O
resgate
de um
dos
clássicos
do
Espiritismo
Há no
meio
espírita
quem
ignore
qual é a
importância
de
estudarmos
os
chamados
clássicos
do
Espiritismo
– Léon
Denis,
Gabriel
Delanne,
Ernesto
Bozzano,
Amália
Domingo
Soler,
William
Crookes,
Oliver
Lodge e
tantos
outros –
cujos
textos
estariam,
para
algumas
pessoas,
superados.
Trata-se,
como
sabemos,
de
autores
que
surgiram
depois
de Allan
Kardec e
ninguém,
em sã
consciência,
dirá que
os
textos
de
Kardec
estejam
superados,
apesar
do
avanço
vertiginoso
que se
verificou
no campo
das
ciências
desde
que, 155
anos
atrás,
foi
publicada
a
primeira
obra
assinada
pelo
Codificador
do
Espiritismo.
Yvonne
A.
Pereira,
a
saudosa
médium e
escritora
brasileira,
não
pensava
como
essas
pessoas,
porque –
como ela
fez
questão
de
recomendar
–
estudar
os
clássicos
da
literatura
espírita
é medida
indispensável
para a
formação
intelectual
de quem
deseja
realmente
conhecer
o
Espiritismo.
Eis,
pois, o
motivo
pelo
qual
esta
revista,
desde
que
surgiu,
dedica
ao
estudo
dos
clássicos
do
Espiritismo
uma
seção
específica,
ainda
que
reconheçamos
que, em
determinados
aspectos,
possa
essa ou
aquela
obra
apresentar-se
defasada
com
relação
aos
conhecimentos
científicos
atuais.
Ocorre
que o
nosso
propósito
é
aprender
Espiritismo,
não
ciência,
cujo
estudo
específico
foge,
evidentemente,
aos
objetivos
de nossa
revista.
Referimo-nos
a este
assunto
motivado
pela
entrevista
que o
confrade
Francisco
de
Oliveira
Coelho,
de
Matão-SP,
concedeu
recentemente
ao nosso
colaborador
Orson
Peter
Carrara.
Destaque
principal
da
presente
edição,
a citada
entrevista
mostra-nos
a grande
repercussão
que tem
obtido o
trabalho
que o
entrevistado
vem
realizando
com a
divulgação
de um
conhecido
clássico
do
Espiritismo,
o livro
Memórias
do Padre
Germano,
publicado
originalmente
na
Espanha
por
Amália
Domingo
Soler.
Como é
dito na
entrevista
a que
nos
referimos,
a
experiência
levada a
efeito
por
Francisco
de
Oliveira
Coelho é
uma
espécie
de
resgate
de uma
pérola
literária
espírita
autêntica,
uma obra
que
nenhum
estudioso
do
Espiritismo
deveria
ignorar
e, no
entanto,
é pouco
conhecida
dos
espíritas
mais
novos.
O
resgate
mencionado
na
entrevista
deveria
estender-se
a todas
as obras
clássicas
do
Espiritismo,
igualmente
ignorada
pelos
neófitos
e cuja
importância,
seja
qual for
o
argumento
utilizado,
não
poderia
ser
menosprezada
por
ninguém,
especialmente
por
aqueles
que
militam
na
tarefa
de
divulgação
da
doutrina
que
abraçamos.
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