificam?
Perceber
claramente que
nossa mensagem
atinge o seu
objetivo, qual
seja, como
elucida Allan
Kardec, reerguer
os ânimos das
pessoas que
chegam, de certa
forma,
desesperadas,
algumas até com
vontade de
praticar o
suicídio, não o
fazendo, devido
às mensagens de
alto teor que
nossa doutrina
possui.
O agreste
pernambucano é
de uma beleza
que encanta. Com
certeza a
espiritualidade
encontra meios e
recursos para
uma atuação
ainda mais
efetiva. O que
nos diz sobre
isto?
De pleno acordo.
Embora Caruaru
seja uma grande
cidade, ela
ainda não é uma
cidade grande.
Possui 315 mil
habitantes.
Assim sendo,
temos imensa
área verde, onde
os nossos
abnegados
mentores
espirituais
podem encontrar
um campo mais
fértil para nos
intuir à prática
do bem.
O público
espírita de
Caruaru é
frequente às
reuniões?
Sim, e dá gosto
verificar que os
que já assumiram
o Espiritismo
frequentam as
reuniões com
assiduidade.
Existem cursos e
estudos que se
oferecem ao
grande público?
Existem. Até
onde sabemos,
todas as Casas
Espíritas da
cidade oferecem
grupos de
estudo,
inclusive o já
famoso Estudo
Sistematizado da
Doutrina
Espírita (ESDE).
Os espíritas das
cidades como
Gravatá e
Bezerros também
são atuantes?
Existem
instituições
espíritas ali e
nas cidades
próximas de
Caruaru?
Para nossa
alegria, tivemos
a oportunidade
de fazer
exposições
doutrinárias
nessas cidades.
Existem Centros
Espíritas em
todas as cidades
limítrofes de
Caruaru.
O mestre
Vitalino – ícone
mundial da Arte
Figurativa –,
filho de
Caruaru, deixou
que legado para
o público
espírita dessa
cidade?
Expressão muito
bem colocada:
“Ícone mundial
da Arte
Figurativa”...
Mostra, com seu
trabalho
artístico, ter
aprendido no
Além que a arte
é algo
importante para
o ser humano.
O que o senhor
diria para a
mocidade
espírita como um
todo?
Jovens, não se
deixem levar por
informações
enganosas.
Estudem o
Espiritismo e
tenham a certeza
de que não
precisam esperar
a morte chegar
para serem
felizes, pois o
seu dia-a-dia
será uma eterna
felicidade.
Em sua opinião,
como atender de
forma eficaz as
crianças que
renascem num
mundo tão cheio
de conturbações
e mudanças como
o nosso?
Ah! Quanto a
isso, nosso
movimento dispõe
de livros e mais
livros;
mensagens e mais
mensagens em que
os
evangelizadores
da infância e
juventude têm um
acervo
maravilhoso. O
mais importante,
entretanto,
acreditamos ser
o nosso exemplo,
pois é conhecido
o princípio de
que “as palavras
o vento arrasta,
mas o exemplo
constrói,
edifica”.
A experiência é
a chave para um
bom comando. O
que dizer aos
dirigentes
espíritas da
atualidade?
A conhecida
frase:
“Espíritas,
amai-vos e
instruí-vos”.
O que fazer para
tornar sempre
efetivo o
movimento
espírita daqui e
do Brasil como
um todo?
A pergunta agora
foi muito
profunda,
falta-nos
capacidade para
tanto.
Agradecemos sua
participação e
pedimos que nos
deixe suas
palavras finais.
Sinceramente,
amigo, sou eu
que agradeço a
honra desta
entrevista e só
posso encerrar
como costumava
dizer o grande
líder, o maior
médium de todos
os tempos, Chico
Xavier, citando
Jesus: “Irmãos,
amai-vos uns aos
outros como eu
vos amei”.
Depois que
conheci nossa
sublime
Doutrina,
costumo dizer:
Como é bom ser
espírita!