Duas
notícias,
ambas
lamentáveis
Do
noticiário
internacional:
“8 de
junho.
Hoje
desencarnou
a
primeira
vítima
da Lei
de Morte
Digna,
na
Argentina.
Tal lei,
aprovada
há pouco
mais de
um mês,
permite
que
familiares
de
pessoas
que
vivem em
estado
vegetativo
ou sem
perspectivas
de
recuperação
autorizem
o
desligamento
dos
aparelhos
que
mantém
vivos.”
Perguntam-nos:
O que
nos
cabe, a
nós
espíritas,
fazer em
face de
ocorrências
desse
nível?
Primeiro,
lamentar
amargamente
que leis
com esse
conteúdo
sejam
aprovadas
em
países
ditos
cristãos,
como é o
caso da
Argentina.
Segundo,
ampliar
nossos
esforços
e nossas
campanhas
em favor
da vida,
mas,
sobretudo,
procurar
sermos
veículos
do amor
e
trabalhar
sem
esmorecimento
junto
aos
familiares
de
criaturas
em
estágio
terminal,
para que
todos,
nós e
eles,
entendamos
que o
instante
do
nascimento
e o
momento
da morte
não
pertencem
a nós,
mas sim
ao
Criador
supremo.
Do
noticiário
local:
“28 de
junho. O
GEEM -
Grupo
Espírita
Emmanuel,
por
intermédio
de uma
Notificação
Extrajudicial,
determinou
sejam
retiradas
imediatamente
do
website
desta
revista
todas as
obras
cujos
direitos
autorais
pertencem
à
mencionada
editora.”
Em face
da
notificação,
a
direção
de O
Consolador
providenciou
a
exclusão
na
Biblioteca
virtual
de nosso
website
de todas
as obras
publicadas
pelo
GEEM -
Grupo
Espírita
Emmanuel,
como
pode ser
conferido
pelo
leitor,
tendo
sido
colocada,
no lugar
do
conteúdo
de cada
livro, a
seguinte
informação:
“Desculpe-nos.
Esta
obra foi
retirada
do site
em
atendimento
à
Notificação
Extrajudicial
do GEEM
- Grupo
Espírita
Emmanuel,
detentor
dos
respectivos
direitos
autorais.”
Ao
responder
à
notificação
recebida,
esclarecemos
que
nosso
website,
responsável
pela
edição
desta
revista,
nada
cobra de
seus
leitores,
nem
aceita a
veiculação
de
anúncios
pagos,
porquanto
nosso
objetivo
é
tão-somente
a
divulgação
do
Espiritismo,
de forma
gratuita,
sem
restrição
de
nenhuma
espécie.
Ao
colocar
à
disposição
do
público
as obras
de Chico
Xavier,
publicadas
por
editoras
diversas,
dentre
as quais
a
principal
é a
Federação
Espírita
Brasileira,
jamais
poderíamos
supor
que esse
fato
pudesse
incomodar
a
terceiros,
visto
que
grande
parte da
produção
mediúnica
do
saudoso
médium
não se
encontra
disponível
em lugar
nenhum e
muitos
livros
por ele
psicografados,
por
haverem
sido
editados
há
bastante
tempo,
não têm
chegado
ao
conhecimento
das
novas
gerações
de
espíritas
e
simpatizantes
do
Espiritismo,
que
formam,
como
ninguém
ignora,
o
contingente
maior
dos que
se valem
da
internet,
seja no
meio
espírita,
seja
fora
dele.
Perguntam-nos:
O que
nos
cabe, a
nós
espíritas,
fazer em
face de
ocorrências
desse
nível?
Primeiro,
lamentar
amargamente
que
existam
espíritas
que
encaram
a
divulgação
do
Espiritismo
tão-somente
pelo seu
lado
comercial.
Segundo,
esperar
que
atitudes
como
essa não
sejam
compartilhadas
pelas
demais
editoras
espíritas,
numa
homenagem
a
quantos
– tanto
no
Brasil
quanto
no
exterior
–
necessitam
seja
facilitado,
não
prejudicado,
o acesso
às obras
do
saudoso
médium,
que
jamais
recebeu
um
centavo
pelo
trabalho
gigantesco
que
realizou
com
vistas à
divulgação
da
doutrina
que
abraçamos.
|