WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 302 - 10 de Março de 2013

 
 



O trabalhador de boa vontade

 

Na escola, uma professora precisava realizar um trabalho. Textos deveriam ser transformados em livro e, em virtude de ser ele dedicado às crianças, ela procurava alunos que tivessem facilidade para desenhar, para fazer as ilustrações.

Assim, ela selecionou alguns alunos e deu-lhes textos para ler, folhas em branco e uma caixa de lápis de cor. Conforme o texto recebido, eles deveriam criar personagens, expressando suas ideias, sentimentos e a visão da história através dos olhos infantis, cujos desenhos seriam transformados em ilustrações.

Ao entregar-lhes a tarefa, a professora esclareceu:
 

— Vocês terão todo o dia para concluir o trabalho. Às cinco horas da tarde, vocês deverão entregar-me os textos com os desenhos e lhes darei uma recompensa pelo esforço.  

Os alunos ficaram eufóricos! Gostavam de desenhar e a oportunidade era excelente para mostrar o talento de cada um.

Assim decidido, eles começaram a trabalhar na tarefa que receberam. A princípio eram três

alunos: Gilberto, Jaime e Leila. Mais tarde, apareceram Fátima e Rafael.

Gilberto era o mais cotado. Desenhava como ninguém! Talvez exatamente por isso, fez pouco caso dos colegas e resolveu brincar com os amigos, deixando para realizar sua tarefa mais tarde.

Jaime e Leila, apesar de terem talento, gastaram o tempo conversando e rindo, e quando notaram, o tempo havia passado e eles acabaram fazendo os desenhos de qualquer jeito, já quase no final do prazo.

Rafael e Fátima leram o texto, mas como eram inseguros, demoraram a decidir-se pelo que desenhar e, por isso, perderam muito tempo apagando e refazendo os trabalhos, que saíram malfeitos.

Na última hora, Ricardo, aluno de outra turma, passou pela sala onde eles estavam reunidos e, curioso, perguntou à professora:

— O que esses alunos estão fazendo, professora?

Ela explicou. Os olhos de Ricardo brilharam de entusiasmo, mas logo ele ficou triste, pois também gostava de desenhar. A mestra notou a expressão do menino e perguntou:

— Você também gostaria de participar?

— Sim, gosto muito de desenhar, professora!

Ela pensou um pouco, depois considerou:

— Bem. Só falta uma hora para terminar o prazo. Se você quiser tentar!...

— Quero, sim. 

— Pois muito bem, Ricardo. Aqui tem um texto, folhas em branco e os lápis de cor. Pode começar.
 

Ricardo acomodou-se numa das carteiras. Não podendo perder tempo, leu a história e, em seguida, pôs-se a desenhar rapidamente.

Quando terminou o tempo, a professora recolheu todo o material dos alunos, examinando cada uma das ilustrações com cuidado. Em seguida disse:
 

— Muito bem. Agradeço-lhes pelo esforço. Agora, aqui está o que reservei para vocês como prêmio pelo trabalho.
 

E entregou a cada um, começando por Ricardo, uma linda caixa de bombons, decorada com bela fita colorida.

Gilberto, olhando aquilo, ficou enciumado e reclamou:
 

— Professora, mas Ricardo só trabalhou durante a última hora! É justo que receba tanto quanto nós que ficamos aqui o dia inteiro?!...

A mestra olhou para Gilberto e respondeu:

— Combinei com vocês a tarefa a ser realizada e prometi uma recompensa no final, não é? Pois muito bem! Ricardo chegou quase no final do prazo, mas realizou o mesmo trabalho que vocês gastaram o dia todo para fazer. Não posso dar a ele a recompensa que merece? Vocês não estão sendo prejudicados por isso! Aliás, poderiam ter realizado a tarefa pedida e retornado para casa, mas preferiram ficar o dia inteiro gastando o tempo com bobagens!

Os demais trocaram um olhar entre eles, depois se viraram para a professora, surpresos. E ela concluiu:

— E vou lhes dizer mais. Não tive tempo suficiente para analisar o trabalho de cada um. Porém, pelo que vi, os desenhos de Ricardo são os melhores. Talvez eu use no livro as ilustrações dele.

Os alunos baixaram a cabeça, entendendo que a mestra tinha razão. Eles resolveram deixar passar o tempo que tinham à disposição conversando, brincando e rindo, quando poderiam ter realizado o trabalho com mais qualidade, capricho e em menos tempo.

Ricardo estava feliz. Agradeceu à professora e retornou para casa com o seu presente.

Ao ver o filho chegar com o belo embrulho, a mãe perguntou quem lhe dera, e Ricardo contou o que tinha acontecido.

— Ah, entendo! — exclamou a mãe satisfeita — Você hoje, meu filho, foi o trabalhador da última hora de que nos fala Jesus!

— É mesmo, mamãe?

— É verdade, meu filho. O Senhor está procurando trabalhadores de boa vontade para seu serviço. E você provou, hoje, que tem condições de ser um deles: aquele que cumpre seu dever, usando o tempo necessário, e o faz com responsabilidade e amor.

Ricardo ficou sério, pensativo. Depois disse:

— Tem razão, mamãe. Espero, durante a minha vida, ser um trabalhador da última hora, ajudando Jesus a melhorar o mundo. 


                                                                  MEIMEI
 

(Recebida por Célia Xavier de Camargo em Rolândia-PR, aos 18/2/2013.)    



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita